Biblioteca do Café

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    Caracterização fisiológica, bioquímica e sensorial de cafés naturais e desmucilados, produzidos em diferentes altitudes
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-02-25) Tosta, Murilo Ferraz; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da
    A cafeicultura brasileira passa por uma diferenciação, a qual indica que a comercialização do café busca o segmento dos cafés especiais. O crescimento desse setor deve-se à busca do consumidor por produtos de melhor qualidade. Para se obter cafés especiais, é importante o conhecimento dos fatores determinantes da qualidade, que são os genéticos, os ambientais e os tecnológicos envolvidos nos processos de produção. Diante disso, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do genótipo, da altitude, das formas de processamento nos testes de condutividade elétrica, lixiviação de potássio, protrusão radicular, germinação, folhas cotiledonares expandidas e análises de quantificação das enzimas catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), peroxidase do ascorbato (APX), esterase (EST) e endo-β-mananase (MAN). Especificamente, buscou-se relacionar os valores da quantificação das enzimas com a qualidade sensorial da bebida. Foram coletadas amostras de café (Coffea arabica L.), ao longo de três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12), em lavouras comerciais localizadas no município de Carmo de Minas, MG, Brasil. O delineamento experimental foi baseado no estudo da interação entre variáveis ambientais, genéticas e de processamento. O ambiente foi estratificado em três classes de altitude (< 1.000 m, entre 1.000 a 1.200 m e >1.200 m). Foram coletados frutos de dois genótipos, Bourbon Amarelo (frutos amarelos) e Acaiá (frutos vermelhos). Foram coletadas duas repetições e processadas nas duas formas distintas (via seca e úmida), totalizando, 24 amostras por safra. Os cafés foram colhidos, processados, secos, armazenados e feitas as análises bioquímica, fisiológica e sensorial. Todos os procedimentos foram realizados de acordo com técnicas específicas estabelecidas. Os valores de condutividade elétrica e lixiviação de potássio foram, respectivamente, menores para as altitudes maiores, para o genótipo Bourbon Amarelo e para o processamento desmucilado. Para as analises fisiológicas, os melhores resultados foram observados nos grãos desmucilados e no genótipo Bourbon Amarelo. Concluiu-se que a atividade das enzimas são marcadores pouco precisos da qualidade dos grãos de café. Por meio de PCA, em conjunto com a técnica de biplots, observou-se que o genótipo Bourbon Amarelo cultivado acima de 1.200 m, processado por via seca, teve maior atividade das enzimas superóxido dismutase e peroxidase do ascorbato, tendo relação direta com a nota sensorial da bebida. As enzimas catalase e endo-β-mananase são responsáveis pelo agrupamento I e os menores valores de todas as enzimas separam o processamento via seca do via úmida.
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    Perfil enzimático da superóxido dismutase na avaliação de grãos de cafés desmucilados
    (Embrapa Café, 2015) Tosta, Murilo Ferraz; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Silva, Ana Claudia Almeida da; Alves, Guilherme Euripedes; Ribeiro, Diego Egídio; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Macedo, Diego Domingues; Borém, Flávio Meira
    Nos diversos segmentos produtivos, a busca por qualidade é uma das maiores preocupações. O café é um dos poucos produtos cujo valor cresce com a melhoria da qualidade da bebida. Essa qualidade é determinada, principalmente, pelo sabor e aroma formados durante a torração a partir de componentes químicos e bioquímicos presentes no café cru. Assim este trabalho buscou relacionar atividade da enzima SOD com a qualidade final da bebida do café processado via úmida, em função de três faixas de altitudes (acima de 1.200m, entre 1.000 e 1.200m e abaixo de 1.000m), duas variedades de Coffea arabica L. (Bourbon amarelo e Acaiá) e três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12). Foram colhidos apenas frutos maduros das cultivares Bourbon Amarelo e Acaiá seguido de separação hidráulica, descascamento e desmucilamento mecânico. Para a realização das análises foram utilizados somente os grãos chatos retidos nas peneiras 16 a 18/64 de polegada, eliminando-se os grãos chatos retidos na peneira 19/64 de polegada e os grãos mocas retidos na peneira com crivo oblongo de 11 x ¾ de polegada. Posteriormente, todos os defeitos foram retirados, visando à uniformização e, sobretudo, à minimização de interferências que não fossem relacionadas aos fatores em estudo. Nas condições em que foi desenvolvido o presente trabalho, conclui-se que: a enzima superóxido dismutase (SOD) tem relação positiva com a qualidade dos grãos de cafés; cafés da variedade Bourbon Amarelo, tendem a apresentar menor atividade da enzima SOD; cafés produzidos em maiores altitudes apresentam menor atividade da enzima SOD.
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    Caracterização da enzima superóxido dismutase em cafés naturais, produzidos em diferentes altitudes
    (Embrapa Café, 2015) Tosta, Murilo Ferraz; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Macedo, Diego Domingues; Ribeiro, Diego Egídio; Alves, Guilherme Euripedes; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Silva, Ana Claudia Almeida da; Borém, Flávio Meira
    O cenário da cafeicultura brasileira está em constante diferenciação, a qual indica que a comercialização do café busca o segmento dos cafés especiais. O crescimento desse setor deve-se à busca do consumidor por produtos de melhor qualidade. Para isso, é importante o conhecimento dos fatores determinantes da qualidade, que são os genéticos, os ambientais e os tecnológicos envolvidos nos processos de produção. Diante disso, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do genótipo e da altitude, na atividade da enzima superóxido dismutase (SOD). Foram coletadas amostras de café (Coffea arabica L.), ao longo de três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12), em lavouras comerciais localizadas no município de Carmo de Minas - MG, Brasil. O delineamento experimental foi baseado no estudo da interação entre variáveis ambientais e genéticas. O ambiente foi estratificado em três classes de altitude (< 1.000 m, entre 1.000 a 1.200 m e >1.200 m). Foram coletados frutos de dois genótipos, Bourbon Amarelo (frutos amarelos) e Acaiá (frutos vermelhos). Os cafés foram colhidos, processados, secos, armazenados e feitas às análises bioquímicas. Todos os procedimentos foram realizados de acordo com técnicas específicas estabelecidas. Conclui-se que a enzima SOD é um marcador pouco preciso da qualidade do café natural. Por meio das imagens, observa que de maneira geral, a atividade da enzima SOD foi maior no genótipo Acaiá, para as três faixas de altitudes.
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    Comportamento das variáveis climáticas em áreas cafeeiras na região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2013) Luz, Marcos Paulo Santos; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Ribeiro, Diego Egídio; Tosta, Murilo Ferraz; Taveira, José Henrique da Silva; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Lemos, Isabella Avila; Pereira, Caio de Castro; Borém, Flávio Meira
    A produção de cafés especiais é determinada por fatores genéticos, tratos culturais e características do ambiente físico, especialmente o clima. Visando a compreender a relação entre variáveis climáticas e a qualidade da bebida analisou-se dados de estações meteorológicas localizadas nos municípios de Carmo de Minas, Cambuquira, São Lourenço e Soledade de Minas, que nos últimos concursos de cafés especiais tem se destacado internacionalmente. O objetivo deste trabalho foi levantar os dados de temperatura do ar e precipitação e relacioná-los as fases fenológicas dos cafeeiros e a qualidade da bebida. O estudo demonstrou que em todos os municípios estudados as temperaturas médias mensais apresentaram valores compreendidos entre 19°C e 21°C, indicando condições favoráveis à boa qualidade da bebida. De outubro a fevereiro, os municípios apresentaram precipitação média acumulada entre 709 a 1368 mm, nesse período o cafeeiro necessita de boa reserva hídrica para vegetação e granação dos frutos. O município de Carmo de Minas apresentou a menor precipitação média de junho a agosto, a ocorrência de período seco nessa fase do cafeeiro é o maior aliado para o processo de secagem natural e uniforme dos grãos, visando à obtenção de um café de boa qualidade.
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    Composição química e qualidade sensorial de cafés especiais em função do genótipo, ambiente e processamento
    (Embrapa Café, 2013) Ribeiro, Diego Egídio; Prado, Mariele Vilela Bernardes; Tosta, Murilo Ferraz; Taveira, José Henrique da Silva; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Lemos, Isabella Avila; Pereira, Caio de Castro; Ferraz, Vanny; Borém, Flávio Meira
    Objetivou-se, com a realização deste trabalho, analisar o efeito do genótipo, da altitude, da vertente e das formas de processamento, durante três safras consecutivas, nos teores de trigonelina, cafeína, sacarose, 3-CQA, 4-CQA e 5-CQA, presentes no grão cru, bem como na qualidade sensorial da bebida de cafés especiais. Foram coletadas amostras de café (Coffea arabica L.), ao longo de três safras agrícolas (2009/10, 2010/11 e 2011/12), em lavouras comerciais de propriedades localizadas no município de Carmo de Minas, Minas Gerais, Brasil. O delineamento experimental foi baseado no estudo da interação entre variáveis ambientais, genéticas e de processamento. O ambiente de cultivo do café foi estratificado em três classes de altitude (inferior a 1.000 m, entre 1.000 e 1.200 m e superior a 1.200 m) e dois grupos de vertentes, sol (NE, N, NO e O) e sombra (L, SE, S e SO), resultando na combinação de seis variáveis ambientais. Foram coletados frutos de dois genótipos: Bourbon Amarelo (frutos amarelos) e Acaiá (frutos vermelhos). Para todas as combinações envolvendo ambiente e genótipo, foram coletadas três repetições e processadas nas duas formas distintas (via seca e úmida), totalizando, assim, 72 amostras por safra. Os cafés foram colhidos, processados, secados, armazenados e, posteriormente, analisados química (cafeína, trigonelina, sacarose, 3-CQA, 4- CQA e 5-CQA) e sensorialmente. A nota total da bebida do café variou significativamente para a interação entre genótipo e altitude. As demais interações de segunda, terceira e quarta ordem não apresentaram significância (P<0,05) para todas as variáveis analisadas. Foram encontradas diferenças significativas nos teores médios de trigonelina, 3-CQA e cafeína, em função da altitude, no teor médio de sacarose e na nota total da bebida do café, em função do efeito isolado do processamento e do genótipo. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que independente do processamento e da vertente, os genótipos Bourbon Amarelo e Acaiá apresentam, no grão cru, maiores teores de trigonelina, 3-CQA e cafeína quando cultivados acima de 1200 m de altitude. Os cafés naturais têm maiores teores de sacarose comparativamente aos desmucilados e o Bourbon Amarelo dentre os genótipos estudados. A qualidade sensorial da bebida do genótipo Bourbon Amarelo está diretamente associada com a altitude. A partir dos atributos sensoriais positivos, sem a presença de qualquer defeito na bebida, a qualidade sensorial dos cafés processados por via seca é superior à dos cafés processados por via úmida.
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    Comportamento agrometeorológico em áreas cafeeiras, em diferentes altitudes, no município de Carmo de Minas, MG
    (Embrapa Café, 2015) Luz, Marcos Paulo Santos; Voltolini, Giovani Belutti; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Ribeiro, Diego Egídio; Tosta, Murilo Ferraz; Miranda, Felipe Mesquita de; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Silva, Ana Claudia Almeida da; Alves, Ana Paula de Carvalho; Borém, Flávio Meira
    A produção de cafés com boa qualidade é determinada por variados fatores, como a genética, tratos culturais e características do ambiente físico, especialmente o clima e a localização. Para maiores esclarecimentos entorno da relação entre as variáveis climáticas e a qualidade da bebida analisou-se dados de estações meteorológicas automáticas (EMAs), instaladas em diferentes faixas de altitude no município de Carmo de Minas, que nos últimos concursos de cafés especiais tem se destacado internacionalmente. Objetivou-se com este trabalho o levantamento dos dados de temperatura do ar e precipitação e a relação dos mesmos com as fases fenológicas dos cafeeiros e a qualidade da bebida. Foram analisados ambientes diferentes, sendo que os mesmos eram divididos entre altitudes menores de 1000 m, entre 1000 m e 1200 m e acima de 1200 m. O estudo demonstrou que ambientes sob altitudes diferentes possuem temperaturas diferentes, visto que nos locais acima de 1200 m o clima é mais ameno, apresentando média anual de 19,8ºC, e sendo mais potenciais na produção de cafés de qualidade. Entretanto, nos locais abaixo de 1000 m a temperatura média anual foi de 21,4ºC. De outubro a fevereiro, o município de Carmo de Minas apresentou precipitação média mensal entre 60 a 180 mm, variando de acordo com o ambiente e altitude em que se encontravam. Sobretudo, nesse período o cafeeiro necessita de boa reserva hídrica para vegetação e granação dos frutos. A precipitação média de junho a agosto, período este que requer menor incidência de chuva devido ao processo de secagem, foi reduzida, estando na faixa 10 mm. A ocorrência de período seco nessa fase do cafeeiro é o maior aliado para o processo de secagem natural e uniforme dos grãos, visando à obtenção de um café de boa qualidade.
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    Utilização da massa especifica como parâmetro para se avaliar a qualidade de café
    (Embrapa Café, 2013) Tosta, Murilo Ferraz; Ribeiro, Diego Egídio; Taveira, José Henrique da Silva; Luz, Marcos Paulo Santos; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Lemos, Isabella Avila; Pereira, Caio de Castro; Borém, Flávio Meira
    O ambiente exerce forte influência sobre os frutos do café ao longo do desenvolvimento e maturação dos grãos, quando vários compostos são sintetizados ou quimicamente alterados, o que também acontece durante o processamento. Essa influência pode determinar algumas características que servirá de base para correlacionar à qualidade da bebida do café. Sendo assim, objetivou-se verificar a correlação da massa específica com a qualidade dos cafés do município de Carmo de Minas, o qual se encontra na região da Mantiqueira de Minas, realizado em esquema fatorial (2 x 3) com 3 repetições, sendo utilizados duas cultivares; Acaiá e Bourbon Amarelo; três intervalos de altitude (<1000m, 1000-1200m e >1200m). Utilizou o método de processamento via seca, obtendo cafés em coco ou natural. Aproximadamente 14 litros de frutos selecionados foram dispostos em telas para secagem ao sol, até atingirem um teor de água de 11% (bu). O teor de água foi determinado pelo método da estufa. Determinou a massa específica utilizando uma balança de peso hectolitro, com capacidade para um litro. A medição da massa específica foi realizada em três repetições. O trabalho verificou se a massa específica pode ser um parâmetro para determinar qualidade. Em relação à massa especifica, os dois genótipos(frutos amarelo e vermelho) apresentam diferenças estatísticas nas faixas de atitudes abaixo de 1200m. Ainda, entre os intervalos de altitudes para a mesma cor do fruto, existe uma diferença significativa entre massa especifica avaliando as três faixas de altitude (<1000m, 1000-1200m e >1200m). Contudo, pode-se correlacionar, indiretamente, os valores da massa especifica dos cafés com a qualidade da bebida.
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    TESTES PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE CAFÉ
    (2009) Vilela, Felipe de Lima; Rosa, Stella Dellyzete Veiga Franco da; McDonald, Miller B.; Bennett, Mark A.; Pereira, Débora de Matos; Tosta, Murilo Ferraz; Embrapa - Café
    Na busca por incrementos na produção e produtividade da cultura do cafeeiro, instituições de pesquisa têm buscado melhorias no cultivo, no processamento, no melhoramento genético e na qualidade da bebida de café, porém, pouco relacionado à qualidade das sementes. O vigor é o principal componente da qualidade de sementes e determina o potencial para a conservação das sementes e a produção de mudas. Assim, faz-se necessário o desenvolvimento de testes que sejam eficientes e rápidos para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de café, uma vez que estas possuem rápida perda de viabilidade e vigor. Assim, o objetivo desta pesquisa foi comparar diferentes testes para avaliar o vigor de sementes de café, comparando os resultados com o desempenho das mudas produzidas em viveiro. Foram utilizados oito lotes comerciais de sementes provenientes de duas safras consecutivas, das cultivares Rubi, Catuaí, Acaiá e Topázio. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, protrusão radicular aos 15 dias, índice de velocidade de germinação, folhas cotiledonares aos 45 dias, teste de frio, envelhecimento acelerado, análise de imagens e qualidade das mudas em viveiro. Foi realizada uma análise de variância e de comparação de médias, bem como, uma análise de correlação entre os resultados dos diferentes testes utilizados. Conclui-se que, dentre os testes utilizados neste trabalho, o teste de envelhecimento acelerado e o SVIS são os testes mais promissores para a classificação de lotes de sementes de café de diferentes qualidades fisiológicas. Entretanto, entende-se que pesquisas complementares são ainda necessárias para se confirmar o potencial dos mesmos e, principalmente, a sua correlação com o desempenho das mudas produzidas em condições de viveiro.