Biblioteca do Café
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Item Produção de pectinases por bactérias isoladas de frutos de café em vários estágios de secagem, de equipamentos e trabalhadores envolvidos na colheita(2003) Falqueto, Sílvia Altoé; Oliveira, Rogério Lunezzo de; Schwan, Rosane Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA microbiota do frutos de café é composta por fungos filamentosos, fungos leveduriformes e bactérias, sendo que, em alguns trabalhos, estas últimas formam o grupo mais abundante e diverso. Uma possível atuação das bactérias seria na decomposição da mucilagem dos frutos, reduzindo o tempo de secagem dos mesmos e sua possível exposição à contaminação. Foram testadas quanto à capacidade pectinolítica 191 isolados de bactérias provenientes de frutos de café em diferentes fases da secagem ou provenientes de equipamentos e pessoal envolvidos na colheita. Os isolados foram submetidos a dois métodos para detecção da atividade pectinolítica: um para a produção de poligalacturonase e outro para a produção de pectina liase. Ambos baseiam-se na detecção da atividade da enzima pela precipitação do ácido poligalacturônico ou da pectina pela adição de cetrimida após 24 h de crescimento em meio contendo ácido poligalacturônico ("screening" para a poligalacturonase) ou pectina ("screening" para a pectina liase). Nenhum isolado produziu poligalacturonase, mas dezessete isolados produziram pectina liase (8,9% do total). Dos dezessete isolados produtores de pectina liase, quinze pertenceram ao gênero Bacillus, sendo que dez foram identificados como Bacillus licheniformis, um foi identificado como Bacillus pumilus e quatro ainda estão em processo de identificação. Os outros dois isolados são bastonetes não esporulados e estão em processo de identificação. A maior parte dos isolados produtores de pectina liase foi obtida a partir dos frutos com dois dias de secagem (dez isolados), sendo que o restante foi obtido de café recém colhido (dois isolados), com quatro dias de secagem (quatro isolados) ou de equipamentos (peneira, um isolado; derriçadeira costal, um isolado). Apesar de estarem em número reduzido, as bactérias produtoras de pectina liase podem estar atuando na lise da mucilagem, de modo sinergístico com outros grupos microbianos que tenham esta capacidade.Item Incidência de espécies de fungos filamentosos em grãos de café natural armazenados em embalagem de poliestireno e aniagem(2003) Silva, Cristina Ferreira; Schwan, Rosane Freitas; Batista, Luís Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA valorização dos cafés do Brasil inicia-se com o conhecimento de possíveis interferentes na qualidade da bebida, incluindo aqui os microrganismos. Estes já foram isolados e identificados em café desde frutos imaturos no pé até o armazenamento. Dentre os microrganismos pode-se citar a presença de fungos no processamento do café natural. Conduziu-se este trabalho visando-se conhecer as espécies de fungos filamentosos durante o armazenamento em dois diferentes tipos de embalagens. Frutos de café (Coffea arabica L. var. Acaiá) foram processados via seca, beneficiados e armazenados em sacos de aniagem (muito permeável) e poliestireno (pouco permeável) durante 136 dias à 3ºC e UR de 59. Destas amostras, fez-se diluições decimais em meios de cultura sintéticos e isolados de fungos foram identificados, seguindo-se metodologia padrão pré-estabelecidas para cada gênero. Aos 40 dias de armazenamento em embalagem de poliestireno identificou-se 11 isolados sendo: Aspergillus flavus (6 isolados), Penicillium chrysogenum (1), P. citrinum (1), P. corylophilum (1), e P. roquefortii (1). Em sacos de aniagem somente A. flavus foi identificado (1 isolado). Aos 84 dias em sacos de poliestireno identificou-se A. flavus (2), P. brevicompactum (1), P. viridicatum (1), e P. citrinum (1). Em sacos de aniagem detectou-se P. roquefortii (1), P. solitum (1), e P. citrinum (1). Maior diversidade de espécies foram detectadas em grãos em sacos de aniagem aos 132 dias de armazenamento sendo A. flavus (21), A. niger (13), P. citrinum (4), Cladosporium cladosporioides (2), A. dimorphicus (2), A. foetidius (1), Fusarium lateritium (1), P. implicatum (1), P. crustosum (1) e P. waksmanii (1).Opostamente, somente 4 espécies foram detectadas em embalagem de poliestireno: A. flavus (11), A. niger (9), P. citrinum (2) e F. lateritium (1). As diferenças de número de isolados e espécies podem ser reflexos da diferença da umidade dos grãos nestes 2 tipos de embalagens durante o armazenamento.