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    Repartição de nutrientes nos ramos, folhas e flores do cafeeiro
    (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2002-07) Malavolta, Eurípedes; Favarin, José Laércio; Malavolta, Marcelo; Cabral, Cleusa Pereira; Heinrichs, Reges; Silveira, José Sebastião Machado
    Estudou-se a repartição de nutrientes nos ramos, folhas e flores na antese da primeira fase reprodutiva do cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivares Mundo Novo IAC 388-17 enxertada sobre Apoatã IAC 2258 (4.000 plantas ha -1 ) e Catuaí Amarelo IAC 62 (5.000 plantas ha -1 ). No florescimento, coletou-se um ramo plagiotrópico no terço médio de 20 plantas, contando, em média, 37 e 29 ramos floríferos na cultivar Mundo Novo e Catuaí Amarelo, respectivamente, separando-se flores, folhas, e ramo (lenho). As flores do cafeeiro constituem um forte dreno de nutrientes, variável entre as cultivares; o acúmulo de nutrientes pelas cultivares Catuaí Amarelo e Mundo Novo antecede a antese no início da primavera, e a extração total de Mg pelas flores das cultivares representa 52% do extraído pelas partes da planta (flores, folhas e ramos), o que sugere que a adubação do cafeeiro deve iniciar antes do florescimento.
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    PODA PROGRAMADA DE CICLO PARA O CAFÉ CONILON
    (2009) Verdin FIlho, Abraão Carlos; Ferrão, Romário Gava; Ferrão, Maria Amélia Gava; Silveira, José Sebastião Machado; Volpi, Paulo Sérgio; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Lani, José Antônio; Martins, André Guarçoni; Ferrão, Luís Felipe Ventorim; Silveira, Tomás Batista; Embrapa - Café
    O objetivo do trabalho é apresentar o aprimoramento da tecnologia de poda, como uma nova técnica de revigoramento de lavouras de café conilon para o Estado do Espírito Santo. O trabalho de manejo planta visando obtenção dessa tecnologia foi conduzido desde o ano 2000 na Fazenda Experimental de Marilândia, unidade de pesquisa do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper, localizada no município de Marilândia, ES. Os resultados do trabalho, mostram que a poda programada de ciclo apresenta vantagens em relação a poda tradicional, conforme citadas as seguir: redução média de 32% de mão-de-obra no período de 10 colheitas; facilidade de entendimento e execução; padronização do manejo da poda; maior facilidade para realização da desbrota e dos tratos culturais; maior uniformidade das floradas e da maturação dos frutos; melhoria no manejo de pragas e doenças; aumento superior a 20% na produtividade média da lavoura; maior estabilidade de produção por ciclo e melhor qualidade final do produto. A tecnologia vem sendo absorvida e adotada de forma rápida pelos cafeicultores capixaba.
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    Comportamento de clones de Coffea canephora Pierre ex Froenher sombreados com boleira (Joanesia princeps Vell.) e cajazeira (Spondia dulcis Forst.), no norte do Espírito Santo
    (2005) Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Aguilar, Marco Antonio Galeas; Sonegheti, Sabrina; Siqueira, Paulo R.; Silveira, José Sebastião Machado; Lani, José Antônio; Folli, Fabrício B.; Embrapa - Café
    Algumas áreas da região cacaueira do Norte do Espírito Santo vêm sendo utilizadas para plantio de Coffea canephora, embora sejam consideradas inaptas para o plantio dessa espécie, visto que na sua maioria são de fácil alagamento possuem sombreamento de topo. No entanto, existem áreas não inundáveis que poderiam ser aproveitadas pelo agricultor para diversificar a sua atividade. Em um solo com textura mais arenosa, representativo da região cacaueira foi implantado um experimento para verificar a viabilidade do cultivo de Coffea canephora, em áreas sombreadas por cajazeiras e boleiras. Os resultados evidenciaram que é possível diversificar a região cacaueira não inundável com clones de café conilon que se adaptaram bem a referida região.
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    Análise dos custos de colheita do café no sistema safra zero em comparação ao sistema tradicional de derriça no pano
    (2005) Barros, Ubiratan Vasconcelos; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Mendonça, José Marcos Angélico de; Almeida, Gustavo Rennó Reis; Silveira, José Sebastião Machado; Embrapa - Café
    A colheita representa 25 a 35% do custo direto da produção do café e utiliza o maior contingente de mão-de-obra de todo o ciclo da cultura. Por isso, a adoção de estratégias para a colheita do café, como o uso de máquinas de pequeno e grande porte, racionalização de mão-de-obra, entre outras, vem sendo exaustivamente abrangidas em estudos e debates, como formas de reduzir os custos de produção do café. O manejo da lavoura no sistema Safra Zero, no qual a colheita e a poda de esqueletamento são feitas simultaneamente, pode ser uma alternativa para se reduzir esses custos com a operação. Objetivando avaliar o desempenho desse sistema de colheita de café em comparação ao sistema tradicional de derriça no pano, montou-se o presente trabalho. Em uma lavoura com produtividade estimada de 80 sc/ha a cada dois anos foram calculados os índices de rendimento em todas as etapas da colheita no sistema safra zero e também, no sistema tradicional. Constatou-se que o custo da colheita, por saca de café beneficiado, ficou em torno de R$25,00 no sistema Safra Zero e R$45,00, no sistema tradicional. Assim, nas condições estudadas, verificou-se que a colheita no sistema Safra Zero foi mais econômica que no sistema tradicional.
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    Variedades derivadas de café Conilon (Coffea canephora) desenvolvidas pelo INCAPER para o Espírito Santo
    (2001) Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Romário Gava; Ferrão, Maria Amélia Gava; Bragança, Scheilla Marina; Silveira, José Sebastião Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Em quinze anos de pesquisa na área de melhoramento genético em populações de café Conilon pertencentes à espécie Coffea canephora, foram desenvolvidas pelo INCAPER quatro variedades clonais e uma de propagação sexuada para o Espírito Santo, denominadas, respectivamente: EMCAPA 8111 - maturação precoce, EMCAPA 8121 - maturação intermediária, EMCAPA 8131 - maturação tardia, EMCAPA 8141 Robustão Capixaba - tolerante à seca e EMCAPER 8151 Robusta Tropical - de propagação sexuada. Essas novas variedades têm sido a base para a renovação do parque cafeeiro da espécie no Espírito Santo e contribuído de forma efetiva para o avanço tecnológico da cultura em todo o País. Este trabalho objetiva descrever, de forma concisa, as principais características de cada uma das variedades de café Conilon recomendadas para o Estado do Espírito Santo.
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    Eficiência do uso da água e tolerância à seca em Coffea canephora
    (2000) DaMatta, Fábio Murilo; Silveira, José Sebastião Machado; Ducatti, Carlos; Loureiro, Marcelo Ehlers; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os efeitos do suprimento hídrico sobre as trocas gasosas e a composição isotópica do carbono foram comparados em clones de Coffea canephora, com três anos, cultivados em campo. Os clones 14 e 120 representam genótipos com alta tolerância à seca em condições de campo, e os clones 46 e 201, baixa tolerância ao défice hídrico. Todas as amostragens e medições foram feitas após 105 dias de estiagem. Nas plantas irrigadas, o potencial hídrico de antemanhã decresceu em maior extensão nos clones sensíveis à seca. Esses clones não exibiram qualquer decréscimo significativo na condutância estomática, enquanto a taxa líquida de assimilação do carbono foi reduzida no clone 201, mas não no 46. Nos clones tolerantes, houve um substancial fechamento dos estômatos em resposta ao défice hídrico; eles diferiram, contudo, em termos de aclimatação da maquinaria fotossintética à seca. Não foi evidenciada qualquer relação entre tolerância à seca e composição isotópica do carbono ou entre tolerância à seca e eficiência instantânea do uso da água. Os resultados permitem concluir que, em C. canephora, a evitação à seca é mais importante para a sobrevivência durante períodos prolongados de estiagem que o uso mais eficiente da água.
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    EMCAPA 8141 - Robustão capixaba: primeira variedade clonal de café conilon tolerante à seca
    (2000) Ferrão, Romário Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Maria Amélia Gava; Silveira, José Sebastião Machado; Bragança, Scheilla Marina; Ferrão, Liliâm Maria Ventorim; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do Brasil e o primeiro da "variedade" conilon. Mais de 80% dos plantios são realizados por produtores de base familiar, que não tem condições de irrigar, por falta de recursos hídricos e, ou, fatores econômicos, levando a uma redução média anual da produção de 40%, atingindo-se até 80% pelo problema da seca. Preocupada prioritariamente com esses produtores, a EMCAPA, hoje EMCAPER, após quatorze anos de pesquisas, desenvolveu a EMCAPA 8141 - Robustão Capixaba, a primeira variedade clonal de café conilon do Brasil tolerante à seca.
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    Plantios adensados de café Conilon com e sem condução de copa no estado do Espírito Santo
    (2000) Lani, José Antônio; Silveira, José Sebastião Machado; Bragança, Scheilla Marina; Costa, Aureliano Nogueira da; Santos, Wilson R.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura é de importância fundamental para a agricultura do Estado do Espírito Santo. Destaca-se sua importância social e econômica para o Estado, onde das 86.200 propriedades rurais existentes, o café é cultivado em cerca de 70% do total e movimenta aproximadamente 450 milhões de reais envolvendo 350 mil pessoas, somente no setor de produção. Tradicionalmente os espaçamentos do café conilon variavam de 4 a 5 metros entre linhas e de 1,5 a 3,0 metros entre plantas. Com o uso da poda e de clones de menor porte, viu-se a possibilidade de aumentar a densidade de plantio e consequentemente o rendimento, como tem sido obtido com o café arábica. Objetivou-se adequar sistemas de condução para o café conilon em plantios adensados. Foram conduzidos 2 (dois) experimentos. I - Adensamento do café conilon com manejo do número de ramos ortotrópicos. As médias de rendimento para as densidades de 10.000; 15.000 e 20.000 hastes por hectare, foram, respectivamente, 33,2; 39,5 e 34,3 sacas beneficiadas por hectare. As diferenças nos rendimentos foram mais expressivas para o efeito de espaçamento. II - Adensamento do café conilon sem manejo do número de ramos ortotrópicos. Em todos os espaçamentos, os maiores rendimentos foram obtidos para as distâncias entre plantas de 1,0 e 0,5 m, com predominância para 1,0 m. As menores produtividades ocorreram nos espaçamentos mais largos, tanto entre ruas quanto entre plantas.