Biblioteca do Café
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Item Imperfeição comercial e diferenciação, por origem, no mercado internacional de cafés(Universidade Federal de Viçosa, 2004-05) Viana, José Jair Soares; Silva, Orlando Monteiro daNeste estudo, um modelo mundial para o mercado internacional do café é desenvolvido e analisado, considerando-se os principais países e regiões exportadores (Brasil, Colômbia, México, África, América Central e Ásia) e os principais importadores (Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália, Espanha, Canadá, Inglaterra, Holanda). Esse modelo é, então, simulado para vários choques, tais como diminuição de barreiras que reduzam os preços do café em todos os mercados importadores, incremento na renda que aumente a demanda mundial e variações na produção do Brasil e da Ásia. Os resultados avaliados, nos prazos curto e longo, mostram, dentre outros, grandes efeitos sobre os preços do café quando havia alterações na produção, especialmente no Brasil. Reduções nas barreiras teriam pequeno efeito nos fluxos de comércio, e aumentos na demanda internacional beneficiariam, relativamente, mais as exportações do Brasil e do México.Item Aplicação de um modelo mundial para cafés diferenciados por origem(Universidade Federal de Viçosa, 2003) Viana, José Jair Soares; Silva, Orlando Monteiro da; Universidade Federal de ViçosaSabe-se que existem quatro tipos principais de cafés produzidos e comercializados no mundo: o suave colombiano, com produção principalmente na Colômbia e no Quênia; outros suave, com origem nos países centro-americanos, México, Papua Nova Guiné, Equador e Peru; o arábica brasileiro, que predomina no Brasil e na Etiópia; e o robusta, originário do Vietnã, da Indonésia, da Costa do Marfim, de Uganda, da Tailândia e do Brasil. No entanto, a maioria dos estudos que tem sido desenvolvido no âmbito do mercado mundial do café considera que os cafés provenientes de quaisquer países ou regiões exportadores em um dado mercado importador são substitutos perfeitos. O presente estudo, ao contrário, considerou a diferenciação conforme o país, ou região, exportador (Brasil, Colômbia, México, América Central, África e o Resto do Mundo - composto pelos outros países exportadores) e, portanto, pressupõe que os mercados importadores de café (Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália, Espanha, Canadá, Inglaterra, Holanda e a região denominada Resto do Mundo - formada pelos demais países importadores) fazem distinção entre os cafés de origens diversas, que, em virtude disso, deixam de ser substitutos perfeitos. Foram estimadas as elasticidades de substituições para os principais mercados importadores mundiais de café com procedência dos principais mercados exportadores mundiais. A seguir, em conformidade com a pressuposição de Armington, utilizada no estudo, os cafés das diferentes origens compuseram um grupo separável na função de utilidade de cada país, ou região, importador. Em virtude disso, a demanda total interna é atendida por um bem resultante de uma agregação Constant Elasticity Substitution (CES), entre os bens com origem nos vários mercados exportadores. Para isso, foram obtidos os valores médios da elasticidade de substituição em cada mercado importador, os quais foram utilizados para calcular os índices CES de quantidade e de preço. Esses índices, juntamente com uma proxy para a renda, foram usados para estimar as elasticidades-preço e renda da demanda total de importações do café nos vários mercados importadores do produto. Mediante a aplicação das fórmulas de Armington, estimaram-se as elasticidades-preço diretas e cruzadas para os diversos países ou regiões exportadores nos mercados importadores estudados. Os resultados encontrados apontaram que as elasticidades-preço diretas da demanda foram inelásticas para todos os mercados, com exceção da Holanda, que apresentou demanda unitária para o café. No que se refere às elasticidades-preço cruzadas da demanda de Armington, os resultados indicaram que os cafés com origem nos diversos mercados exportadores apresentam pouca substitubilidade em todos os países ou regiões exportadores considerados. Portanto, concluiu-se que a demanda de café pelos mercados importadores leva em consideração, ao se decidir sobre suas importações, a sua região de procedência. Desse modo, apesar de serem substitutos, os cafés com origem nas diversas regiões ou países exportadores eles não são substitutos perfeitos nesses mercados. As simulações feitas em relação ao comércio internacional do café reforçam os resultados anteriores. De fato, os diversos países e regiões exportadores são afetados distintamente em razão da ocorrência de choques exógenos no mercado internacional do café.