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    Acurácia e calibração de sonda de capacitância em Latossolo Vermelho cultivado com cafeeiro
    (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2012-02) Silva, Bruno Montoani; Oliveira, Geraldo César de; Serafim, Milson Evaldo; Silva Júnior, João José da; Colombo, Alberto; Lima, José Maria de
    O objetivo deste trabalho foi determinar a acurácia da sonda de multisensores de capacitância "Delta‐T Profile probe PR2/6", na avaliação do conteúdo de água do solo com uso de calibrações padrão do fabricante, realizar a calibração para condições específicas de locais e profundidades de amostragem do solo e obter coeficientes de calibração para medições acuradas em tempo real. Em janeiro de 2010, foram coletadas amostras de solo com estrutura preservada a diferentes profundidades, nas linhas de plantio do cafeeiro e nas entrelinhas. As análises foram realizadas em laboratório, com o sensor ML2x Theta probe. Após a obtenção das leituras do sensor, o teor de água foi determinado por meio do método gravimétrico. Foram utilizadas amostras de Latossolo Vermelho distrófico muito argiloso. As calibrações padrão do fabricante (mineral e orgânica) não não se mostraram adequadas para emprego nas condições de manejo (locais e profundidades de amostragem) avaliadas. Na impossibilidade de averiguar a acurácia obtida pelo método recomendado pelo fabricante, o uso de ajustes de regressão linear ou da ferramenta Solver mostrou-se útil no processo de calibração. São necessárias apenas duas equações de calibração para avaliação do teor de água das situações contrastantes de manejo.
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    Dinâmica espaço-temporal da água no solo cultivado com cafeeiro nas condições climáticas da região do Alto São Francisco (MG)
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-17) Silva, Bruno Montoani; Oliveira, Geraldo Cesar de
    No contexto da conjuntura de recursos hídricos cada vez mais escassos para fins de irrigação da cafeicultura na região do cerrado brasileiro, faz-se necessário investigar estratégias que visem o melhor aproveitamento da água armazenada no solo proveniente de chuvas, objetivando maior eficiência de seu uso. Nos últimos anos, surgiu na região do Alto São Francisco um sistema de manejo dos solos sob cafeicultura de sequeiro, cuja estratégia para mitigação do déficit hídrico na época seca é o condicionamento deste solo, objetivando maior exploração pelas raízes das plantas, o que propiciaria a utilização da água armazenada em profundidade. No entanto, as observações existentes sobre o sistema são empíricas, justificando estudos mais aprofundados sobre a distribuição hídrica no perfil destes solos. Assim, objetivou-se neste trabalho estudar a dinâmica espaço-temporal do conteúdo de água armazenado no solo, sob cafeicultura em sistema de manejo diferenciado. Inicialmente foi avaliada a acurácia das medidas de umidade, em sequencia, foi proposta a calibração para uma sonda de multi-sensores de capacitância para distintas camadas do solo que provavelmente sofrem maior interferência do manejo, e, na confiança de uso de dados consistentes de umidade de solo, foi realizado um monitoramento contínuo, num mesmo local e no perfil do solo. Como resultado foi gerada uma superfície contínua profundidade x tempo, que permitiu inferências sobre camada do solo em que houve maior atividade de raízes extraindo água,correlacionado com o manejo do solo adotado. Houve água potencialmente utilizável pelas plantas em profundidade, sinalizando sua possível contribuição para diminuição do estresse hídrico às plantas devido ao período seco marcante e veranicos.
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    Disponibilidade de água no solo : métodos de estimativa e implicações de manejo em cafeeiros na região do cerrado
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-11-06) Silva, Bruno Montoani; Oliveira, Geraldo César de
    A capacidade do solo em suprir água às plantas (CAD) pode ser melhorada com o manejo adequado. Avanço no conceito de CAD leva em consideração as possíveis restrições de aeração e/ou resistência mecânica no solo às plantas, por meio do intervalo hídrico ótimo (IHO). Com a pretensão de melhorar a metodologia do IHO, é proposto um limite inferior de umidade no solo de maior interesse para as plantas cultivadas baseado no conceito de umidade critica (θ*). Os objetivos foram: (1) Verificar critérios e métodos de estimativa para a capacidade de campo (CC) e do ponto de murcha permanente (PMP) e implicações na CAD em um Latossolo Vermelho muito argiloso oxídico; (2) Introduzir no cálculo do IHO o emprego da θ* como limite inferior em substituição ao PMP; (3) Avaliar três sistemas de manejo utilizados na cafeicultura de Minas Gerais [a. Sistema Convencional modificado, com sulco de plantio de 0,60 m de profundidade corrigido quimicamente (CV-0); b. Sistema Conservacionista utilizando Brachiaria decumbens na entrelinha do cafeeiro, sulco de 0,60 m de profundidade corrigido e gesso adicional na superfície do solo na linha de cultivo do café na dosagem de 7 Mg ha -1 (G-7) e c. Sistema Conservacionista diferindo do anterior pela dose de gesso adicional, de 28 Mg ha -1 (G-28)], quanto ao potencial de alteração da qualidade físico-hídrica do solo; (4) Monitorar θ e verificar a disponibilidade para o cafeeiro até 1 m, e, verificar θ na entrelinha. Verificou-se que CC determinada no ponto de inflexão da curva de retenção de água apresentou maior θ, e que o modelo utilizado interfere no resultado. Com uso do psicrômetro, o PMP se deu em menores θ em relação à câmara de Richards, elucidando que a CAD é influenciada marcantemente pelos métodos empregados. IHO foi sempre maior do que zero, indicando boa qualidade física do solo, independente do manejo, e o estresse hídrico foi o fator limitante às plantas. A adoção de θ* no IHO promoveu uma redução média de 11,3% no cálculo da água disponível. IHO foi maior no G-28 para 0,15-0,20 m e 0,65-0,70 m. Na entrelinha o uso da braquiária resultou maior IHO. Em todos os manejos θ ficou abaixo da θ* em 0,20 m e 0,60 m. A 1,00 m ocorreu maior valor de θ no manejo CV-0, coincidindo com o menor desenvolvimento radicular do cafeeiro. Independente do manejo adotado o potencial hídrico foliar atingiu -1,16 MPa no mês de agosto de 2010, porém sem potencial de reduzir a produtividade. Os manejos mostraram comportamento diferenciado quanto à produtividade nas safras avaliadas, em 2011 houve maior produtividade em CV-0, mas, em 2012, foi maior para G-7 e G-28.