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    Toxicity of organic farming‐compatible products to the coffee leaf miner
    (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2013-03) Venzon, Madelaine; Krüger, Rodrigo Ferreira; Soto, Alberto; Tuelher, Edmar de Souza; Bonomo, Italo Santos; Fadini, Marcos Antonio Matiello; Fonseca, Maira Christina Marques
    The objective of this work was to evaluate the toxicity of organic farming‐compatible products to the coffee leaf miner Leucoptera coffeella. Lime sulphur, enriched Bordeaux mixture (Viça Café Plus), and the “supermagro” biofertilizer were first tested in laboratory. The most promising product was tested afterwards under field conditions. In laboratory, different concentrations of each product were applied on L. coffeella eggs and on infested coffee‐mined leaves. Only lime sulphur had ovicidal effects at an acceptable concentration (1.6%) for field applications, but no significant effect on larvae mortality was found. Enriched Bordeaux mixture and the “supermagro” biofertilizer had no effect on L. coffeella eggs and larvae. In the field trial, biweekly or monthly sprayings of lime sulphur at different concentrations caused population decrease after 30 days; however, this effect was not significant after 60 or 90 days.
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    Seletividade de inseticidas e fungicidas ao fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill.
    (2003) Mourão, Sheila Abreu; Vilela, Evaldo Ferreira; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Zambolim, Laércio; Tuelher, Edmar de Souza; Cooperativa dos Cafeicultores do Triângulo Mineiro
    Estudos de toxidade relativa dos inseticidas pertencentes aos grupos: fosforados (clorpirifós-metílico, dissulfoton, etiom, paratiom-metílico); clorado (endosulfam), da mistura do fungicida/inseticida triadimenol (15g/kg)/ dissulfotom (75g/kg) e dos fungicidas inibidores da demetilação de esteróis (triadimenol e tebuconazole) ao fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill foram realizados em condições de laboratório. As concentrações dos pesticidas que inibiram 99% do crescimento micelial do fungo em miligramas do ingrediente ativo/ml foram: 0,42; 1,69; 6,53; 14,42; 31,75; 7.028,96; 10.326,76 e 763.959,86 para tebuconazole, paration-metílico, triadimenol, triadimenol 15g/kg + dissulfotom 75g/kg, clorpirifós-metílico, ethiom, endossulfam e dissulfotom, respectivamente. As equações de regressão da inibição do crescimento micelial (%) em função da dose, obtidas através de ensaios in vitro em meio batata-ágar-destrose (BDA) impregnado com os ingredientes ativos destes compostos, foram usadas para avaliar a seletividade das doses prescritas para cafezais, pelos seus respectivos fabricantes. Tebuconazole, paratiom-metílico e clorpirifós-metílico foram altamente tóxicos a esse fungo entomopatogêno; endossulfam e triadimenol 15g/kg + dissulfotom 75g/kg apresentaram seletividade moderada; enquanto triadimenol, ethiom e dissulfotom mostraram-se seletivos em favor do fungo.
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    Toxicidade de bioprotetores da cafeicultura orgânica sobre o ácaro-vermelho do cafeeiro Oligonychus ilicis e o ácaro predador Iphiseiodes zuluagai
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006) Tuelher, Edmar de Souza; Pallini, Angelo; Universidade Federal de Viçosa
    O sistema de produção orgânica de café requer técnicas para o manejo da população de herbívoros que tenham menor impacto sobre os inimigos naturais. A utilização de biofertilizantes enriquecidos e de caldas fitoprotetoras, como alternativa ao manejo convencional de herbívoros, tem sido freqüente em condições de cultivo orgânico do cafeeiro. Seu uso se deve à manutenção de condições nutricionais adequadas às plantas e ao suposto baixo impacto sobre inimigos naturais de herbívoros. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de três bioprotetores alternativos, o biofertilizante Supermagro, a calda sulfocálcica e calda Viçosa comercial (Viça Café Plus®), sobre o ácaro herbívoro Oligonychus ilicis (McGregor) (Acari: Tetranychidae) e o ácaro predador Iphiseiodes zuluagai (Denmark & Muma) (Acari: Phytoseiidae). Testes de toxicidade aguda e latente foram realizados para verificar os efeitos letais e subletais dos bioprotetores alternativos sobre essas duas espécies de ácaros. Os bioprotetores apresentaram toxicidade aguda maior para O. ilicis, e somente a concentração letal (CL95) estimada para a calda sulfocálcica apresentou viabilidade de ser utilizada no campo. Os três bioprotetores, utilizados em concentrações subletais, afetaram a taxa instantânea de crescimento populacional (ri) de ambas as espécies, sendo que I. zuluagai teve a ri menor que O. ilicis. A eficiência dos três bioprotetores para o controle de O. ilicis em casa de vegetação foi também verificada, sendo testadas duas concentrações de cada produto. O tratamento com maior eficiência foi a calda sulfocálcica na concentração de 0,104% de polissulfetos de cálcio, enquanto a Viça Café Plus® a 2% foi o de menor eficiência. Os demais tratamentos apresentaram eficiência de controle intermediária. Portanto, dentre os três bioprotetores alternativos, a calda sulfocálcica seria o mais indicado para a finalidade de controlar o ácaro- vermelho do cafeeiro O. ilicis. O biofertilizante Supermagro e a calda Viçosa comercial, ao serem utilizados para o fornecimento de nutrientes às plantas, poderão ter função complementar e auxiliar no controle do ácaro. No entanto, o uso da calda sulfocálcica para o controle populacional de O. ilicis deverá ser de forma criteriosa, de maneira a ter menor impacto sobre o ácaro predador I. zuluagai. Como fatores ambientais e biológicos poderão influenciar a resposta dos herbívoros e dos seus inimigos naturais à aplicação dos bioprotetores alternativos e a sua eficiência, a condução de experimentos em condições de campo poderão ser complementares aos resultados obtidos.