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    Resistência à ferrugem do cafeeiro de progênies de híbridos de Catuaí e Mundo Novo com o híbrido de Timor
    (2000) Silva, Marcelo Barreto; Zambolim, Laércio; Pereira, Antônio Alves; Sakiyama, Ney Sussumu; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Estudou-se a resistência vertical (RV) em 53 híbridos de Catuaí e Mundo Novo com o Híbrido de Timor inoculando-se mudas de café com a raça II de Hemileia vastatrix Berk. et Br. Dos 53 materiais testadas mais de 50 % apresentaram RV, isto é não segregaram para suscetibilidade. Os materiais que segregaram para suscetibilidade, foram submetidos a análise para resistência horizontal avaliando-se o período de incubação (PI), o período latente (PL), a intensidade de esporulação (IE) e o número de lesões (NL). O PI foi muito variável para os diversos materiais estudados ( 23 dias para a UFV 6970, e 41 dias para a UFV 6862). A maioria dos materiais estudados apresentaram índice de esporulação igual a 4 (poucos esporos nas lesões), o que demonstra que tais materiais apresentam resistência horizontal. Em conclusão, a maioria dos materiais estudados apresentaram RV; àqueles que segregaram, a maioria apresentou RH à ferrugem do cafeeiro.
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    Progresso da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. & Br.) do cafeeiro (Coffea arábica L.) em diferentes altitudes
    (2000) Garçon, Clévio Lindolfo Pereira; Zambolim, Laércio; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; Costa, Helcio; Silva, Marcelo Barreto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve por objetivo estudar a influência da altitude no progresso da ferrugem do cafeeiro. Para tal, foram escolhidas lavouras em 1998 com alta carga pendente de frutos, pertencente ao cultivar Catuaí Vermelho, no espaçamento de 2,8 m x 0,7 m, na região da Zona da Mata de Minas Gerais. As lavouras situaram nas altitudes variando de 600 m a 1275 m. Em cada altitude foram marcadas cinco lotes de plantas onde retiraram-se folhas do terço inferior mensalmente para determinação da incidência e severidade da ferrugem do cafeeiro. Observando as curvas de progresso da ferrugem do cafeeiro nas diferentes altitudes, por meio de regressão linear dos picos de incidência de H. vastatrix, verificou-se uma intensidade de doença menos severa, nas lavouras de café plantadas em altitudes mais elevadas, principalmente aquelas acima de 1000 m. A explicação para este fato é que, a medida que a altitude eleva-se de 600 m para 1275 m há um decréscimo correspondente na temperatura e maior intensidade de vento; desta maneira, o período de molhamento foliar é menor do que em altitudes inferiores a 1000 m. Assim, não só a incidência da ferrugem foi menor mas também a severidade da doença ( número de pústulas por folha). O pico de ferrugem nos anos de 1998 a 2000 foi obtido de julho a outubro de acordo com a altitude. Quanto maior a altitude mais o pico da doença tendeu a se deslocar para os meses de setembro a outubro. A maior incidência da ferrugem ocorreu na altitude de 850 m e a menor a 1275 m, com incidência de no máximo 40 % de doença. Devido a estes resultados, as estratégias de controle da ferrugem devem ser diferenciadas não só de acordo com a temperatura, chuva, molhamento foliar e umidade relativa, mas também a altitude onde a lavoura esta implantada.