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    Efeito da face de exposição solar nas características sensoriais dos cafés da região das Matas de Minas
    (Embrapa Café, 2019) Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Guedouani, Sammy; Souza, Luiza Monteiro; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos Santos; Cruz, Cosme Damião
    Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da face de exposição solar na qualidade sensorial dos cafés produzidos na Região das Matas de Minas, obter o perfil sensorial para os cafés produzidos nas faces Noruega e Soalheira, além de caracterizar os cafés nestas faces, por meio dos comentários dos provadores. O estudo foi realizado em 27 municípios da região. Foram avaliados cafés coletados em duas faces de exposição solar: Soalheira e Noruega. Foram usadas 324 amostras de grãos cereja descascado, que foram submetidos a análise sensorial, na qual foram analisados oito atributos da bebida: acidez, balanço, bebida limpa, corpo, doçura, percepção geral, retrogosto e sabor e a nota final. As notas foram submetidas a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Os perfis sensoriais foram construídos com as notas médias dos atributos, sendo plotadas em diagramas do tipo radar com escala gráfica única. Para a análise dos comentários foi utilizado o método de análise de conteúdo, utilizando estratégias de análise temática. Para caracterizar os cafés foram criadas categoria e subcategorias, que tiveram a frequência relativa de comentários calculada para as duas faces de exposição solar. A face Soalheira é superior a face Noruega para todos os atributos da bebida e para a nota final. O perfil sensorial dos cafés produzidos na face Soalheira apresenta maior equilíbrio entre as notas dos atributos e as maiores notas. A face Soalheira apresenta maior frequência de comentários para os atributos aroma, corpo, doçura, retrogosto e sabor.
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    Correlações fenotípicas, genéticas e ambientais para qualidade da bebida e dos grãos do cafeeiro arábica
    (Embrapa Café, 2013) Sobreira, Fabrício Moreira; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Pereira, Antonio Alves; Mendonça, Edleyne Rogéria de; Sakiyama, Ney Sussumu
    Considerando que os programas de melhoramento visam obter cultivares aperfeiçoadas para um conjunto de caracteres, é de importância fundamental conhecer a natureza e magnitude das correlações entre esses. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar as correlações fenotípicas, genotípicas e ambientais entre caracteres de qualidade da bebida e dos grãos, e identificar aquelas favoráveis a obtenção de ganhos genéticos para qualidade do café. Foram avaliados 101 genótipos de Coffea arabica, em fase adulta de produção, conservados no Banco Ativo de Germoplasma Coffea spp. da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, em Patrocínio-MG. Em cada acesso foram avaliadas 23 características, 14 relativas a classificação por tamanho, formato e aspecto dos grãos e 9 relativas a qualidade sensorial da bebida. O coeficiente das correlações fenotípicas foi semelhante as correlações genéticas. As principais correlações genéticas ocorreram entre Doçura (rg =0,93) e Escore Total; e entre Sabor e Escore Total (rg = 0,92). Houve correlações ambientais positivas entre o Escore Total e os atributos de Doçura (ra = 0,70) e Sabor (ra = 0,74); e entre os grãos peneira 19 e peneira 18 (ra =0,84), indicando que esses pares são influenciados em igual sentido pelas mesmas causas de variações ambientais. Correlação ambiental negativa ocorreu entre peneira 16 e a peneira 18 (ra =-0,80), indicando que as mesmas diferenças de ambiente atuam em sentido inverso, beneficiando um caráter em detrimento do outro. Para o ambiente e genótipos avaliados: 1) As correlações fenotípicas foram semelhantes as genotípicas, indicando pequeno efeito ambiental. 2) As correlações ambientais, com exceção de algumas citadas, indicam que causas distintas de variações ambientais atuam sobre os caracteres de qualidade sensorial e dos grãos. 3) As características sensoriais Sabor e Doçura apresentam elevada correlação genética com o Escore Total da bebida, podendo ser utilizadas visando ganhos diretos para o melhoramento da qualidade sensorial do café.4) A porcentagem de grãos peneira dezoito apresentou alta correlação genética com a peneira média dos grãos chatos, negativa com a porcentagem de grãos peneira dezesseis e nula para grãos chatos pequenos (peneira quatorze), mocas e fundo, podendo ser utilizada visando ganhos na qualidade dos grãos.