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Item Distribuição espacial do sistema radicular do cafeeiro fertirrigado por gotejamento em Campinas(Instituto Agronômico (IAC), 2006-10) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de MatosEste estudo teve como objetivo avaliar o efeito da fertirrigação por gotejamento, utilizando-se emissores com diferentes espaçamentos (0,50 ou 0,80 m) e profundidades de instalação (superficial, 0,10 e 0,20 m), na distribuição espacial do sistema radicular do cafeeiro. Observaram-se no cafeeiro irrigado e adubado de forma convencional diferentes condições de desenvolvimento radicular, variando conforme os tratamentos impostos. Para as plantas irrigadas por tubogotejadores com emissores espaçados a cada 0,50 m, a profundidade radicular efetiva foi menor (média de 0,63 m) do que a observada para as plantas irrigadas por emissores posicionados a cada 0,80 m (média de 0,70 m). No manejo nutricional por fertirrigação observou-se menor desigualdade na profundidade radicular efetiva entre os tratamentos, bem como, em um aumento médio de 51,1% de densidade de raízes. Houve tendência de manutenção do volume radicular na região próxima aos emissores, enquanto nos pontos mais distantes do desenvolvimento do bulbo úmido, o crescimento radicular foi de 77%. A irrigação das plantas por tubo gotejadores enterrados a 0,10 m de profundidade proporcionou maior desenvolvimento radicular em resposta à fertirrigação.Item Influência de déficits hídricos controlados na uniformização do florescimento e produção do cafeeiro em três diferentes condições edafoclimáticas do estado de São Paulo(Instituto Agronômico (IAC), 2009-04) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emilio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de MattosO objetivo foi avaliar a influência de déficits hídricos controlados no florescimento e na produção de cafeeiro Arábica (Coffea arabica L. cv. Obatã enxertados sobre C. canephora cv. Apoatã) em três diferentes condições edafoclimáticas do Estado de São Paulo. As plantas, com idade inicial de 2,5 anos foram cultivadas em espaçamento 2,5 x 1,0 m, no período de julho de 2001 a maio de 2002, nas localidades paulistas de Adamantina, Mococa e Campinas, sob as seguintes condições de manejo de água: não-irrigado (NI), irrigado continuamente (IC) e irrigados com suspensão da irrigação por 30 dias em julho (I30) e 60 dias em julho e agosto (I60). Independentemente da localidade, nos três tratamentos irrigados (IC, I30 e I60) houve maior produção de cafés por planta em relação às plantas não irrigadas (NI), sendo as maiores diferenças significativas observadas em Mococa. O tratamento I60 favoreceu a obtenção de déficits hídricos da ordem de -1,1 MPa em Adamantina, -1,6 MPa em Mococa e -1,2 MPa em Campinas, os quais foram mais efetivos na sincronização das floradas do cafeeiro aliando uniformidade com alta produção. O maior número de floradas e a baixa uniformidade de produção das plantas irrigadas continuamente (IC) confirmam a necessidade de um período de seca na sincronização do florescimento. Os baixos valores de potencial da água (Ψwa) nas folhas (-2,5 a -2,8 MPa) das plantas não irrigadas (NI) reduziram significativamente o número de flores, se comparadas às plantas irrigadas, com reflexos na produção final, indicando a necessidade de irrigação para assegurar boa iniciação floral.Item Efeito da profundidade e espaçamento de instalação de gotejadores no potencial hídrico das folhas de cafeeiro em solo argiloso(Editora UFLA, 2009-07) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de Matos; Silva, Emerson Alves daObjetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho de diferentes configurações de instalação de gotejadores, monitorando-se o potencial de água em cafeeiros (Coffeea arabica L.). Foram implementados 6 tratamentos de irrigação por gotejamento, combinando dois espaçamentos entre emissores, de 0,50 e de 0,80 m, sendo os tubo gotejadores instalados na superfície do solo (0) e na subsuperfície, a 0,10 e a 0,20 m de profundidade, respectivamente T1 (50 0), T2 (50-10), T3 (50 20), T4 (80 0), T5 (80 10) e T6 (80 20). Para medição do potencial hídrico foliar na alvorada e ao longo de dias selecionados, foi utilizada bomba de Scholander. Pelos resultados, verificou-se que os tratamentos com gotejadores na superfície resultam em menor potencial hídrico foliar no período da antemanhã. Notou-se que o tratamento que proporcionou maior potencial hídrico foliar ao cafeeiro foi o T2. Nos tratamentos T4, T5 e T6, que tinham maior espaçamento entre emissores, foi observado maior estresse hídrico que os demais, especialmente no período de suspensão das irrigações (25/6 a 14/9).Item Variação sazonal do potencial da água nas folhas de três cultivares de cafeeiros em Mococa(2007) Kobayashi, Emilio Seigui; Sakai, Emilio; Silva, Emerson Alves da; Arruda, Flavio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de Matos; Silveira, Jane Maria de Carvalho; Souza, Paulo Sergio de; Embrapa - CaféVários episódios fenológicos e de desenvolvimento do cafeeiro são afetados pelo regime de chuvas e disponibilidade de água, que pode ser quantificado e monitorado pelo potencial da água na planta. Avaliações do potencial da água nas plantas na antemanhã (Yam) de Coffea arábica L. foram realizadas de agosto de 2005 a julho de 2006 com os cultivares Mundo Novo (MN), Obatã (OB) e Ouro-Verde (OV) em Mococa-SP. Os dados de Mundo Novo (MN), Obatã (OB) e Ouro-Verde (OV) na folha variaram em função da quantidade de água no solo, com oscilações decorrentes da precipitação sazonal. Os valores de Yam foram de -1,29; -1,60 e -1,68 MPa nos meses de estiagem, e -0,06; -0,07 e -0,07 MPa nos meses de maiores precipitações, para MN, OB e OV, respectivamente. Os resultados obtidos caracterizam o estado da água na planta ao longo do ano e em cada fase da sazonalidade das chuvas. O período de maior estresse hídrico coincidiu com a fase de indução e maturação das gemas florais e o de maiores volumes de precipitações com o de granação e inicio da maturação dos frutos.Item Profundidade efetiva do cafeeiro irrigado e fertirrigado por gotejamento superficial e subsuperficial(2005) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flavio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de Matos; Embrapa - CaféA irrigação por gotejamento tem obtido grande aplicabilidade à cultura do café, trazendo aumento na produção e possibilitando o emprego da fertirrigação. Contudo, a característica de formação de bulbos úmidos gera grande variabilidade na distribuição de água e nutrientes em profundidade no solo. Conforme a configuração do gotejamento empregado, a variabilidade da presença da água no solo pode recair em diferenças na distribuição do sistema radicular do cafeeiro. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a distribuição radicular do cafeeiro irrigado e fertirrigado sob diferentes espaçamentos entre emissores (50 e 80 cm) e sob três profundidades de instalação (0, 10 e 20cm de profundidade). Notou-se que o cafeeiro irrigado apresentou maior variabilidade na distribuição de raízes no solo em função do espaçamento entre emissores. Isso ocorreu possivelmente pelo fato de a ascensão da capilaridade da água no bulbo dificultar o movimento descendente de nutrientes aplicados na superfície do solo, e de forma diferente conforme o espaçamento entre emissores. Quando fertirrigado, a diferença na profundidade efetiva atribuída à distância entre emissores foi reduzida. Esse resultado estaria relacionado à presença de água e nutrientes também nas camadas inferiores do bulbo úmido.Item Potencial da água na folha de cafeeiro irrigado por diferentes configurações de gotejamento superficial e subsuperficial(2005) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flavio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de Matos; Embrapa - CaféO gotejamento tem grande interesse na cafeicultura devido a possibilidade de aumento da produção e emprego da fertirrigação. A característica de formação de bulbos úmidos no solo pelos tubogotejadores implica em variável distribuição de água e nutrientes no solo, com reflexos no crescimento e distribuição de raízes, com efeito no suprimento de água à cultura. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar ao longo do ano, ao alvorecer e ao meio dia, o potencial da água da folha do cafeeiro irrigado sob diferentes espaçamentos entre emissores, 50 e 80 cm, e sob três profundidades de instalação, 0, 10 e 20cm de profundidade. Notou-se que os tratamentos com tubogotejadores instalados mais superficialmente eram os que apresentavam as menores médias do potencial da água na folha, na antemanhã, -0,45 e -0,48 MPa, respectivamente para os tratamentos 50 - 0 cm e 80-20 cm, e no meio dia -2,27 e -2,22 MPa, respectivamente para 50 - 0 cm e 80 - 0 cm. Possivelmente este fato está relacionado a maior área molhada que permite maior evaporação direta da água do solo. Os melhores resultados de hidratação da planta foram obtidos com os tratamentos 50 - 10 cm e 80 - 20 cm.Item Variações na produtividade de cafeeiros em resposta a irrigação de subsuperfície na região de Campinas, SP(2003) Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Silva, Emerson Alves da; Arruda, Flávio Bussmeyer; Brunini, Orivaldo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDe forma a aumentar a produtividade e qualidade de seu produto, a cafeicultura brasileira, nos seus diversos segmentos vem incorporando metodologias e tecnologias dentre as quais incluem a irrigação. E a despeito dos vários sistemas disponíveis, a irrigação localizada por gotejamento tem sido amplamente difundida na cafeicultura, devido entre outras, possibilitar variabilidade de manejo, na qual destaca-se o enterrio das linhas de tubo gotejadores a pequenas profundidades, a chamada irrigação de subsuperfície. Nesse sentido, pesquisas foram realizadas no Centro Experimental de Campinas do Instituto Agronômico (IAC), objetivando avaliar as variações na produtividade de cafeeiros arábica (Coffea arabica cv. Obatã 1669-20 enxertadas sobre Apoatã) em resposta ao posicionamento dos tubos gotejadores. O delineamento experimental foi o de Blocos ao acaso e constituiu-se de 6 tratamentos (T) com 3 níveis de enterrio do tubo gotejador, 0 (Superficial), 10 e 20 cm de profundidade e duas distâncias, 50 e 80 cm entre gotejadores, ficando, 50 x 0 (T1), 50 x 10 (T2), 50 x 20 (T3), 80 x 0 (T4), 80 x 10 (T5) e 80 x 20 (T6). A vazão de cada gotejador do tubo segundo as características técnicas do fabricante era de 2,3 l/h e autocompensante. As irrigações foram realizadas diariamente e calculadas para atender a demanda da cultura. Os resultados foram obtidos durante as safras de 2000/01 e 2001/02 e expressos em kg/ha. de café em coco. De modo geral, observou-se superioridade de produção nas plantas submetidas aos tratamentos T1 e T4 em relação aos demais, em ambas as safras, e que, com 10 e 20 cm de profundidade, independentemente da distância entre gotejadores, ocorreram perdas da ordem de 30-40 e 10 a 17% nas 1ª e 2ª safras respectivamente. Então, de acordo com os dados obtidos, pode-se concluir que as perdas na produtividade do cafeeiro estiveram associadas ao enterrio do tubo gotejador e não à distância entre gotejadores, sugerindo que a irrigação por gotejamento no cafeeiro em Campinas, deve ser manejada superficialmente.Item Efeito da irrigação e temperatura na produção e peneira média do café Obatã em duas regiões do estado de São Paulo(2003) Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Gallo, Paulo Boller; Cavichioli, José Carlos; Paulo, Edison Martins; Brunini, Orivaldo; Pires, Regina Célia de Matos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA experimentação foi conduzida em Adamantina e Mococa, regiões produtoras de café no Estado de São Paulo. O objetivo do trabalho foi de avaliar o efeito de níveis de irrigação na produtividade do cafeeiro. O delineamento adotado foi o de blocos ao acaso com seis intervalos entre irrigações e quatro repetições em Mococa e de cinco intervalos e seis repetições em Adamantina. A cultivar utilizada foi Obatã enxertado sobre Apoatã e cultivado num espaçamento de 2,5 x 1,0 m. O zoneamento climatológico apresenta essas duas regiões como isentas de défices hídricos, no entanto, na última década, verificou-se uma freqüência anormal de veranicos e distribuição irregular de chuvas nas fases críticas do florescimento ao enchimento de grãos, levando a diminuição ou mesmo a frustrações de safras O manejo da irrigação, após períodos de sucessivos défices, mostrou que o cafeeiro é tolerante a secas moderadas, porém quando estes ocorrem na fase reprodutiva e em maior intensidade, esse mecanismo de tolerância à seca não é suficiente para garantia de produção. A produtividade foi de 1458, 1565, 1517, 1653, 1550 e 1615 kg.ha-1, na safra colhida em 2001 e de 662, 4317, 4434, 4278 4032 e 3193 kg.ha-1, em 2002, respectivamente para os tratamentos sem irrigação, irrigação diária, irrigações a cada dois, quatro, oito e dezesseis dias em Mococa e de 1362, 1190, 1134, 1389 e 1360 kg.ha -1 , em 2001 e de 3323, 3284, 3627, 3800 e 3216 kg.ha -1 , em 2002, respectivamente para os tratamentos com irrigações a intervalos de 1, 2, 4, 8 e 16 dias em Adamantina. O rendimento no benefício do café foi maior em Mococa, ficando na faixa de 47 a 48% nos tratamentos irrigados a intervalos de até quatro dias, mas inferior ao desejável 50%. Outros tratamentos tiveram rendimentos de 46, 44 e 43% nos irrigados a cada oito e dezesseis dias e no sem irrigação, respectivamente. O tamanho da semente, um dos parâmetros que determina a qualidade do café, foi significativamente influenciado pelo clima, provavelmente a temperatura média do ambiente e menos pelo regime hídrico. Enquanto que em Mococa, região de clima mais ameno, a peneira média na safra de 2002, em todos os tratamentos irrigados, girou em torno da 17, em Adamantina esse valor foi de apenas 16. Irrigações efetuadas a intervalos de até oito dias numa lâmina equivalente a evapotranspiração do período foram suficientes para a obtenção de alta produtividade.Item Efeitos do nitrogênio e do défice hídrico sobre as trocas gasosas, composição isotópica do carbono e emissão de fluorescência em Coffea canephora(2000) DaMatta, Fábio Murilo; Loos, Rodolfo Araújo; Ducatti, Carlos; Silva, Emerson Alves da; Loureiro, Marcelo Ehlers; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs experimentos foram conduzidos em casa de vegetação com o clone EMCAPER 99 (C.canephora), cultivados em vasos com 18 L de solo. As plantas foram submetidas a três níveis de nitrogênio (N) e dois regimes hídricos (irrigação diária e irrigação a cada quatro dias, durante um mês). Nos cafeeiros irrigados, a taxa de assimilação de carbono (A), mas não a condutância estmática (gs) ou a taxa de transpiração (E), correlacionou-se com o teor de N foliar. As plantas sob deficiência hídrica exibiram decréscimos em A de 66% a 80%, enquanto gs decresceu quase à metade e E, cerca de 33%, independentemente dos níveis de N. A composição isotópica do carbono (13 dC), determinada em folhas expandidas, permaneceu inalterada, na medida em que as plantas foram desidratadas, apesar de ser menor nas plantas deficientes em N. Por outro lado, 13 dC aumentou em extensão semelhante nas folhas em expansão de plantas sob deficiência hídrica, sem efeitos dos níveis de N aplicados. Em geral, 13dC e o teor de N foliar foram correlacionados, sugerindo maior eficiência do uso da água em plantas bem supridas com N. Aparentemente, N pode acarretar alterações na eficiência do uso da água, quer em plantas irrigadas quer nas sob estresse hídrico, via ajustes em A, mas com pouco ou nenhum efeito sobre o comportamento estomático.