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    Estudo dos sistemas de produção e da capacidade de agregação de valor dos produtores de café do planalto da Conquista-BA
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Maíra Ferraz de Oliveira; Conceição Júnior, Valdemiro
    O principal objetivo deste trabalho é realizar uma análise comparativa entre a gestão das propriedades de café do Planalto de Conquista, Bahia, que possa contribuir para uma gestão ambientalmente mais equilibrada e socialmente justa da produção cafeeira, com vistas à verificação de sua efetiva capacidade de agregar valor ao produto na etapa da comercialização. A metodologia utilizada foi a Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários que consiste na elaboração de diagnósticos com a finalidade de propor diretrizes para o desenvolvimento rural local. Foram aplicados 44 (quarenta e quatro) questionários em visitas realizadas a cinco municípios do Planalto da Conquista, a saber, Barra do Choça, Encruzilhada, Planalto, Poções e Vitória da Conquista. Como principais resultados observou-se que os sistemas de produção empresariais tem maior capacidade de agregar valor ao café nas etapas de pós-colheita e comercialização, porém, pelo alto nível de especialização (ou simplificação do ponto de vista da biodiversidade) e pela grande tendência à mecanização de todas as etapas do processo produtivo, conforme se observou na análise, uma gestão comprometida com a ampliação do estoque ecológico anteriormente degradado e redução das desigualdades sociais no âmbito da produção cafeeira, para este segmento, fica seriamente comprometida. Por outro lado, a promoção de ações voltadas para a capacitação dos produtores familiares descapitalizados e ineficientes, acompanhada de um planejamento adequado, viabilizando o acesso a crédito para implantação de uma infraestrutura mínima de processamento adaptada para a cafeicultura familiar, bem como, com o treinamento financeiro e gerencial compatíveis com projetos específicos para cada região, torna-se plenamente viável aos empreendimentos familiares ampliarem seus rendimentos através da melhoria da qualidade do produto e, consequente, agregação de valor ao produto no momento da comercialização acompanhada de uma manutenção e ampliação da biodiversidade e consequente recuperação ecológica dos sistemas bem como da reprodução do seu tecido social nas comunidades rurais envolvidas.
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    Estudo dos sistemas de produção e da capacidade de agregação de valor dos produtores de café do planalto de Vitória da Conquista-BA
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Maíra Ferraz de Oliveira; Conceição Júnior, Valdemiro
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    Limites e possibilidades da cafeicultura familiar em Barra do Choça, Bahia: uma análise sob a perspectiva sócioambiental
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Maíra Ferraz de Oliveira; Ribeiro, Thiago Costa Brito
    Este trabalho tem o objetivo de refletir acerca da atual situação dos agricultores familiares de Barra do Choça, Bahia, que produzem café, analisando o sistema produtivo que predomina entre estes. A fundamentação teórica da pesquisa inclui as concepções dos principais autores que discutem o contexto brasileiro, Silva (1997) e Abramovay (2007). Foram realizadas análises sobre a evolução do setor cafeeiro no país e as consequentes transformações que ocorreram no meio rural brasileiro. Além da pesquisa bibliográfica que viabilizou o desenvolvimento da fundamentação teórica, foram utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística sobre a região de Barra do Choça, dados de pesquisas desenvolvidas pela prefeitura do município e os resultados dos questionários aplicados entre os cafeicultores familiares. Dentre os principais resultados, observou-se que os produtores familiares têm acesso a políticas de incentivo para a sua produção, contudo ainda encontram dificuldades na área de comercialização, impedindo melhores retornos financeiros. Os principais motivos que promovem a permanência destes agricultores no campo são a diversificação da produção e o desenvolvimento de outras atividades, não agrícolas, o que caracteriza a ocorrência do fenômeno da pluriatividade. Com isso infere-se que o agricultor familiar permanece no campo, não por falta de emprego ou pela exigência de mão-de-obra qualificada em outras ocupações, mas pela ocorrência de novas oportunidades de ocupação no espaço rural e em seu entorno, através de incentivos governamentais que auxiliam no processo produtivo e pelo conhecimento que já têm na produção agrícola que desenvolvem.