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Resultados da Pesquisa

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    Qualidade do café colhido por diferentes sistemas em três épocas
    (2003) Carvalho, Cassio de; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Silva, Fábio Moreira da; Silva, Virgilio Anastacio da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho foi realizado, com o objetivo de avaliar a qualidade do café colhido em três épocas e seis diferentes sistemas de colheita. Foram avaliados os seguintes sistemas de colheita: a) derriça manual no pano com recolhimento e abanação manuais; b) derriça manual no chão com recolhimento e abanação manuais; c) derriça mecanizada no pano com derriçadora portátil, com recolhimento e abanação manuais; d) derriça mecanizada no chão com derriçadora portátil, com recolhimento e abanação manuais; e) derriça mecanizada no chão com derriçadora portátil, com recolhimento e abanação mecanizados e f) derriça mecanizada com derriçadora automotriz. A época da colheita foi caracterizada em função da porcentagem de frutos verdes (época I co cerca de 20% de frutos verdes; época II com menos de 5% de frutos verdes e época III com menos de 2% de frutos verdes). O café foi levado diretamente para a secagem no terreiro até 11% (b.u.) de teor de água. Após a secagem, o café foi beneficiado e amostras foram retiradas para as seguintes análises: condutividade elétrica, lixiviação de potássio, número de defeitos e prova de xícara. Tanto o valor da condutividade elétrica como o valor da lixiviação de potássio foi significativamente (P<0,01) maior na época III do que nas épocas I e II. Estes resultados foram observados devido ao maior tempo de permanência dos frutos na planta permitindo, assim, a ocorrência de diversos fatores que provocam a deterioração do café. Quanto a defeitos, ocorreu diferença na classificação em função dos diferentes sistemas na época I. Porém não foi possível estabelecer uma relação clara entre o número de defeitos, o sistema de colheita e época de colheita. Da mesma forma, não foram encontradas relações diretas entre os números de defeitos com a qualidade da bebida pela prova de xícara. Observou-se na época III que além de ocorrem mais defeitos ardidos, ocorreu também menor porcentagem de defeitos verdes em relação às épocas I e II. Observou-se, a partir da prova de xícara, que ocorreram diferenças na qualidade dos cafés colhidos pelos diferentes sistemas e épocas de colheita. Porém, não foi possível estabelecer uma relação clara entre a qualidade da bebida, sistema e a época de colheita do café. Pode-se dizer que todo café apresentou boa bebida, pois, não foi detectada nenhuma bebida rio ou riada. Isto pode ter sido causado pelas condições climáticas favoráveis durante todo o período de colheita. Em anos desfavoráveis, é provável que ocorram diferenças na qualidade do café em função do sistema de colheita em diferentes épocas.
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    Influência de sistemas de colheita na qualidade do café cereja/verde, bóia e mistura
    (2003) Carvalho, Cassio de; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Silva, Fábio Moreira da; Silva, Virgilio Anastacio da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade em função de diferentes sistemas de colheita e diferentes tipos de café. Em uma lavoura da cultivar Acaiá Cerrado foram sorteadas, ao acaso, dezoito parcelas com trinta metros de comprimento. A colheita foi realizada quando a lavoura apresentava cerca de 20% de frutos verdes. Foram estudados seis diferentes sistemas de colheita: a) derriça manual no pano com recolhimento e abanação manuais; b) derriça manual no chão com recolhimento e abanação manuais; c) derriça mecanizada no pano com derriçadora portátil, com recolhimento e abanação manuais; d) derriça mecanizada no chão com derriçadora portátil, com recolhimento e abanação manuais; e) derriça mecanizada no chão com derriçadora portátil, com recolhimento e abanação mecanizados e f) derriça mecanizada com derriçadora automotriz. Um terço do café derriçado de cada parcela foi levado diretamente para o terreiro de secagem, mantendo a mistura de frutos provenientes da lavoura. O restante do café foi lavado, separando-se os frutos em cereja/ verde e bóia. O café permaneceu no terreiro até 11% (b.u.) de teor de água. Após a secagem, o café foi beneficiado e amostras foram retiradas para as seguintes análises: porcentagem de frutos verdes, condutividade elétrica, lixiviação de potássio e prova de xícara. Os sistemas mecanizados derriçaram uma porcentagem de frutos verdes significativamente (P<0,01) menor que o sistema manual, indicando que, no início da safra, os sistemas mecanizados podem fazer uma colheita seletiva. Não foram observadas diferenças significativas entre as médias de condutividade elétrica e lixiviação de potássio, em função do sistema de colheita. Além disso, não foi possível distinguir, a partir da prova de xícara, diferenças na qualidade do café em função do sistema de colheita, ocorrendo em todas as amostras analisadas bebidas classificadas como dura, apenas mole e mole. Os resultados sugerem que a operação de colheita pode beneficiar a qualidade do café desde que ocorra uma maior seletividade derriçando preferencialmente frutos cereja.
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    Levantamento dos mapas de produtividade na lavoura cafeeira para a aplicação da agricultura de precisão
    (2003) Silva, Fábio Moreira da; Fim, E.; Castro, Pedro; Machado, Rodrigo Villela; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A necessidade de produção de alimentos para uma população em crescimento sem degradar o meio ambiente, requer conhecimentos gradativamente mais profundos das variáveis que envolvem o sistema de produção. Neste sentido a agricultura de precisão é uma ferramenta de grande potencialidade, a fim de racionalizar o uso de insumos e energia, reduzindo a poluição ambiental, cujo objetivo é aumentar a eficiência do processo produtivo, com base no manejo diferenciado das áreas cultivadas. Dentre os trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelo Setor de Máquinas e Mecanização Agrícola do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras, a "Mecanização da Colheita do Café", figura como um dos seus principais temas de estudos, sendo que a aplicação da agricultura de precisão esta vinculada às operações mecanizadas. Desta forma este projeto de pesquisa teve por objetivo levantar os mapas de produtividade da lavoura cafeeira e dos atributos do solo, dando subsídios à futura implantação da agricultura de precisão na lavoura cafeeira, com manejo mecanizado e racional. O projeto foi desenvolvido em Lavras - MG, em área de 5 ha de lavoura da variedade Mundo Novo, plantada no espaçamento de 4x1 metros. Na área experimental foram demarcadas diferentes grades amostrais com módulos de 25x25, 50x50 e 75x75. O georreferenciamento dos pontos das grades amostrais, foram feitos utilizando-se o GPS TRIMBLE 4600 LS, juntamente com a Estação Total Leica TC600, com base de correção em cota e coordenadas conhecida do campus da Universidade Federal de Lavras. Na safra de 2001, foram levantados os dados de produtividade das plantas, sendo considerado a produção média das quatro plantas em torno dos pontos amostrais. Foram retiradas 204 amostras de solo de toda área experimental em torno dos pontos amostrais para a análise de fertilidade. Com os resultados da produtividade e dos índices de fertilidade do solo foram determinados os mapas de produtividade e de fertilidade do solo da área experimental, utilizando-se os programas VARIOWIN 2.2 para o ajuste do modelo matemático, utilizando-se de técnicas da geoestatística e SURFER 6.1, para a confecção dos mapas, utilizando-se a krigagem como interpolador não tendencioso. Foram feitos os semivariogramas dos mapas de produtividade e fósforo. O modelo matemático que mais se adequou aos dados foi o exponencial, onde se observou para a variável produtividade, o alcance de dependência espacial de 4,4 metros e para a variável fósforo, de 15,4 metros. Para a variável produtividade o grau de dependência de 4,4 metros é coerente uma vez que facilmente se observa na lavora plantas de elevada produção ao lado de planta de baixa ou sem qualquer produção. O mapa de produtividade demonstrou a variabilidade espacial da produção que variou de 0,0 a 12,0 litros por planta em área de apenas 6,18 ha, sendo que os teores de fósforo variaram na mesma área de 0,9 a 110mg/dm 3 , o que demonstra a grande variabilidade para uma área que sempre foi tratada de forma homogenia. Estes resultados preliminares sugerem que o emprego das técnicas de agricultura de precisão na lavoura cafeeira pode levar a um aumento de produtividade, com melhor racionalização dos insumos aplicados na cultura, com diminuição de custos, aumento de lucratividade e preservação do meio ambiente.