Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Diferenciação de gemas florais em cultivares de cafeeiro
    (Editora UFLA, 2011-01) Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luíza Carvalho
    Os sinais que regulam a indução e a diferenciação das gemas florais em cafeeiro ainda não são totalmente conhecidos, mas são promovidos por fatores bioquímicos e fisiológicos, relacionados com o fotoperíodo, a intensidade de luz, água, temperatura e relação C/N. O estudo dos caracteres morfológicos das diferentes fases do desenvolvimento floral de cultivares de Coffea arabica L. é relevante para avaliar a sensibilidade do cafeeiro a fatores ambientais, devido a diferenças observadas entre as cultivares. Objetivou- se, neste trabalho, estudar a diferenciação morfológica de gemas em cultivares adultas de cafeeiro, Catuaí, Obatã e Tupi, cultivadas nas condições ambientes de Campinas,SP, Brasil, relacionando com a produção de frutos e outras características fisiológicas. Lâminas contendo cortes longitudinais-axiais foram analisadas para a caracterização e quantificação dos estádios de diferenciação histológica das gemas. Características fenológicas do desenvolvimento foram avaliadas através de medidas do crescimento de flores e frutos e do potencial hídrico. A diferenciação de gemas reprodutivas ocorreu na mesma época nas cultivares Obatã e Tupi e em fase distinta na Catuaí, sendo que no ano de 2005 ocorreu primeiramente na ‘Catuaí’ e posteriormente nas ‘Obatã’ e ‘Tupi’ e em ordem inversa no ano seguinte. Ao longo dos dois anos de estudo, o estádio 1 (nó indiferenciado) permaneceu até meados de março, em todas as cultivares estudadas, em maior porcentagem. A partir de abril até meados de junho, o estádio 1 declinou, havendo uma predominância dos estádios 2 (nó engrossado) e 3 (nó com gemas evidentes). Após esse período, os estádios 2 e 3 predominaram até o início de setembro, época em que apresentavam botões florais verdes e latentes, característicos do estádio 4.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Iniciação e diferenciação floral em cultivares de cafeeiro
    (2007) Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Fahl, Joel Irineu; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Barreto, Tainá A.; Loures, Renata Aparecida de Almeida; Embrapa - Café
    As fases de indução e diferenciação de gemas reprodutivas no cafeeiro não são totalmente conhecidas, mas estão relacionadas com fatores fisiológicos bem como com o fotoperíodo, intensidade de luz, água, temperatura e relação C/N. O meristema apical de ramos plagiotrópicos deixa de produzir folhas e inicia a organização da inflorescência. Após a diferenciação, os primórdios reprodutivos se desenvolvem até cerca de 9mm de comprimento e entram em quiescência (período de repouso). A floração em plantas de Coffea arabica somente ocorre após chuvas superiores a 10 mm, enquanto que em plantas de C. canephora a floração pode ocorrer mesmo após um aumento elevado da umidade relativa do ar. Esse trabalho objetivou estudar a diferenciação morfológica da indução e do desenvolvimento das gemas de cultivares de C. arabica e de C. canephora desenvolvidos em Campinas-SP. Os resultados obtidos nesse trabalho indicaram que no mês de fevereiro havia formação de gemas indiferenciadas nas cultivares Obatã e Catuaí numa proporção maior do que na Apoatã, sendo estas ausentes na ‘Tupi’. No mês de março todas as cultivares apresentavam gemas indiferenciadas e, no mês seguinte, havia diferenciação para botão floral somente na ‘Apoatã’. Na cultivar Catuaí os botões florais se diferenciaram em maio, sendo que no mês de junho, todas as cultivares apresentavam botão floral em desenvolvimento, atingindo em setembro o seu desenvolvimento pleno. Esses estudos estão em prosseguimento a fim de definir os efeitos ambientais sobre o crescimento vegetativo, indução floral, desenvolvimento das gemas florais em plantas de café de diferentes genótipos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito de níveis de luz no crescimento, floração e frutificação do cafeeiro
    (2007) Fahl, Joel Irineu; Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Carelli, Maria Luiza Carvalho; Dias, Adriana A.; Barreto, Tainá A.; Almeida, Renata A. de; Embrapa - Café
    O efeito de quatro níveis de luz, 30%, 50%, 70% e 100% da luz solar, no desenvolvimento vegetativo, floração e frutificação do cafeeiro foi avaliado em uma cultura de Coffea arabica cv Catuaí vermelho de cinco anos de idade plantada no espaçamento 3,2 x 0,65 m. Em todos os regimes de luz a produção de gemas indiferenciadas iniciou no final de fevereiro, sendo que no início do mês de abril as plantas submetidas aos níveis intermediários de luz (50% e 70%) apresentavam uma proporção maior de gemas indiferenciadas. A diferenciação para gemas reprodutivas somente ocorreu em meados do mês de maio nas plantas cultivadas em intensidades de 30 e 50% da luz solar. No final de junho havia gemas florais em desenvolvimento em todas as condições de luz, porém, em menores proporções nas plantas a pleno sol. Todas as gemas das plantas sombreadas apresentavam botões florais em desenvolvimento em meados de agosto, porém as plantas cultivadas a pleno sol, ainda apresentavam uma pequena proporção de gemas indiferenciadas. O sombreamento antecipou a abertura dos botões florais na primeira florada, aumentou o comprimento das folhas e dos internódios, mas não alterou o número de internódios, em relação ao tratamento a pleno sol.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito da poda do tipo decote no controle da Xylella fastidiosa em cultivares de cafeeiro
    (2005) Voltan, Rachel Benetti Queiroz; Cabral, Luciane Perosin; Paradela, Osvaldo; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - Café
    A bactéria Xylella fastidiosa causa prejuízos a cafeicultura e o emprego de produtos químicos até o presente não tem permitido o controle econômico dessa bactéria. A utilização de podas, que tem sido recomendada para citros e videiras, não tem ainda eficiência comprovada para o cafeeiro. Neste trabalho, objetivou-se estudar a possibilidade do emprego da poda do tipo decote em cafeeiros do tipo arábica como controle de X. fastidiosa. Para tanto, após o emprego deste tipo de poda em cafeeiros infectados pela bactéria quantificou-se a proporção de elementos de vaso do xilema obstruídos pela bactéria, bem como avaliou-se a severidade dos sintomas externos de infecção provocados pela X. fastidiosa. Dessa maneira, oito meses após a aplicação da poda, no mês de junho de 2003 (período seco), observou-se que as plantas apresentavam 4% dos elementos de vaso do pecíolo obstruídos pela X. fastidiosa, 2% na nervura principal e 1% no caule. No período chuvoso, 14 meses após a poda, a proporção de obstrução dos elementos de vaso diminuiu para 2% no pecíolo, 1% no caule e nervura principal. Em 2003 não houve diferenças na severidade do sintoma externo entre os tratamentos nos dois períodos, de seca e chuvoso, entretanto, no período seco de 2004, as cultivares Catuaí Vermelho IAC 81 e a Mundo Novo IAC 515-20 enxertadas sobre o porta-enxerto ‘Apoatã IAC 2258’ de C. canephora, foram os tratamentos que apresentaram uma severidade maior e, novamente no período chuvoso, as diferenças não foram observadas. Concluiu-se, portanto, que a prática da poda do tipo decote não resultou nesse experimento num controle eficiente da X. fastidiosa em cafeeiros de C. arabica de pé-franco ou enxertados e infectados por esta moléstia.