Biblioteca do Café
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Item Caracterização de sistemas de produção de café orgânico, em conversão e convencional(Universidade Federal de Lavras, 2001-05-22) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Guimarães, Rubens JoséCom o objetivo de caracterizar sistemas de produção de café orgânico {O}, em conversão {E} e convencional {CV}, foram avaliadas a qualidade de grãos e algumas características químicas, físicas e microbiológicas de um Latossolo Vermelho-Escuro (LE), em relação a um fragmento de mata nativa {MN}. Em duas fazendas sob influência de condições similares de solo, clima e relevo apresentando a mesma cultivar (Acaiá MG-474-19) e idade da lavoura (5 anos), foi realizado um levantamento de dados por um período de um ano, sendo a amostragem para as análises físicas e químicas do solo e qualidade do grão realizada em julho/99. A amostragem microbiológica do solo foi feita nos períodos seco (julho/99) e chuvoso (dezembro/99). A qualidade do grão foi avaliada a partir de dois tipos de colheita: café colhido no pano e no chão. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições. O solo foi amostrado em duas profundidades (0-20 e 20-40cm) para determinação da fertilidade. Constatou-se que os sistemas {O}, {E} e {CV} melhoraram a fertilidade do solo em comparação ao solo sob fragmento de mata nativa e contribuíram positivamente para a conservação dos atributos físicos do solo após cinco anos de implantação da lavoura. A biomassa carbono apresentou influência da época de amostragem. Não foram registradas diferenças significativas nos resultados obtidos para a colonização micorrízica. Em relação às espécies de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares identificados, a frequência foi maior para os gêneros Acaulospora, Glomus e Gigaspora em todos os tratamentos. A qualidade do grão para os cafés colhidos no pano foi superior, havendo uma tendência a maiores concentrações de açúcares redutores e não-redutores no café convencional e a maiores valores da atividade da polifenoloxidase, açúcares totais e cafeína no café orgânico.Item Avaliação do estado nutricional de agroecossistemas de café orgânico no estado de Minas Gerais(Editora UFLA, 2003-11) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Carvalho, Janice Guedes de; Corrêa, João Batista; Guimarães, Rubens JoséA produção de café orgânico vem se constituindo uma tendência necessária e irreversível do agronegócio brasileiro. Essa atividade tem-se destacado como uma alternativa de renda para alguns cafeicultores, devido à crescente demanda mundial por alimentos mais saudáveis. Entretanto, grande parte das técnicas propostas pela agricultura orgânica está sendo aplicada empiricamente no cultivo de café, principalmente no Estado de Minas Gerais, maior região produtora de café do Brasil. Levando-se em consideração a baixa fertilidade natural dos solos dessa região cafeeira, bem como a elevada extração de nutrientes pelo cafeeiro, objetivou-se neste trabalho identificar possíveis fatores limitantes para a produção orgânica do cafeeiro, relaciona- dos à fertilidade do solo e ao estado nutricional das plantas. Foram realizadas avaliações da fertilidade do solo e análise das folhas em vinte e uma lavouras orgânicas representativas do Estado de Minas Gerais. As amostras de solo foram analisadas para determinação do pH, acidez potencial e dos teores de P, K, Ca, Mg, S, Al e matéria orgânica. As amostras foliares foram analisadas para determinação dos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Com base nos padrões de interpretação para cafeeiros convencionais propostos pela literatura, estabeleceram-se as frequências com que os caracteres analisados foram inferiores aos critérios de interpretação da fertilidade do solo e estado nutricional das plantas. A análise dos dados foi realizada por estatística descritiva. Novos trabalhos nessa nova área são necessários, visando a uma melhor interpretação da análise foliar e da fertilidade do solo, quando se trabalha com café orgânico.Item Desempenho do manejo orgânico na nutrição e produtividade de lavoura cafeeira(Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2007-10) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Guimarães, Rubens José; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesJá existe um acervo de experiências práticas de transição agroecológica para a cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) em pequenas propriedades na região sul de Minas Gerais que inspiraram essa pesquisa. O experimento foi instalado em uma lavoura cafeeira (variedade Catuaí Amarelo, espaçamento 4,0 x 0,7 m e idade de 6 anos) localizada em Lavras, Estado de Minas Gerais. Após o primeiro ano de transição agroecológica, avaliaram- se os efeitos dos manejos orgânico e convencional na nutrição e produtividade da lavoura. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 em esquema fatorial 3x2x2 com cinco repetições mais quatro tratamentos adicionais. O manejo orgânico adotado é eficiente no fornecimento de N, P, K, S, Ca, Mg, Mn, B, Zn, Cu e Fe ao cafeeiro em produção. Os tratamentos de manejo orgânico apresentam produtividade similar à da testemunha convencional, devido à existência de reservas de nutrientes no solo.Item Caracterização de lavouras cafeeiras cultivadas sob o sistema orgânico no sul de Minas Gerais(Editora UFLA, 2008-09) Malta, Marcelo Ribeiro; Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Chagas, Silvio Júlio de Rezende; Guimarães, Rubens José; Carvalho, Janice Guedes deAs exigências do mercado por cafés de melhor qualidade estão sendo responsáveis pela difusão e adoção de novas tecnologias de produção e preparo de café. Entre os cafés especiais, o café orgânico é um dos que mais vem se destacando neste segmento. Desta forma, objetivou-se nesse trabalho, a avaliação das características agronômicas de lavouras cafeeiras (Coffea arabica L.) sob o sistema orgânico de produção, localizadas no Município de Poço Fundo, sul de Minas Gerais. Foram caracterizadas em 21 lavouras cafeeiras orgânicas as cultivares utilizadas, a população cafeeira, o tipo de colheita e secagem adotadas, a produtividade e qualidade do café, a fertilidade do solo e o estado nutricional do cafeeiro. Através dos resultados obtidos, concluiu-se que os cafeeiros conduzidos sob o sistema orgânico de produção apresentam potencial para produzirem cafés de boa qualidade. Em relação à fertilidade do solo, os baixos valores de pH e o desequilíbrio das relações entre K, Ca e Mg observados na maioria dessas lavouras, sugerem que esses fatores podem afetar o crescimento, o desenvolvimento e a produção dos cafeeiros submetidos ao manejo orgânico do sul de Minas Gerais.Item Transição do manejo de lavoura cafeeira do sistema convencional para o orgânico(Universidade Federal de Lavras, 2006-07-07) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Mendes, Antônio Nazareno GuimarãesO contundente processo modernizador da agricultura brasileira gerou impactos ambientais e transformações sociais em magnitudes tão amplas que, por si só, justificam estudos voltados para novas tecnologias emergentes como a agricultura orgânica. Já existe um acervo de experiências práticas de transição agroecológica bem sucedidas, em particular para a cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.), em pequenas propriedades na região sul de Minas Gerais que inspiraram essa pesquisa. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 com cinco repetições em esquema fatorial 3x2x2 mais quatro tratamentos adicionais. Foram utilizadas três fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, esterco bovino e cama de aviário), com e sem palha de café fermentada, com e sem a adubação verde com feijão-guandu (Cajanus cajan L.) nas entrelinhas do cafeeiro e pulverizações com o biofertilizante supermagro. O manejo convencional constou da aplicação de sulfato de amônio e o cloreto de potássio e de adubação foliar convencional. O manejo orgânico adotado é eficiente no fornecimento de N, P, K, S, Ca, Mg, Mn, B, Zn, Cu e Fe ao cafeeiro em produção. O farelo de mamona promove um menor acúmulo de açúcares solúveis totais na folha, o que possivelmente concorre para um aumento da resistência da planta ao ataque do bicho mineiro (Leucoptera coffeella). Os tratamentos de manejo orgânico apresentam produtividade similar à testemunha convencional, devido à existência de reservas de nutrientes no solo. Não há diferença na biomassa microbiana, em função dos manejos orgânico e convencional, entretanto nos tratamentos de manejo orgânico é maior a diversidade biológica das populações de fungos micorrízicos arbusculares.Item Resposta de lavouras cafeeiras em transição agroecológica a diferentes manejos de solo(Editora UFLA, 2009-01) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Guimarães, Rubens JoséEste experimento objetivou avaliar a eficiência de diferentes técnicas de manejo orgânico e convencional na fertilidade do solo e produtividade de uma lavoura cafeeira após o primeiro ano de transição agroecológica. O experimento foi instalado em agosto/ 2004 em uma lavoura cafeeira localizada em Lavras/MG, anteriormente conduzida sob manejo convencional. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 em esquema fatorial 3x2x2 com cinco repetições mais quatro tratamentos adicionais. Foram utilizadas três fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, esterco bovino e cama de aviário), com e sem palha de café fermentada, com e sem a adubação verde com feijão-guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.] nas entrelinhas do cafeeiro e pulverizações com o biofertilizante supermagro. O manejo convencional constou da aplicação de sulfato de amônio e o cloreto de potássio e de adubação foliar convencional. O manejo orgânico mantém um suprimento adequado de K no solo, com destaque para a cama de aviário e o esterco bovino. O benefício mais significativo da adubação orgânica na fertilidade do solo é o aumento na disponibilização de K, S e B. Os tratamentos de manejo orgânico apresentam produtividade similar à da testemunha convencional, devido à existência de reservas de nutrientes no solo. Ressalta-se a importância da realização de novas pesquisas com acompanhamento da transição agroecológica durante os três primeiros anos de manejo da lavoura cafeeira, período exigido para a sua certificação orgânica e possível reconstrução biológica da fertilidade do solo.