Biblioteca do Café
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Item Fungos associados a grãos de café (Coffea arabica L.) beneficiados no sudoeste da Bahia(Grupo Paulista de Fitopatologia, 2011) Ferreira, Gabriel Fernandes Pinto; Novaes, Quelmo Silva de; Batista, Luis Roberto; Souza, Sandra Elizabeth de; Azevedo, Gileno Brito de; Silva, Daiani Maria daDiversos fatores podem interferir na qualidade do café, especialmente aqueles relacionados às etapas pós-colheita de processamento e secagem. Algumas espécies de fungos podem se associar a grãos de café durante a pós-colheita, podendo ocasionar alterações indesejáveis. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos processamentos via seca (natural), seco em terreiro de terra, e via úmida (despolpado), seco em terreiro de cimento, tradicionalmente emprega dos na região sudoeste da Bahia , na incidência de fungos em grãos de café beneficiados produzidos na safra 2007 /200 8. O experimento consistiu de 4 tratamentos: a) café natural de Barra do Choça; b) café natural de Encruzilhada; c) café despolpa do de Barra do Choça e d) café despolpa do de Encruzilhada ; e 5 repetições. Foram coletada s 20 amostras de grãos de café oriundas de diferentes propriedades cafeeiras nestes municípios. Os resultados obtidos foram avaliados pelo teste de médias t de Bonferroni a 5% de probabilidade. Houve diferença estatística significativa entre os tratamentos analisados para a infestação fúngica. Os gêneros detectados foram: Aspergillus , Penicillium e Fusarium, sendo que o gênero Aspergillus foi o de maior incidência, no qual foram identificadas oito espécies: Aspergillus ochreceus , A. niger , A. flavus , A. foetidus, A. tubingensis, A. auricomus, A. sojae e A. oryzae. Foi detectada a maior incidência de fungos em grãos de café oriundos de processamento natural do que de processamento despolpado.Item Ocorrência de mosca-das-raízes em cafeeiros no município de Taperoá-BA(Embrapa Café, 2012) Trindade, Pedro Bittencourt; Souza, Sandra Elizabeth de; Rocha, AgnaldoO objetivo desta nota é registrar a ocorrência de larvas de Chiromyzavittata Diptera: Stratiomyidae, em cafeeiros no município de Taperoá-BA, dando base para que os técnicos recomendantes passem a observar e adotar novos critérios na indicação e formas de controle da praga.Item Reação de Coffeea arabica ao nematóide das galhas Meloidogyne enterolobii(Embrapa Café, 2015) Souza, Sandra Elizabeth de; Silva, Giuliana Ribeiro da; Giovanni, Nágylla Rocha Miranda di; Santos, Agnaldo Rocha dosO objetivo desse trabalho foi avaliar a hospitalidade de Coffee arábica a M. enterolobii, em mudas de café catuaí. As mudas foram transplantadas para vasos, distribuídas em parcela experimental em campo, com 36 mudas distribuídas em 4 linhas de 9 plantas, sendo linha de testemunha, inoculada, goiaba e linha de bordadura. Neste trabalho inocularam-se em cada vaso das 9 mudas de café e 9 mudas de goiaba, 227 ml de uma suspensão aquosa contendo ovos e juvenis infectivos de M.enterolobii em dezembro de 2013, e a segunda inoculação em janeiro de 2014 com 516 ml/vaso. Avaliações da altura de plantas, peso fresco de raízes, número de ovos, juvenis e machos de M. enterolobii ocorreram aos 15 meses após a inoculação. Em 88,9% das plantas de goiaba ocorreram sintomas de murcha e morte, 11,1% das plantas vivas tiveram baixo vigor com média do número de ovos de 5.578 e juvenis 3.650. As plantas de café cultivar catuaí inoculadas mantiveram-se com bom vigor e imunes ao nematóide M. enterolobii.Item Flutuação de Leucoptera coffeella (Guérin-Meneville & Perrottet, 1842), em cafezal da Vila do Café e Abelhas, no Planalto da Conquista, Bahia(Embrapa Café, 2013) Santos, Luciana Ferraz; Junior, Valdemiro Conceição; Brito, Ivana Paula Ferraz Santos de; Nascimento, Maria de Lourdes; Lima, Marilanda de Jesus; Souza, Sandra Elizabeth de; Souza, Ayalla AraujoO objetivo deste trabalho foi conhecer e comparar a dinâmica populacional de Leucoptera coffeela nas localidades de Vila do Café e Abelhas no Planalto da Conquista, Bahia. As atividades foram desenvolvidas em propriedades cafeeiras nas regiões produtoras no período de maio de 2010 a abril de 2011. Os experimentos foram em blocos casualizados com 3 repetições, sendo distribuídas em 5 linhas, considerando apenas as 3 linhas centrais para efeito de amostragem. As amostragens foram mensais, no período de 12 meses, coletando-se o 4º par de folhas adulta de ramos localizados nos terços superior, mediano e inferior, totalizando 10 folhas/cova de cada terço da planta, em 05 covas casualizadas na parcela, o qual foram identificadas através de fitas brancas na linha 1, rosas na linha 2 e vermelhas na linha 3. Mensalmente coletaram-se 900 folhas de café, acondicionadas em sacos de papel, identificados, colocados em caixas de isopor e transportados para Laboratórios da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia para análise. As folhas foram examinadas em microscópio estereoscópico para avaliação do nível de ataque do inseto em cada localidade, sendo mensurada mediante observação das seguintes variáveis: Porcentagem de folhas minadas, número total de lagartas, número de lagartas vivas, número de minas no terço superior, médio e inferior e número total de crisálidas. A dinâmica populacional do bicho mineiro em Abelhas manteve-se sempre superior a flutuação registrada em Vila do Café; a presença do bicho mineiro em Vila do Café ocorreu durante todos os meses do ano, em Abelhas a maior infestação de minas ocorreu no período de março, abril e maio, quando a média do número de minas foi superior a 30%, sugerindo o manejo.Item Percepção de riscos socioambientais do uso de herbicidas por cafeicultores familiares no município de Planalto – Bahia(Embrapa Café, 2013) Santos Filho, Vivaldo Ribeiro dos; Ferreira, Gabriel Fernandes Pinto; Santos, Zorai de Santana dos; Souza, Sandra Elizabeth de; Públio Júnior, EverardesO objetivo deste trabalho foi analisar as percepções de cafeicultores familiares do município de Planalto - BA, a respeito dos riscos à saúde e ao meio ambiente, referentes ao uso, armazenamento e disposição final de embalagens de herbicidas. A metodologia utilizada para tanto consistiu na aplicação de um questionário, contendo 8 (oito) questões objetivas, a 30 (trinta) cafeicultores das regiões de Baixa do Lico, Barra do Rio, Parafuso, Baixa do Facão, Laginha e Queimadas. Os dados obtidos nos questionários aplicados foram interpretados determinando-se as frequências (%) com que os mesmos ocorreram nas respostas. Conforme os resultados observou-se com evidência que a maioria dos cafeicultores têm mais de 50 anos de idade e apresentam baixo nível de escolaridade. A maioria deles utiliza herbicidas em suas lavouras de café, mas relatam que não verificam o período de carência do produto e que nunca sentiram sintomas de intoxicação pelo uso desses agrotóxicos, mesmo utilizando equipamentos de proteção individual (EPI) incompletos. Alguns resultados também se destacam de forma negativa, como exemplo o armazenamento desses produtos que é feito em galpões sem procedimentos específicos e a não destinação adequada dessas embalagens. De posse dessas informações é possível estabelecer ações prioritárias para orientação sobre o uso de herbicidas de forma adequada.Item Levantamento do nematóide das galhas Meloidogyne sp. em cafeeiros irrigados no oeste da Bahia(2003) Souza, Sandra Elizabeth de; Amaral, Ramiro Neto Souza do; Santos, Jumara Fernandes dos; Oliveira, Antônia Aiglay S. de; Oliveira, Jordalton Silva; Rocha, Agnaldo Santos; Oliveira, Zilda Angélica Brito; Silva, Erivan Borges da; Santos, Domingos José dos; Araújo, Paulo César M. de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA Bahia surge como um importante pólo cafeeiro, ocupando o 5º lugar no cenário nacional. A atividade cafeeira no Estado é desenvolvida por aproximadamente dez mil cafeicultores sediados em aproximadamente cem municípios baianos distribuídos em três regiões que possuem características particulares próprias. Assim a região do Atlântico agrega produção de robusta no Sul e Extremo Sul do Estado; a região do Planalto que representa o arábica produzido na Chapada Diamantina, Vitória da Conquista e Brejões, e o Oeste da Bahia que também representa a produção de arábica, onde é cultivado em uma altitude de 750 a 850 metros e temperatura média de 22°C com luminosidade de 3000 bares/ano e a distribuição de chuvas é de 1800 mm, sendo uma região privilegiada quanto aos recursos hídricos. Neste ambiente o café cresce durante todo o ano e já ocupa uma área de 10.532 ha em plena produção, garantindo alta produtividade, a expectativa para a safra 2002/03 de 60 sacas/ha. Esta produtividade é decorrente ao manejo da lavoura que emprega um alto nível tecnológico e caracteriza-se essencialmente pela obrigatória irrigação das lavouras. Cerca de 94% dos cafés são irrigados por aspersão (pivot central). Neste sistema o plantio é feito de forma circular para que o jato de água e os insumos possam ser direcionados e concentrados sobre o planta de café, o que aumenta o aproveitamento da água e a eficiência dos insumos aplicados. Entretanto, 6% dos cafés são irrigados pelo sistema de gotejamento. Neste sistema de produção os solos de textura arenosa e irrigação constante, proporciona um ambiente favorável a ocorrência de fitonematóides, que causam danos ao sistema radicular e, principalmente, agravam qualquer forma de estresse que a planta possa sofrer, seja estresse hídrico, nutricional, fitossanitário, ventos frios, etc., resultando em perdas na produtividade. Entre os nematóides que causam danos ao café, o nematóide das galhas Meloidogyne sp. por sua ampla disseminação no Brasil e alta capacidade destrutiva das raízes do café, o mesmo, tem sido considerado o nematóide mais importante desta cultura. Assim, buscou-se identificar neste estudo a presença de nematóide das galhas Meloidogyne sp. em cafés irrigados do Oeste da Bahia. Cafeeiros irrigados sob pivot central foram inspecionados por Técnicos da UESB e da EBDA, ao visitarem cada pivot de café, observaram o vigor das plantas e retiraram quatro amostras compostas de solo e raízes de café em cada quadrante do pivot. O que totalizou 65 amostras de solo e 65 amostras de raízes de cafés dos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério. Estas amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Nematologia da UESB para a extração e identificação de nematóides. De cada amostra, 10 g de raízes foram trituradas em liquidificador com solução de hipoclorito de sódio a 0,5%. Para as amostras de solo foi adotado o método da flutuação centrífuga em solução de sacarose. A detecção dos nematóides foi realizada através da leitura de cada amostra em microscopia óptica, onde procurou-se observar a presença de ovos, larvas e machos do nematóide das galhas Meloidogyne sp. Verificou-se que, as raízes não apresentaram o sintoma típico do patógeno "presença de galhas", e em todas as amostras de cafés irrigados do Oeste Bahia, não foram detectados nenhuma forma de vida de Meloidogyne sp., portanto, negativas para este patógeno. Contudo, em 29,2% das amostras foi detectado o nematóide das lesões Pratylenchus sp. associado com o nematóide espiralado Helicotylenchus sp. Observou-se também a presenças do nematóide Hemicycliophora em 4,6% das amostras. Como não foi constatado a presença do nematóide das galhas nos cafés do Oeste da Bahia, pode-se sugerir aos consultores, extensionistas e cafeicultores o cuidado com as técnicas de prevenção para áreas com novos plantios de café, sempre observando os cultivos anteriores da área e dando preferência para a aquisição de mudas certificadas e fiscalizadas pelo Ministério da Agricultura.Item Diversidade genética de isolados de Xylella fastidiosa de cafeeiros do estado da Bahia através de eletroforese em campo pulsado(2001) Carvalho, Flávia Maria de Souza; Meneguim, Luciana; Souza, Sandra Elizabeth de; Leite, Rui Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféXylella fastidiosa é agente causal de doenças em diversas plantas de interesse econômico. No Brasil, foi relatada como causadora de escaldadura da folha de ameixeira, clorose variegada dos citros e depauperamento do cafeeiro. Estudos de variabilidade genética indicam que X. fastidiosa se constitui em uma única espécie. Entretanto, são necessários mais estudos para verificar a diversidade genética de X. fastidiosa que ocorre no Brasil. No presente estudo, 12 isolados de X. fastidiosa procedentes de isolamentos de cafeeiros do Estado da Bahia foram analisados através de perfis genômicos, comparativamente com isolados de cafeeiro dos Estados do Paraná e São Paulo e isolados de videira, ameixeira, citros e de vinca. Todos os isolados utilizados no presente estudo foram caracterizados por meio da análise em gel de agarose em campo pulsado ("pulsed field"). Perfis genômicos obtidos a partir de restrição com a endonuclease Swa I permitiram diferenciar cinco grupos geneticamente distintos entre os 12 isolados da Bahia. A similaridade genética variou de 0,46 a 0,75, indicando alta variabilidade da bactéria X. fastidiosa proveniente de uma mesma planta hospedeira e uma única região geográfica. A similaridade genética entre isolados de videira, ameixeira, citros, cafeeiros de São Paulo e Paraná, vinca e os isolados de cafeeiros do Estado da Bahia variou de 0,12 a 0,95. Esses dados sugerem que existe especificidade bactéria-hospedeiro, assim como alta variabilidade genética, de isolados de X. fastidiosa no Estado da Bahia.Item Levantamento preliminar de Meloidogyne em cafeeiros no estado da Bahia -Planalto de Vitória da Conquista e Chapada Diamantina(2000) Souza, Sandra Elizabeth de; Santos, Jaime Maia dos; Matos, Reuber Viana; Ramos, Jailton Alves; Santos, Florisvalda da Silva; Ferraz, Rita de Cássia Nunes; Carvalho, Gilberto Santana; Oliveira, Carlos Alberto Costa de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféSão apresentados os resultados parciais do levantamento do nematóides das galhas, Meloidogyne spp. em cafeeiros do Planalto de Conquista e Chapada Diamantina. Até o momento foram amostrados 14.876.000 de pés de café de 316 propriedades, localizadas em seis municípios da região. Dessas amostras, 9,2% não apresentaram nematóides nocivos. Todavia, 57,3% dos cafeeiros se encontraram infectados com M. exigua; 18,1% apresentaram-se sintomas para M. incognita; e 15,9% estavam infestados com nematóides das lesões, Pratylenchus sp., associados a M. exigua e/ou M. incognita.Item Dinâmica populacional de Meloidogyne exigua (Goeldi, 1887) em cafeeiros novos Coffea arabica L.(Universidade Federal de Lavras, 1990) Souza, Sandra Elizabeth de; Campos, Vicente Paulo; Universidade Federal de LavrasO experimento foi estabelecido em vasos de 40 x 30 cm com mudas de Coffea arabica Catuaíi vermelho CH 2077-2-5-44 com 3 tratamentos: inoculação de Meloidogyne exigua com 8.000 ovos no plantio, inoculação a cada mês e testemunha (não inoculada): com 5 repetições e 12 épocas (meses) de coleta dos dados totalizando 180 unidades experimentais, Obteve-se ao longo de um ano diversos dados quantitativos sobre a população do patógeno e efeito no crescimentc de raizes e parte aérea das plantas. A população de Meloidogyne exigua apresentou grande evolução no período chuvoso. Contudo os indices oriundos de inoculações no ínicio do ensaio foram sempre maiores que aqueles inoculação mensal. O maior índice populacional de larvas do segundo estádio de Meloidogyne exigua no solo em Lavras-MG, coincidiu com o início da estação chuvosa, e oss menores índices foram registrados na estação seca corn menores temperaturas e precipitação. Porém a produção de ovos foi elevada durante todo o período chuvoso no tratamento inoculação no inicio do ensaio. Também o número de galhas foi maior a partir de outubro até fevereiro neste tratamento. Meloidogyne exigua inoculado no início do ensaio reduziu a matéria fresca e matéria seca da parte aérea e o número de folhas significativamente, quando comparado com a testemunha. Este efeito foi bem pronunciado no período chuvoso. Meloidogyne exigua provocou amarelecimento de cafeeiros novos aos 270 dias após inoculação no plantio e maior queda de folhas do que a testernunha e as inoculações mensais. Demonstrou-se ainda que a introdução de Meloidogyne exigua mesmo num nível baixo de inóculo tem efeito depressivo no cafeeiro dentro do mesmo ano e que a evolução da população coincide com a retomada do crescimento das plantas