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    Transporte marítimo do café crú beneficiado: monitoramento da umidade (% BU), umidade relativa e temperatura do café transportado em conteineres, visando a prevenção da contaminação por fungos e perda da qualidade
    (2003) Cabrera, Héctor Abel Palacios; Taniwaki, Marta Hiromi; Iamanaka, Beatriz Thie; Menezes, Hilary Castle de; Teixeira, Aldir Alves; Canepa, Frederico; Leme, Plínio Tadeu Zenker; Carvalhaes, Nelson; Santi, Domenico; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O transporte marítimo do café ocorre normalmente entre os meses de setembro a janeiro e põe em contraste, o verão do hemisfério sul com o inverno do hemisfério norte. Como conseqüência, ocorrem drásticas oscilações de temperatura durante o trajeto, provocando a condensação dentro dos contêineres. No presente trabalho foram monitorados 3 contêineres reais de café, numa rota normal de Santos (Brasil) até Livorno (Itália). Os contêineres foram colocados em diferentes posições dentro de um navio cargueiro. Foram monitoradas quatro regiões do centro do contêiner: espaço livre, região superior, região central e região inferior. Nas três últimas regiões, foram colocados sensores de umidade relativa e temperatura no centro das sacas de café. Determinações de umidade do grão em cada região foram feitas no inicio e no final do trajeto. Paralelamente foram colocados três contêineres protótipos ao lado de cada contêiner real. O objetivo de monitorar os contêineres protótipos foi a de comparar uma região vertical do contêiner real equivalente às dimensões do protótipo, visando obter resultados similares ou que demonstrem uma mesma tendência com relação à umidade relativa e temperatura no interior do contêiner. Foi observado um aumento de umidade do grão entre 2-3% durante a viagem, observou-se uma condensação, principalmente no contêiner transportado no porão do navio. A influência da umidade relativa externa foi aparentemente diluída pela densidade da carga (aproximadamente 20 toneladas por contêiner) e também pela boa vedação dos contêineres. Sendo assim, a umidade relativa do espaço livre, a oscilação da temperatura e a condensação foram os fatores responsáveis pelo aumento de umidade em algumas regiões da carga. As oscilações de temperatura e umidade relativa dentro do espaço livre da carga variaram entre 7 e 37° C e entre 46 e 88% UR respectivamente.
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    Determinação do teor de umidade do café verde beneficiado: comparação entre três metodologias
    (2003) Cabrera, Héctor Abel Palacios; Taniwaki, Marta Hiromi; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo principal deste trabalho foi determinar a umidade do café crú beneficiado em base úmida, utilizando diferentes métodos. Para tal, foram testadas três metodologias na faixa de 9 a 17% (base úmida): (i) estufa com ventilação forçada (método ISO); (ii) estufa com ventilação forçada (método do Ministério de Agricultura do Brasil); e (iii) método de capacitância, utilizando o medidor portátil digital Gehaka G 600. O método da estufa com ventilação forçada por ser um método oficial da Norma ISO (Norm International ISO 1447) para café cru, foi utilizado como padrão para comparação com as outras duas metodologias. Todos os resultados foram analisados pelo teste de Dunnet ao nível de 1 e 5% de probabilidade. Os resultados indicaram que os métodos quando comparados ao método ISO, apresentaram valores menores de umidade, exceto, quando comparou-se os valores obtidos pelo Gehaka na faixa entre 11,8 a 14,2%. O método do Ministério de agricultura (estufa a vácuo) foi o mais próximo ao padrão com uma diferença de 1% aproximadamente. Os resultados obtidos no Gehaka superestimou o valor de umidade na faixa de 9-11% B.U. Por outro lado, na faixa entre 12,45 e 16,62% B.U foi o que apresentou maior similaridade com o método da ISO. Os dois métodos (Ministério de Agricultura e eletrônico), tiveram diferenças estatisticamente significativas, quando comparados ao método padrão ISO, exceto o eletrônico na faixa de umidade 12,8-14,2%.