Biblioteca do Café
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Item Detecção de microrganismos endofíticos em frutos de café(Universidade Federal de Viçosa, 1999) Yamada, Cecilia Mioko; Silva, Daison Olzany; Universidade Federal de ViçosaA presença e a distribuição de bactérias e leveduras em frutos de café, desinfestados superficialmente, foram observadas, utilizando-se técnicas de microscopia com colorações biológicas e fluorocromo, inclusão em parafina e técnicas imunológicas. As preparações a fresco e de inclusão em parafina possibilitaram observar a existência de um gradiente de distribuição de bactérias e leveduras na polpa do café, com predomínio de leveduras em sua porção mais externa. Foram encontradas, também, bactérias nas sementes de café. A aplicação de fluoresceína diacetato, em cortes a fresco, não se mostrou eficiente, dada a dificuldade de visualização dos microrganismos in situ e a inespecifidade da reação. Os anticorpos específicos, para a bactéria Klebsiella oxytoca, foram obtidos; porém, a aplicação de imunofluorescência usando anticorpos como sonda, para detecção das bactérias, em tecidos de frutos de café, necessita de adaptações.Item Potássio para o cafeeiro: efeito de fontes, doses e determinação de cloreto(Universidade Federal de Lavras, 1995) Silva, Enilson de Barros; Nogueira, Francisco Dias; Universidade Federal de LavrasO objetivo deste trabalho foi testar metodologias para determinação do íon cloreto das folhas e frutos, e efeito de fontes e doses de K nos teores de cloreto nas folhas, e nos frutos, e, também, na produção, e nos aspectos qualitativos do grão beneficiado do café. O experimento foi instalado num LRd, localizado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso (MG), em fevereiro de 1993, utilizando-se a espécie Coffea arabica, L. da cultivar Catuaí Vermelho, linhagem LCH 2077-2-5-44, no espaçamento 3,5 x 2,0 m, com duas plantas por cova. A parcela experimental foi composta por três linhas de oito covas, formando um total de 24 covas por parcela, sendo considerada como parcela útil apenas as seis covas centrais. Utilizou-se um delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições em esquema de parcelas subdivididas, utilizando-se três fontes de K: KCl, K2SO4 e K-Mag, nas parcelas e quatro doses (0, 100, 200 e 400 g de K/cova), nas subparcelas. As adubações de manutenção, bem como, os cuidados fitossanitários foram os mesmos para todos os tratamentos. O experimento foi conduzido até outubro de 1994, tendo sido avaliados em 1993 e 1994 os teores de nutrientes nas folhas e grãos. Além dos nutrientes foi analisado o cloreto (Cl-) pelos métodos de Mohr (MO), mercurimétrico (ME), de Volhard (VO) e titulação potenciométrica (PO). Foi feita a correlação linear dos métodos de MO, ME e VO em relação ao PO, considerado como padrão. Em dada ano foi avaliada a produção de grãos beneficiados, os parâmetros qualitativos dos grãos beneficiados, como: atividade de polifenoloxidase (PFO), acidez titulável total (ATT), compostos fenólicos (CF), índice de coloração (IC), proteína total (PT), açúcares redutores (AR), açúcares não redutores (ANR), açúcares totais (AT) e cafeína (CAF), que foram submetidos à análise de variância, teste de médias, regressão polinominal, e correlação linear simples com os teores de nutrientes das folhas e grãos com parâmetros qualitativos. Os resultados obtidos mostraram, que o método mercurimétrico, pela sua precisão e praticidade, é o mais indicado para análise de rotina, se o compararmos com outros métodos de determinação de cloreto. Os teores de cloreto seguiram a seguinte ordem decrescente: folhas, casca, frutos e grãos, e aumentaram em cada parte com as doses de KCl. Não houve respostas de produção, em dois anos de estudo às fontes e doses de K. Nos parâmetros qualitativos dos grãos beneficiados foi verificado maior PFO e menor ACT, no ano de 1993, na fonte K2SO4. No ano de 1994, a resposta à fonte K2SO4 teve a mesma tendência para PFO e ATT, apresentando-se ainda um maior IC, bem como, uma resposta favorável no teor de AT, neste ano, tendo o K2SO4, promovido melhor qualidade de café. O efeito dos tratamentos sobre os CF e a PT não se .relacionou com a qualidade do café, quando expressa pela PFO, e houve um redução da CAF com aumento das doses de KCl, em 1994.Item Fatores de armazenagem que afetam a qualidade do café(Purdue University, 1972) Hara, Tetuo; Zachariah, G. L.; Purdue UniversityThe United States imports more than 20 million bags of coffee beans annually corresponding to a value of more than one billion dollars, mainly through the ports of New York, New Orleans, and San Francisco. They are normally stored for a period of time depending on the schedule for further distribution to roaster plants or re-exported. Therefore they are subjected to varying warehouse environmental conditions including temperature, humidity, light exposure, and darkness. Coffee quality is also related to its color. The mentioned storage factors may cause color change on coffee beans during the storage period. Four commercial Arabica coffee from Hawaii, Brazil, Colombia, and Mexico were chosen for the study. Color evaluation of coffee beans was made by visual observation and by spectrophotometer. The relative reflectance was measured over a number of beans covering an area equivalent to a circle with approximately 2 inches in diameter. A supplementary test was conducted by measuring the relative reflectance of individual coffee beans. After two weeks of treatmnents the color of the coffee beans was evaluated and data were compared with those at initial conditions. Results indicated that at low temperature, and with exposure to light the color of the coffee beans was practically unchanged. In some cases an apparent improvement in color quality was observed. All samples stored in the dark showed bleached beans and all those exposed to constant Iight maintained their initial color in most of the cases. High temperature tended to darken the green color and an overall darker color. The spectrophotometric readings did not provide sufficient information to detect obvious bleached beans in some cases.Item Rizobactérias antagonistas a Meloidogyne javanica, isolamento e parasitismo de fungos de fêmeas de Meloidogyne spp.(Universidade Federal de Lavras, 1998) Coimbra, João Luiz; Campos, Vicente Paulo; Universidade Federal de LavrasForam obtidos 130 isolados bacterianos a partir da rizosfera das seguintes espécies de plantas: tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill), quiabeiro (Hibiscus esculentus L.), cafeeiro (Coffea arabica L.), feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), pimentão (Capsicum annuum L.), lablab (Dolichos lablab L.), mamona (Ricinus communis L.), cravo de defunto (Tagefes erecta L.), capuchinha (Trapaeolum majus L. ) e alface (Lactuca sativa L.), coletadas na região rural dos municípios de Lavras (MG), Ijaci (MG) e Ribeirão Vermelho (MG). Os isolados obtidos foram testados no controle de Meloidogyne javanica em tomateiro, através de dois experimentos montados em duas épocas diferentes na casa de vegetação. Para montagem dos experimentos, plantas de tomate tiveram suas raízes bacterizadas e em seguida, transplantadas para bandejas de tubetes contendo substrato Plantmax onde foi feita a inoculação com ovos de Meloidogyne javanica e 30 dias após realizou-se a avaliação dos experimentos. Cinqüenta e três isolados (40,76%) demonstraram antagonismo ao nematóide; desses, 32 isolados reduziram o ataque de Meloidogyne javanica em raízes de tomateiro através da redução do número de galhas e 47 isolados reduziram o número de ovos. Dos isolados que reduziram o número de galhas, o maior número deles veio de alface e de tomate coletados na região de Ijaci. Trinta isolados fúngicos foram obtidos externa e internamente ao corpo de fêmeas de Meloidogyne sp e identificados como: Fusarium oxysporum, Fusarium solani, Paecilomyces variotii, Paecilomyces lilacinus, Aspergillus ochraceus, Penicillium sp., Verticillium sp. e Curvalaria sp. O gênero Fusarium foi o que mais predominou entre os isolados, sendo as espécies F. solani e F. oxysporum as mais freqüentes. Testes "in vitro" foram realizados para observação do parasitismo dos fungos P. lilacinus (4 isolados), P. variotii (1 isolado), Aspergillus ochraceus (1 isolado), Penicillium sp. (1 isolado), Verticillium sp. (1 isolado), F. oxysporum (3 isolados) e Fusarium sp. (8 isolados), em fêmeas de Meloidogyne javanica. Todos os isolados demonstraram alta capacidade de parasitismo de fêmeas em Meloidogyne javanica, "in vitro".