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    Banco de dados para o zoneamento estadual do café - SP
    (2001) Sarraipa, Ludmila Alexandra dos Santos; Valeriano, Márcio de Morrison; Ortolani, Altino Aldo; Lombardi, Francisco; Moraes, Jener Fernando Leite de; Rossi, Márcio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O cultivo do café apresenta alguns fatores que estão condicionando um declínio da produção e da qualidade da bebida. Dentre esses fatores, merecem destaque os problemas de erosão do solo, mais acentuada nos solos de textura arenosa/média, e a ocorrência de nematóides em parte da área cultivada do Estado de São Paulo. Quando o cultivo está associado ao uso de técnicas adequadas de manejo, como observado nas regiões de Marília, Garça, Média e Alta Mogiana, a produtividade se mantém em bons níveis, tanto que essas regiões são a base da cafeicultura no Estado. Faz-se necessário, entretanto, identificar áreas com potencial para expansão e/ou aumento da produtividade atual. Este trabalho teve como objetivos a identificação e o mapeamento das regiões agroecológicas para a reorganização da cafeicultura no Estado de São Paulo. Está sendo organizado um banco de dados sobre as limitações de solo ao cultivo do café, integrando-se informações sobre fertilidade, profundidade, textura, pedregosidade, etc. Todas as informações estão sendo compiladas em um Sistema de Informação Geográfica (SIG), cujos recursos permitirão o mapeamento das regiões agroecológicas.
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    Clima e qualidade natural de bebida do café arábica no estado de São Paulo
    (2000) Ortolani, Altino Aldo; Cortez, José Guilherme; Pedro, Mário José; Camargo, Marcelo Bento Paes de; Thomaziello, Roberto Antonio; Alfonsi, Rogerio Remo; Sarraipa, Ludmila Alexandra dos Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Conhecendo-se a ação do clima sobre a fenologia e a qualidade natural da bebida do Coffea arabica foi elaborado projeto que estuda essas interações e regionaliza as diferentes ocorrências de tipos de bebida no Estado de São Paulo. Foram consideradas cinco classes de bebida: Mole, Dura adstringente, Dura pouco adstringente, Riada e Rio. A predominância da classe, Mole no nordeste do Estado está condicionada às interações dos fatores térmicos (altitude superior a 800m) e hídricos e à fenologia do cafeeiro. Nesse caso a maturação, colheita e a secagem são coincidentes com temperatura e umidade atmosférica baixas. A classe Dura pouco adstringente é a mais significativa em termos de área geográfica, abrangendo parte do centro, norte e noroeste, com temperaturas mais altas, ciclo fenológico mais curto e baixa umidade atmosférica na colheita, célebres pela tradição dos cafés da Araraquarense e Noroeste. Na escala proposta, a qualidade Rio, predomina em condições naturais de colheita e secagem nas regiões dos vales do Paraíba e do Ribeira.