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    Análise morfologica de Colletotrichum sp. estabelecidos de lesões de antracnose em cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Silva, Michele Regina Lopes da; Silva, Gabriela Machineski da; Nunes, Maria Paula; Meneguim, Luciana; Marques, Viviani Vieira; Bertola, Isabella Maria; Cordeiro, Andrey Barbosa; Leite Júnior, Rui Pereira
    O café (Coffea arabica L.) é o segundo produto natural de maior valor no mercado internacional, sendo o Brasil o principal produtor mundial. No entanto, a cultura tem apresentado uma queda na produção em função de ataque de doenças causado por fungos do gênero Colletotrichum. Os sintomas relacionados ao fungo são antracnose e mancha manteigosa na maioria das regiões produtoras do Brasil.. Com a finalidade de constatar diferenças taxonômicas dentro do gênero Colletotrichum spp. capazes de infectar o cafeeiro, este trabalho teve como objetivo caracterizar morfologicamente isolados do fungo provenientes de tecidos lesionados de diferentes cultivares de café cultivados nas principais regiões produtoras do estado do Paraná. Foram avaliados 44 isolados de Colletotrichum spp. As características avaliadas foram a coloração e o aspecto da colônia; o índice de velocidade de crescimento micelial; a morfologia e a germinação de conídios e a formação de apressórios. Os isolados de Colletorichum spp. apresentaram heterogeneidade em todas as características avaliadas. Na análise de agrupamento pela distância euclidiana houve a formação de cinco grupos partilhando no mínimo 50% de similaridade, contudo não foi possível detectar padrões quando foi relacionada a origem e as caraterísticas dos isolados fúngicos estudados. Assim, baseado nas características morfológicas, os isolados fúngicos pertencem ao Complexo Colletotrichum gloeosporioides e não é possível diferenciar categorias taxonômicas dentro deste complexo baseado apenas na morfologia do fungo.
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    Desenvolvimento de antracnose causada por Colletotrichum gloeosporioides em cafeeiros com diferentes níveis nutricionais de nitrogênio
    (Embrapa Café, 2013) Barboza, Antonio Augusto Lazarini; Carmezini, Paulo Abarca; Silva, Michele Regina Lopes da; Pazinato, Jeanedy Maria; Leite Jr, Rui P.
    O desenvolvimento de doenças em cafeeiro pode ser influenciado pelo estado nutricional da planta. Os cultivares IPR-59 e IPR-103 de Coffea arabica, resistente e susceptível, respectivamente, ao Colletotrichum gloeosporioides, agente causal da antracnose, foram utilizados em estudo para avaliar o efeito de diferentes níveis nutricionais de nitrogênio em relação ao desenvolvimento desta doença. As plantas foram submetidas a 5 diferentes níveis de adubação nitrogenada, incluindo ausência de N; ¼ da dose; ½ da dose; 1x a dose e 2x a dose de nitrogênio. Para os demais nutrientes foi mantido o nível de 1x da dose, tendo a solução de Hoagland & Arnon (1950) como padrão de nutrição. No primeiro experimento foram utilizadas folhas jovens e destacadas, desinfestadas superficialmente e inoculadas pela deposição de suspensão de inóculo (106 conídios/ml) do isolado I-12 de C. gloeosporioides sobre cada ferimento realizado previamente com auxilio de agulha entomológica. As folhas foram mantidas sob condições de câmara úmida a 25 ± 2 ºC, com fotoperíodo de 12 h, sendo avaliadas aos 7, 14 e 21 dias após a inoculação. Foram determinados o número de lesões e a área foliar lesionada. O segundo experimento foi realizado utilizando cafeeiros submetidos aos mesmos cinco níveis nutricionais de nitrogênio. Dois pares de folhas foram feridos com esponja abrasiva e inoculados por aspersão de suspensão de inóculo do isolado I-12 de C. gloeosporioides (106 conídios/ml) e outros dois pares de folhas foram mantidos como controle, sendo inoculados com água destilada esterilizada. Durante o experimento, as plantas foram mantidas sob condições ambientais controladas, dispostas em delineamento inteiramente casualizado. O número de lesões por folha e a área foliar lesionada foram determinados aos 7, 14 e 21 dias após a inoculação. Lesões foliares necróticas com coloração marrom escura e presença de massa conidial foram observadas nas folhas das plantas em ambos os experimentos e de todos os tratamentos. Os resultados obtidos foram semelhantes para os dois experimentos, indicando maior incidência e severidade de antracnose nas plantas com maior nível de nitrogênio, particularmente para o cultivar IPR-59, considerada resistente à doença. No cultivar susceptível IPR-103 não foi observado diferença entre os níveis de nitrogênio e o desenvolvimento da doença.
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    Antracnose em frutos de cafeeiro causada por Colletotrichum gloeosporioides isolados de ramos
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Michele Regina Lopes da; Barboza, Antônio Augusto Lazarini; Silva, Daiana Alves da; Marques, Viviani Vieira; Leite Jr, Rui P.
    A infecção por Colletotrichum gloeosporioides pode se manifestar em cafeeiros induzindo diferentes sintomas, como antracnose, mancha manteigosa, podridão de frutos e morte de ponteiros. A interação Colletotrichum sp. X cafeeiro é variável e depende da suscetibilidade do hospedeiro e da agressividade do patógeno. O objetivo deste trabalho foi verificar a agressividade de isolados de C. gloeosporioides obtidos de ramos de cafeeiro em dois cultivares de Coffea arabica. Frutos verdes e destacados dos cultivares IPR-59 e IPR103 foram coletados, selecionados e desinfestados superficialmente. Após serem feridos com auxílio de agulha entomológica, os frutos foram depositados em bandejas plásticas contendo areia esterilizada e inoculados pela deposição de 10l de suspensão inóculo (106 conídios/ml) dos isolados 186 e 27A de C. gloeosporioides. Frutos feridos e inoculados com água foram utilizados como controle. Todos os frutos foram mantidos em câmara úmida a 25 °C e fotoperíodo de 12 h. A incidência de lesões foi avaliada aos 6 e 9 dias após a inoculação e a severidade no sexto dia após a inoculação. Os isolados testados foram capazes de induzir lesões de antracnose em frutos verdes de cafeeiro a partir do terceiro dia após a inoculação em ambos cultivares. O cultivar IPR-103 apresentou 21% e 27% de incidência de lesões e o IPR-59 14% e 26%, aos 6 e 9 dias após a inoculação, respectivamente. O tamanho médio das lesões foi de 4,1 mm no cultivar IPR-103 e de 2,4 mm no IPR-59, no 6° dia após a inoculação. O tamanho das lesões necróticas foi diferente para os dois isolados testados, sendo que o isolado 27A mostrou menor severidade quando inoculado no cultivar IPR-59.
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    Comparação genética entre isolados de Colletotrichum spp. provenientes de cafeeiro e outras plantas cultivadas por meio de PCR/RFLP
    (2007) Marçal, Viviani Vieira Marques; Rampazo, Luís Gustavo; Silva, Michele Regina Lopes da; Gonçalves, Juliana S.; Campos, Vanessa B.; Pacolla-Meirelles, Luzia D.; Leite, Rui Pereira; Embrapa - Café
    A variabilidade genética de isolados de Colletotrichum spp. obtidos de cafeeiro e de outras plantas cultivadas foi estimada através da técnica de PCR/RFLP, usando primers específicos para a amplificação das regiões transcritas internas (ITS1 e ITS2) do DNA ribossomal. O produto de PCR foi digerido com enzimas e as relações entre os perfis genômicos foram analisadas com o programa NTSYS pelo método Dice/UPGMA. Os resultados obtidos permitiram dividir os isolados em dois grupos, de acordo com os isolados padrões de Colletotrichum gloeosporioides e Colletotrichum acutatum utilizados para fins comparativos. Entre os doze isolados obtidos de cafeeiro, nove apresentaram 100% de similaridade entre si e todos eles apresentaram elevada similaridade com C. gloeosporioides. Em relação aos isolados de outras plantas cultivadas, cinco dos treze isolados apresentaram similaridade com o C. acutatum. Para a maioria destes isolados, não foi possível correlacionar caracteres morfológicos, perfis genéticos e o hospedeiro de origem. Neste sentido, novas técnicas moleculares devem ser aplicadas no estudo de isolados de Colletotrichum spp.
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    Caracterização de Colletotrichum spp. associado ao cafeeiro no Estado do Paraná
    (2005) Silva, Michele Regina Lopes da; Meneguim, Luciana; Gonçalves, Juliana S.; Pistori, Juliana F.; Leite, Rui Pereira; Embrapa - Café
    No Brasil, existem diversos relatos da ocorrência de doenças em cafeeiro associadas a fungos do gênero Colletotrichum, como antracnose, seca-de-ramos, queda-de-frutos, seca-de-frutos e mancha-manteigosa. Entretanto, a falta de estudos mais detalhados sobre as características de Colletotrichum spp. que ocorrem em cafeeiro no Brasil e das doenças que eles realmente causam tem gerado dúvidas a respeito da patogenicidade desses fungos para cafeeiro e dos danos que podem causar para a cultura. Estudos foram realizados com os objetivos de obter informações sobre a identidade e características deste organismo. Os resultados obtidos nos estudo de caracterização de Colletotrichum spp. associados ao cafeeiro indicam que espécies desse fungo estão presentes em necroses em folhas, ramos e frutos de cafeeiro de diferentes cultivares nas diversas regiões produtoras do Estado do Paraná. O exame de mais de 400 isolados revelaram que a única espécie presente em cafeeiro é C. gloeosporioides, sendo que para pouco mais de 5% dos isolados foi também constatada a forma perfeita Glomerella cingulata. Estudos adicionais devem ser conduzidos para determinar a patogenicidade desse fungo para cafeeiro, e sua capacidade de infectar diferentes partes da planta, como também determinar a possibilidade de outras espécies de Colletotrichum estarem associadas ao cafeeiro no Paraná