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    Biocarvões de palha de café e casca de eucalipto produzidos a 350 e 600 °C como condicionadores do solo
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02-23) Silva, Ronaldo Willian da; Passos, Renato Ribeiro
    A matéria orgânica do solo (MOS) é de grande importância na formação e manutenção de propriedades químicas, físicas e biológicas dos solos tropicais e, contribui com até 80 % de sua capacidade de troca catiônica. No entanto, em regiões tropicais, a taxa de mineralização da MOS atinge altos níveis devido a altas temperaturas, umidade e a atividade microbiana, reduzindo sua quantidade nos solos. Uma alternativa para a manutenção da MOS é a utilização de biocarvão, produto da decomposição térmica de materiais orgânicos sob baixa concentração de oxigênio e em temperaturas controladas. O biocarvão é mais resistente à degradação biológica é indicado como alternativa promissora para armazenar carbono no solo por longo tempo. Além disso, sua presença no solo pode aumentar o pH, CTC, nutrientes, retenção de água, atividade biológica do solo e o rendimento das culturas. No entanto, as características e benefícios do biocarvão estão associados com a temperatura de pirólise e a matéria prima utilizada para o seu processamento. Neste sentido, com o objetivo de avaliar o potencial de biocarvões de palha de café (PC) e casca de eucalipto (CE) produzidos a 350 e 600 oC como condicionadores do solo, realizaram-se dois experimentos de incubação em ambiente com temperatura controlada a 25 oC. O primeiro experimento visou avaliar a influência dos biocarvões associado ao calcário, sobre o pH e cargas negativas do solo. Os tratamentos foram compostos por biocarvões produzidos a partir de PC e CE, duas temperaturas finais de pirólise 350 e 600 oC, quatro doses de biocarvão 5, 10, 15 e 20 t ha -1 , cinco doses de CaCO3 0, 0.55, 1.1, 2.2 e 3.3 t ha -1 e um tratamento adicional sem adição de biocarvão. O segundo experimento teve como objetivo avaliar os efeitos do uso dos biocarvões nas propriedades químicas do solo. Os tratamentos foram compostos por biocarvões produzidos a partir de PC e CE, duas temperaturas finais de pirólise 350 e 600 oC, quatro doses de biocarvão 5, 10, 15 e 20 t ha -1 , um tratamento adicional sem adição de biocarvão e sete épocas de avaliação 0, 7, 15, 30, 60, 90 e 120 dias após a incubação. Os resultados experimentais mostram que biocarvões de PC promovem maior elevação do pH do solo. Biocarvões produzidos a 600 oC proporcionaram maior elevação do pH do solo em relação à biocarvões produzidos a 300 oC. O efeito neutralizante da acidez pelos biocarvões se deu na seguinte ordem crescente: CE350; PC350; CE600 e PC600, apresentando elevação no pH do solo quando comparado ao tratamento controle de 1,26; 1,46; 1,61 e 1,71 unidades respectivamente. O pH do solo foi elevado com o aumento da dose de aplicação de biocarvão. A associação de doses de biocarvão com CaCO 3 apresentou interação positiva no aumento do pH do solo. No entanto, o uso em conjunto do corretivo e o condicionador, em doses mais altas elevou o pH do solo além da faixa de pH ideal para a maioria das culturas (5,5 – 6,0). Biocarvões proporcionaram maior carga liquida negativa do solo. Esse efeito foi maior com o uso de biocarvões de PC, e potencializado com elevação da temperatura de pirólise para 600 °C. Os biocarvões de PC proporcionaram maiores teores de P, K, Mg e maior capacidade de troca de cátions (CTC). Os tratamentos com biocarvões de CE se destacaram pela maior concentração de Ca, em média, os teores de Ca no solo foram acrescidos em 5,9 e 19,4 % para as temperaturas de 350 e 600 oC respectivamente comparando aos biocarvões de PC nas mesmas temperaturas. Tratamentos com biocarvões produzidos em maior temperatura de pirólise (600 oC) apresentaram maiores valores de Ca e CTC para ambos os biocarvões e, maior concentração de K com uso do biocarvão de PC. O aumento da dose de biocarvão proporcionou maior concentração de nutrientes e CTC independente do material de origem e temperatura de pirólise. Já o aumento do tempo de incubação causou redução, para todos os tratamentos, nas concentrações de nutrientes, exceto o Ca e CTC do solo.
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    Gesso agrícola submetido ao cafeeiro conilon na fase de produção
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Ronaldo Willian da; Teixeira, Richelly Gisela Pasqualotto; Coelho, Danilo Diego dos Santos; Transpadini, Edilaine Istéfani Franklin; Aquino, Lourena Pegorer de; Bazoni, Patrícia Alves; Domingues, Cleiton Gonçalves; Dias, Jairo Rafael Machado
    Objetivou-se avaliar a utilização do gesso agrícola como condicionador do solo sobre os componentes de produção do cafeeiro conilon nas condições da zona da mata rondoniense. O estudo foi conduzido na propriedade rural Ouro Verde, estabelecida no município de Nova Brasilândia D’Oeste, localizada na região da Zona da Mata do estado de Rondônia, sob Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico, com altitude média de 271 metros. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, utilizando-se seis tratamentos, distribuídos em quatro blocos. Os tratamentos foram constituídos por cinco doses de gesso agrícola: 0,5; 1; 1,5; 2; 2,5 t ha-1 e a testemunha, sem tratamento com gesso. Realizou-se a aplicação dos tratamentos em Janeiro de 2013, sendo que 60 dias antes do inicio da aplicação foi realizada a correção da acidez do solo com aplicação do corretivo a lanço com intuito de atingir a saturação de bases do solo em 60%. A coleta dos dados experimentais foi realizada 120 dias após aplicação dos tratamentos, avaliando-se: diâmetro médio de frutos, número médio de frutos por roseta, massa média de 100 frutos, número médio de rosetas por ramo plagiotrópico e intervalo médio entre rosetas. A utilização do gesso agrícola como condicionador do solo não foi capaz de incrementar os componentes de produção do cafeeiro conilon no primeiro ano de produção.
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    Desempenho produtivo de cafeeiros conilon submetidos a doses e fontes de fertilizantes na Zona da Mata Rondoniense
    (Embrapa Café, 2013) Coelho, Danilo Diego dos Santos; Bazoni, Patrícia Alves; Silva, Ronaldo Willian da; Domingues, Cleiton Gonçalves; Transpadini, Edilaine Istéfani Franklin; Aquino, Lourena Pegorer de; Teixeira, Richelly Gisela Pasqualotto; Dias, Jairo Rafael Machado
    O cafeeiro apresenta elevadas taxas de exportação de nutrientes do solo, necessitando de uma adequada aplicação de nutrientes para alcançar produtividades elevadas. Isso faz com que os preços elevados dos fertilizantes minerais tornem a aduba-ção orgânica uma prática essencial pela maior eficácia econômica e também sustentável. Neste sentido, objetivou-se avaliar doses e fontes fertilizantes em cafeeiros conilon durante a fase de produção. O delineamento experimental empregado foi em blocos ca-sualizados com quatro repetições e cinco plantas por parcela, totalizando 120 plantas. Sendo constituído por seis tratamentos: cin-co doses de adubo orgânico (1; 2; 4; 8; 16 ton ha-1) e a testemunha, utilizando-se adubação mineral nas quantidades de 380, 280 e 75 kg ha-1 de N, P205 e K20, respectivamente. Adubação orgânica proporciona desempenho produtivo semelhante a fertilização mineral em cafeeiros conilon durante o primeiro ano de produção.