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Tem arquivos: NãoAssunto: search.filters.subject.Café Cigarrinhas vetoras Reação de polimerase em cadeia (PCR) Xyllela fastidiosa Bucephalogonia xanthophis Dilobopterus costalimai Oncometopia fascialis Sonesimia grossa Coffea arabica

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    Presença de Xylella fastidiosa em quatro espécies de cigarrinhas da família cicadellidae coletadas em viveiros de café no estado do Paraná
    (2003) Paião, F. G.; Novaes, Tanara G. de; Rossini, Viviane; Motomura, Karina F.; Lovato, Lidiana; Meneguim, Ana Maria; Leite, Rui Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Xylella fastidiosa é uma bactéria fitopatogênica, gram-negativa, que causa doenças em diversas plantas cultivadas de importância econômica. É responsável pelo mal de pierce em videira, clorose variegada dos citros (cvc), nanismo do pessegueiro e requeima das folhas de cafeeiro, dentre outras. Essa bactéria é transmitida por insetos sugadores do xilema, como cigarrinhas e cigarras das famílias Cicadellidae e Cicadidae, respectivamente. Indivíduos da família Cicadellidae das espécies Bucephalogonia xanthophis, Dilobopterus costalimai, Oncometopia fascialis e Sonesimia grossa, já descritas como transmissoras para citros, foram capturadas em viveiros de café nos municípios de Abatiá, Iporã e Jandaia do Sul, PR, e avaliadas quanto à presença de X. fastidiosa. As coletas dos insetos foram realizadas no período de outubro de 1998 a setembro de 2001. Um total de 236 amostras de cigarrinhas, contendo de três a cinco cibários, foram submetidas à extração de DNA, e aos testes de pcr (reação de polimerase em cadeia) e nested pcr, utilizando os primers rst31 e rst33 e rst31-interno e rst33-interno, respectivamente, específicos para X. fastidiosa. A bactéria foi detectada nas quatro espécies de cigarrinhas, com porcentagem de presença nas amostras de 6,5% em D. costalimai, 19% em S. grossa, 24% em O. fascialis e 30% em B. xanthophis. Enquanto que em indivíduos das espécies B. xanthophis e O. fascialis a bactéria foi detectada praticamente todos os meses, durante o período de amostragem nos viveiros de Abatiá e Iporã, em D. costalimai foi constatada somente no mês de abril de 2001 em indivíduos coletados no viveiro de Abatiá. A presença da bactéria foi verificada em 20 e 29% das amostras de cigarrinhas de viveiros dos municípios de Abatiá e Iporã, respectivamente. Em contraste, X. fastidiosa não foi constatada nas amostras de cigarrinhas provenientes de viveiro do município de Jandaia do Sul.