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    Caracterização da fotossíntese em cafezais sombreados nos municípios de Barra do Choça e Vitória da Conquista, Bahia
    (2003) Faria, Gilsandra Oliveira; Matsumoto, Sylvana Naomi; Ribeiro, Miguel Quinteiro; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Moreira, Marialva Alvarenga; Bebé, Felizarda Viana; Pimentel, Carlos André Silva; Santos, Paulo Roberto Pinto; Ferraz, Rita de Cássia Nunes; Ribeiro, Moises Santiago; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A arborização em cafezais tem sido bastante questionada devido à crescente produção de cafés em sistemas de monocultivo a pleno sol. Dentre os aspectos da arborização abordados, a redução de luminosidade e temperaturas supra-ótimas e conservação da umidade do solo são fatores que contribuem para a elevação da taxa de fotossíntese líquida foliar. O presente estudo teve como objetivo a avaliação de parâmetros fotossintéticos em cafezais arborizados com grevíleas, cultivados em condições de campo, num microclima sub-úmido do município de Barra do Choça e de Vitória da Conquista, Bahia. O experimento foi conduzido em um plantio de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho e Amarelo, conduzido em espaçamento de 4,0 m x 1,5 m, mantido em um sistema arborizado com renques de grevíleas. As grevíleas foram distribuídas a cada 40 m entre renques e 4 m entre plantas, na linha. O delineamento utilizado foi de blocos casualisados, com seis repetições, constituídos de quatro tratamentos, os quais foram definidos por distância de quatro metros (T1), oito metros (T2), doze metros (T3) e dezesseis metros (T4) entre as linhas de cafeeiros e um renque de grevíleas. A parcela foi definida por cinco plantas úteis em cada linha e as avaliações realizadas nas três plantas centrais. Da porção mediana dessas plantas, foram selecionadas folhas fisiologicamente maduras (3º. ou 4º. pares de folhas a partir do ápice do ramo), para determinação de características fotossintéticas. A partir de um analisador de gases no infra vermelho (IRGA), LICOR, foram avaliados os seguintes parâmetros: fotossíntese líquida (A), condutância estomática (Gs), Taxa de transpiração (TRANS) e Eficiência de Uso da Água (EUA), O período de estudo iniciou-se em setembro de 2002, num período extremamente quente e seco (índice pluviométrico zero nos sessenta dias precedentes à leitura), sendo realizada a primeira avaliação. Nas duas localidades, não foram observadas diferenças entre os tratamentos para as características relacionadas à fotossíntese, provavelmente devido às condições de elevadas temperaturas e ausência pluviosidade da época de avaliação. Embora diferenças não tenham sido verificadas, houve tendência de maiores valores de A para T1 e T2. Houve comportamento semelhante para taxas de transpiração e condutância estomática, sendo observada tendência de maiores valores para T1 e T4.
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    Caracterização da arborização em cafeeiros de pequenos produtores no município de Barra do Choça - Bahia
    (2003) Moreira, Marialva Alvarenga; Pimentel, Carlos André Silva; Matsumoto, Sylvana Naomi; Cardozo, Ivone G.; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Santos, Paulo Roberto Pinto; Bebé, Felizarda Viana; Ribeiro, Moises Santiago; Ferraz, Rita de Cássia Nunes; Faria, Gilsandra Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O desenvolvimento da cafeicultura no Estado da Bahia durante os últimos anos foi expressivo, contribuindo para a transformação da realidade social, especialmente nos municípios de menor porte. O município de Barra do Choça, se destaca como maior produtor de café do Norte e Nordeste, em grande parte, graças as associações de pequenos produtores. Entretanto, as características edafoclimáticas da região e a utilização de nível tecnológico baixo têm contribuído para baixas produtividades dos cafezais. A arborização, uma prática de manejo antiga e comum em países tropicais, tem sido usada como uma alternativa para minimizar esses efeitos e também, como fonte de renda para o cafeicultor. O presente trabalho foi realizado no período de julho a novembro de 2002, objetivando caracterizar o sistema de arborização em cafezais de pequenos produtores associados no município de Barra do Choça - BA. A metodologia utilizada foi a da realização de minicursos sobre arborização em cafezais para cafeicultores reunidos em associações de pequenos produtores e a aplicação de questionários. Foram aplicados 293 questionários, sendo amostrada área total de 3415,4 ha, dos quais 903,9 ha foi verificado o cultivo de café. As propriedades com área inferior a 10 ha corresponderam a 68,3% sendo que 46,37% da área cultivada com café foi classificada na faixa de 2,1 a 4,0 ha. Foi verificado que em 100% das áreas de cultivo de café avaliadas, utilizava-se a variedade Catuaí, com produtividade média de 10,7 sacos ha -1 . Na maioria dos cafezais, a faixa de idade de 2 a 5 anos foi predominante, entretanto, não houve correlação significativa entre idade e produtividade. Das propriedades avaliadas 88% usavam o sistema de arborização. Observou-se que a bananeira foi a principal espécie utilizada em 88,3% das propriedades, tendo como finalidades o quebra-vento e o incremento da renda familiar. Citada por 80% dos agricultores, a EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola) se destacou como principal meio de difusão de tecnologia para os pequenos cafeicultores no município de Barra do Choça.
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    Avaliação de variedades de café (Coffea arabica L.) no Planalto de Conquista, Estado da Bahia
    (2003) Lopes, Sandro Correia; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Santos, Paulo Roberto Pinto; Moreira, Marialva Alvarenga; Carvalho, Gilberto Santana; Sampaio, Giderval V.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A área cafeeira no Estado da Bahia está distribuída em três regiões: a região do cerrado ou oeste, a região do Atlântico, compreendendo o extremo sul e sul, e a mais tradicional, a região do Planalto envolvendo os Planaltos de Conquista, Jequié e Santa Inês e ainda a Chapada Diamantina, caracterizada pelo clima ameno com altitudes entre 700 e 1.000 m. A microrregião do Planalto de Conquista abrange doze municípios produtores da espécie Coffea arabica L., ocupando cerca de 28.000 ha com 40 milhões de cafeeiros, obtendo produção média de 600 mil sacas /ano. A pouca informação regional disponível quando da introdução, a crescente expansão para novas regiões, e por outro lado, a disponibilidade de germoplasmas, sugerem a necessidade de estudos de adaptação dos principais genótipos de café às condições regionais. Com o objetivo de comparar e identificar variedades e/ou seleções mais adaptadas ao Planalto de Conquista-BA, foram introduzidos materiais promissores, obtidos junto a Institutos de Pesquisa e Universidades com relevantes trabalhos na pesquisa cafeeira. Após identificados quanto ao porte, foram selecionados 21 genótipos para o ensaio de porte alto, sendo 13 de Mundo Novo, 3 de Acaiá (Acaiá IAC 474-19, Acaiá Cerrado UFV 1150, Acaiá IAC 474-4), 4 de Icatu (Icatu Precoce IAC 3282, Icatu Amarelo IAC 2944, Icatu Vermelho IAC 2945, Icatu Vermelho IAC 4045), e a variedade Bourbon Amarelo IAC J20. Para o ensaio de porte baixo foram selecionados 30 genótipos, sendo 11 da variedade Catuaí Vermelho, 13 de Catuaí Amarelo e completam a relação as variedades Obatã IAC 1669- 20, Tupi IAC 1669-33, Topázio MG 1190, Rubi MG 1192, Oeiras MG 6851 e IAPAR 59. As mudas foram produzidas, e avaliadas até os 180 dias, em viveiro do campo experimental da UESB, campus Vitória da Conquista. Os experimentos foram instalados em abril de 2001 na fazenda experimental da EBDA, município de Barra do Choça-BA. Nos dois ensaios utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e quinze plantas por parcela, sendo duas linhas laterais em cada ensaio e as três plantas iniciais e finais de cada linha útil consideradas bordaduras. Nas avaliações feitas em mudas, no viveiro, aos 60 e 120 dias após o plantio, foram observadas diferenças significativas pelo teste de agrupamento de Scott-Knott, para as características número de folhas primárias, número de folhas permanentes, área foliar das folhas primárias, área foliar das folhas permanentes e comprimento do caule. Não sendo encontradas diferenças para diâmetro do caule, comprimento da maior raiz, peso de matéria seca de raiz e peso de matéria seca da parte aérea. Entretanto, as avaliações realizadas aos 180 dias, no momento do plantio em campo, não confirmaram estas observações, demonstrando não haver diferenças significativas entre os tratamentos para todas as características avaliadas. As avaliações do comportamento no campo estão sendo feitas a partir de 90 dias após o plantio, para as características altura da planta, diâmetro do caule a 10 cm de altura do solo, e número de folhas por planta, até o mês de novembro de 2002. A partir do mês de dezembro passou-se a avaliar o diâmetro da copa. Os resultados da análise dos dados do mês de dezembro de 2002, no ensaio de porte alto, permitem observar uma tendência de maior desenvolvimento para Acaiá IAC 474-4, e menor para Icatu Vermelho IAC 2945. No ensaio de porte baixo, não houve diferença para o diâmetro da copa e nem para o diâmetro do caule, enquanto para altura de planta, dois grupos foram estabelecidos, sendo os genótipos Catuaí Vermelho IAC 81 e Tupi IAC 1669-33 os mais baixos, e, Catuaí Amarelo IAC 17 e Catuaí Vermelho IAC 44 os mais altos em seus respectivos grupos.