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    Efeito de três espaçamentos de cafeeiro recepado sobre a incidência e predominância das plantas daninhas
    (2003) Felipe, Cristiane Rachel De Paiva; Oliveira, Carlos Alberto da Silva; Camarano, Luciene Fróes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O controle de plantas daninhas ocupa papel fundamental dentro das operações envolvidas no manejo e condução da lavoura cafeeira tanto pela sua influência nos custos de produção quanto pela possibilidade de evitar perdas na produtividade e qualidade do café. Assim, é fundamental que os métodos de controle adotados reduzam ao máximo a interferência das plantas daninhas no desenvolvimento do cafeeiro, apresentando custo compatível com o sistema produtivo e oferecendo segurança ao aplicador, ao meio ambiente e aos consumidores. Vários experimentos foram feitos nas últimas décadas, visando avaliar a eficácia de métodos mecânicos, químicos ou associados para o controle das plantas daninhas nos cafezais, entretanto, raros são aqueles que avaliaram o comportamento da flora daninha ao longo das estações do ano. Conhecer o comportamento da população daninha e da influência dos espaçamentos de cultivo do café sobre a mesma, é o passo inicial para o estabelecimento de um programa adequado de manejo. DEUBER (1997) associou a grande variação de espécies de plantas daninhas nos cafezais brasileiros ao fato da cafeicultura estar situada dentro da faixa climática compreendida entre 20 e 23 ° de latitude Sul, com algumas exceções no Norte e Nordeste do país. Por isso, o autor afirma que em cada caso é preciso fazer rigoroso levantamento da flora infestante e da intensidade da infestação de cada espécie antes de iniciar qualquer programa de manejo. Visando avaliar o efeito dos espaçamentos de plantio sobre a incidência e a predominância de plantas daninhas em um cafezal, da cultivar Catuaí, linhagem 144, durante o primeiro ano de produção foi conduzido em Campo Alegre de Goiás um experimento em blocos casualizados com parcelas subdivididas, com 18 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos dos seguintes espaçamentos: 2,0 x 0,6 m; 2,0 x 1,2 m e 4,0 x 0,6 m. As seis sub-parcelas corresponderam às seguintes épocas de avaliação: 07, 09 e 11/2001 e 01, 03, e 07/2002. A área de cada parcela foi de 18 m de comprimento e 16 m de largura, totalizando 288 m 2 . Nas parcelas referentes aos espaçamentos 2,0 x 1,2 m e 4,0 x 0,6 m o número total de plantas foi de 120, enquanto nas do espaçamento 2,0 x 0,6 m foi igual a 240 plantas. Independente do espaçamento entre plantas, foi considerada como área útil das parcelas aquela destinada às 18 plantas, previamente marcadas, contidas nas duas fileiras centrais da parcela. Foram avaliadas, bimensalmente, em cada entre linha central de plantio (rua), a influência dos diferentes espaçamentos sobre os seguintes fatores: incidência de plantas daninhas e as três espécies de plantas daninhas predominantes em cada espaçamento. A hipótese científica testada foi a de que no Cerrado Goiano independentemente do espaçamento de plantio dos cafeeiros da cultivar Catuaí, linhagem 144, cultivados sob pivô central, a área das entrelinhas apresentam os mesmos padrões de incidência e predominância de plantas daninhas. Os resultados mostraram que a incidência de plantas daninhas não foi influenciada pelos espaçamentos de plantio, mas, pelo período de avaliação. Os períodos de maior incidência de plantas daninhas foram 03/2002, 09/2001 e 07/2001 e os menores 07/2002, 01/2002 e 11/2001. Os espaçamentos de plantio não influenciaram a ocorrência das plantas daninhas identificadas como primeira, segunda e terceira espécies predominantes nos espaçamentos. Os períodos de avaliação influenciaram a ocorrência das plantas Brachiaria plantaginea, Bidens pilosa L., Eleusine indica e Digitaria horizontalis como primeira espécie predominante, de Brachiaria plantaginea, Chamaesyce hirta, Lepidium virginicum, Bidens pilosa e Digitaria horizontalis como segunda espécie predominante e de Lepidium virginicum e de Eleusine indica como terceira espécie predominante.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas sobre o solo, no desenvolvimento e rendimento de cafeeiro em formação
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Diferentes tipos de manejo de plantas daninhas promovem alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas no solo. Dentre estas se destacam, a capacidade de retenção de água, predisposição do solo à erosão, adensamento, compactação e alteração no teor de matéria orgânica. O presente estudo avalia as alterações de alguns métodos de controle de plantas daninhas na qualidade física e química dos solos, e o rendimento de um cafeeiro em experimento instalado em Latossolo Vermelho Amarelo, em Patrocínio, MG. Os métodos de manejo de plantas daninhas, avaliados foram: roçadeira, grade, enxada rotativa, uso de herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, capina manual comparado com uma testemunha sem capina, nas entrelinhas, e roçacarpa, herbicida de pré-emergência, capina manual e herbicida de pós-emergência aplicados na saia do cafeeiro. Como herbicida de pós-emergência utilizou-se o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação dirigida, tanto na saia como na rua, desde a fase inicial de formação, e do mesmo modo no que se refere ao herbicida de pré-emergência, o oxyfluorfen a 1,08g/ha. Os indicadores físicos de qualidade do solo avaliados em amostras de solo coletadas nas entrelinhas são: densidade do solo e de partícula, argila dispersa em água, porosidade, estabilidade dos agregados, teor de matéria orgânica, e os químicos; pH, teores de P, K, Ca, Mg, Al, H+Al soma de bases, CTC, índice de saturação de Al e de bases, além da produção. Observou-se apenas algumas alterações nas propriedades físicas e químicas do LVA, que na grande maioria dos parâmetros não foram significativas. Devida ao período de tempo, é considerado curto. Estas alterações são dependentes de mudanças nos teores de matéria orgânica, com tratamentos apresentando tendência de aumento nos teores de matéria orgânica, como na testemunha sem capina e herbicida de pós-emergência e de redução desses teores no tratamento com herbicida de pré-emergência. Nesse tratamento, nota-se ainda, uma redução nos teores de argila dispersa em água, embora não significante. Apesar disso, o experimento apresentou, até aqui, significantes diferenças em fatores de desenvolvimento e na produção em sacas de café beneficiado, tanto no primeiro como no segundo ano, nos tratamentos aplicados na entrelinha, e na linha do cafeeiro. Os tratamentos que se destacaram em crescimento, em altura, diâmetro de copa e de caule, em vigor no período foram a roçadeira e o uso de herbicida de pré-emergência na entrelinha. Nas aplicações na linha sobressaiu também sobre os demais tratamentos o uso de herbicida de pré-emergência, tanto com relação aos fatores de crescimento quanto à produção. Estes resultados mostram, que apesar do uso de herbicida de pré-emergência na entrelinha, apresentar um inicio de encrostamento, impedindo a infiltração de água, a ausência de invasoras foi benéfica para a lavoura, por impedir a concorrência por água, durante o período seco, que ocorre de abril a setembro/outubro, que apresenta elevado déficit hídrico.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas em um latossolo distroférrico implantado com cafeeiro sobre as características químicas de qualidade do solo
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Alterações nas propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, dependem de seu manejo e do método de controle de plantas daninhas. Este trabalho enfoca os efeitos de alguns métodos de controle de plantas daninhas sobre ass características químicas do solo, que representam os indicadores de sua qualidade em um cafezal, de um experimento instalado em um Latossolo distroférrico, em cafezal durante o período de 1977 a 2000 em São Sebastião do Paraíso, MG. Os métodos de capinas comparados neste estudo são: roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, capina manual comparado com a testemunha sem capina nas entrelinhas, e a uma testemunha natural de mata também no mesmo solo da área experimental. O herbicida de pós-emergência utilizado foi o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação dirigida nas entrelinhas, e o herbicida de pré-emergência, foi a mistura formulada de simazin + ametryn a 2,5kg/ha. As características químicas avaliadas foram: pH, K, P, Ca,, Al, Acidez, saturação de Al, CTC efetiva e no pH 7, soma de bases e saturação de bases. Observou-se ao longo dos 23 anos de condução deste estudo que os teores de matéria orgânica (M.O.) evoluiram de 2,8% em 1978 para 4,18% em 2000 no tratamento testemunha sem capina, em comparação com os teores de matéria orgânica encontrados no solo da mata nativa, adjacente à área experimental, que apresenta valores médios variáveis de 7,0%. O tratamento com herbicida de pré-emergência durante todos estes anos, não apresentou mudanças nos teores de matéria orgânica do solo, pois os valores de M.O. observados em 1978 foram de 2,10 e de 2,18% em 2000. Estas alterações, na matéria orgânica, apresentaram uma correlação direta com parâmetros químicos, ou seja: pH, P, K, Ca, Mg, CTC, acidez, soma de bases e saturação por bases e uma correlação inversa com o índice de saturação por Al e nos teores de Al. No tratamento testemunha sem capina o manejo que mais aumentou os teores de matéria orgânica na rua, demonstrando, por conseguinte, grande melhoria na qualidade química do solo. O uso de herbicida de pré-emergência não alterou os teores de M.O. em todo o período. Com os teores da M.O. inalterados, ocorreu uma redução na qualidade química do solo, devido ao decréscimo em todas as características químicas acima relatadas. Os demais métodos de controle, não apresentaram alterações consideráveis, quanto ao aspecto químico, que pode ser debitado aos menores teores de matéria orgânica. Os tratamentos com roçadeira e herbicida de pós-emergência, apresentaram uma supremacia sobre os demais métodos, indicando que estes são os métodos mais apropriados quando se visa a sustentabilidade da exploração. Os resultados mostram que a melhoria na qualidade química do solo, depende diretamente do aumento nos teores da matéria orgânica no solo.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas na produção de cafeeiro cultivado em um latossolo distroférrico
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A matéria orgânica afeta todos os processos químicos, físicos e biológicos que ocorrem no solo. As alterações nestas propriedades do solo dependem de seu manejo e do controle de plantas daninhas, que estão diretamente relacionadas com os teores de matéria orgânica do solo. Espera-se que a produção, como um fator biológico, possa ser alterada em função das mudanças nos indicadores de qualidade do solo. Este trabalho avaliou o efeito dos métodos de capina na produção de café, em experimento instalado em um Latossolo distroférrico, durante o período de 1977 a 2000 em São Sebastião do Paraíso, MG. Os métodos de manejo de plantas daninhas, enfocados foram: roçadeira, grade, enxada rotativa, uso de herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, capina manual comparado com uma testemunha sem capina, aplicados nas entrelinhas. Na linha das plantas, os cafeeiros foram sempre mantidos livres da concorrência das invasoras, através de herbicidas de pós e de pré-emergência ou capinas manuais. Como herbicida de pós-emergência utilizou-se o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação na entrelinha, e como herbicida de pré-emergência, a mistura simazin + ametryn aplicado na dosagem de 2,5kg/ha. Observou-se ao longo de 23 anos que a melhoria nas propriedades químicas e físicas não influenciaram positivamente a produtividade do cafeeiro. Em 23 anos de condução, os melhores rendimentos em produção ocorreram no tratamento com herbicida de pré-emergência na entrelinha, e os menores rendimentos se observaram no tratamento testemunha sem capina. Os dados obtidos mostram que a deterioração do solo nas entrelinhas dos cafeeiros não afeta a produtividade. Isto se observa principalmente, quando o solo tornou-se encrostado ou impermeabilizado para entrada de água pelo uso de herbicida de pré-emergência, na entrelinha mas também para a perda de água durante os meses de elevado déficit pluviométrico, durante os meses de abril a setembro. Observou-se que a água oriunda da precipitação durante os meses de chuva se direciona para a linha de plantio, onde o solo não sofreu nenhuma alteração, permitindo ai um armazenamento de água, que provavelmente pode contribuir para minorar a falta de água para o cafeeiro durante os meses secos.
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    Efeito de métodos de controle de plantas daninhas em um latossolo distroférrico em cafeeiro adulto sobre os indicadores físicos da qualidade do solo
    (2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Em um solo agrícola as propriedades químicas, físicas e biológicas sofrem alterações em função manejo e do controle de plantas daninhas. Os fatores físicos tais como: capacidade de retenção de água, estrutura, predisposição à erosão, adensamento, compactação entre outros, hoje são identificados como indicadores físicos de qualidade do solo. Este trabalho avalia o efeito do uso de roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência e capina manual comparado com uma testemunha sem capina, aplicados nas entrelinhas de cafeeiros implantados em Latossolo distroférrico e a uma testemunha de mata nativa sob o mesmo tipo de solo, sobre os indicadores físicos de qualidade do solo, no período de 1977 a 2000 em São Sebastião do Paraíso, MG. Como herbicida de pós-emergência foi utilizado o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação dirigida na entrelinha, e o herbicida de pré-emergência, a mistura formulada de simazin + ametryn (50%+50%) aplicado na dosagem de 2,5kg/ha. Os indicadores de qualidade do solo que foram avaliados no solo das entrelinhas do cafeeiro são: densidade do solo e de partícula, argila dispersa em água, porosidade, estabilidade dos agregados, teores de matéria orgânica. Com passar dos anos observou-se, no tratamento com herbicida de pré-emergência, um aumento da densidade do solo, redução nos teores de argila dispersa em água, evidenciando uma erosão laminar, um encrostamento superficial devido a manutenção da superfície do solo sem cobertura vegetal, e diminuição do diâmetro médio geométricos, que evidencia a desestruturação do solo, além de redução do volume total de poros. Por outro lado, no tratamento sem capina nas entrelinhas, verificou-se uma redução na densidade do solo, um nível inalterado de argila dispersa em água, um diâmetro médio geométrico, compatível com o observado na mata nativa, mostrando portanto uma reestruturação do solo e aumento na porosidade. Constatou-se ainda, um aumento nos teores de matéria orgânica no tratamento testemunha sem capina a valores próximos do observado na mata nativa. Observou-se também, a formação de uma camada adensada subsuperficialmente com o uso constante de enxada rotativa. Os tratamentos, com roçadeira e herbicida de pós-emergência apresentaram melhorias nos indicadores físicos. A melhoria nos parâmetros físicos no tratamento testemunha sem capina, e o contrário no tratamento com herbicida de pré-emergência, ocorreu em função respectivamente, da elevação e decréscimo nos teores de matéria orgânica nos tratamentos, sem capina e com herbicida de pré-emergência.
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    Efeito de diferentes substratos e recipientess na produção de mudas de cafeeiro (Coffea canephora)
    (2003) Silva, Janaína Iara; Vieira, Henrique Duarte; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos; Barroso, Deborah G.; Viana, Alexandre P.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A produção de mudas sadias, bem desenvolvidas e com padrão de qualidade elevada é um fator de extrema importância para qualquer cultura, principalmente, para aquelas que apresentam caráter perene, como é o caso do cafeeiro. Mudas de boa qualidade influenciam diretamente a formação da estrutura do sistema radicular e da parte aérea da planta, conseqüentemente, o comportamento da planta no campo. Quando essa etapa é bem conduzida tem-se uma atividade mais sustentável, com maiores produtividades e com menores custos, constituindo um dos principais fatores de sucesso na formação de uma lavoura. A tecnologia de produção de mudas tem evoluído muito rapidamente nos últimos anos, principalmente no que se refere ao substrato e tipo de embalagem. Assim o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes substratos e recipientes sobre o desenvolvimento da muda de café (Coffea canephora) no viveiro, através de técnicas modernas para formação de lavouras produtivas e rentáveis. Os substratos testados foram constituídos de terra + esterco, terra + esterco + osmocote, composto (bagaço de cana + torta de filtro), composto (bagaço de cana + torta de filtro) + osmocote, Plantmax-café e Plantmax-café + osmocote e os recipientes foram tubetes de 80 e 120 mL, (saquinho plástico e bloco prensado). Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado e análise de regressão polinomial com 4 repetições. As mudas foram avaliadas ao longo de 6 meses, determinando-se a altura e diâmetro do caule da mudas de café. As maiores alturas das mudas de café foram obtidas com os substratos contendo composto (saquinho plástico), composto + osmocote (saquinho plástico e bloco prensado) e a terra + esterco + osmocote (saquinho). O diâmetro do caule foi maior no composto (saquinho), composto + osmocote (tubete de 120 mL, saquinho e bloco prensado), terra + esterco (saquinho plástico) e terra + esterco + osmocote (tubete de 120 mL e saquinho plástico). Os resultados mostraram que o composto utilizado mostrou possibilidades de uso para a produção de mudas de Coffea canephora. e que o bloco prensado, saquinho e tubete grande (120 mL), seriam os recipientes mais indicados para a produção das mudas de Coffea canephora. O substrato Plantmax se mostrou inadequado para a produ-ção de mudas de café, independente do recipiente.
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    Efeito da pulverização de solução de sacarose na produtividade de cafeeiros (Coffea arabica L.)
    (2003) Livramento, Darlan Einstein do; Alves, José Donizeti; Bartholo, Gabriel Ferreira; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Magalhães, Marcelo Murad; Pereira, Thatiane Abrahão; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os cafeicultores, ás vezes, chegam a adotar determinadas técnicas de manejo que na maioria das vezes, aumentam os custos de produção, sem, no entanto trazer benefícios econômicos. No caso da aplicação de solução de sacarose via foliar, ela tem sido recomendada com uma fonte alternativa de carbono as plantas com o objetivo de aumentar a produção. Entretanto a maioria dos experimentos com aplicação de sacarose via foliar foi realizada em combinação com outros sais, não sendo possível verificar o seu efeito isoladamente. Devido a falta de pesquisas mais conclusivas sobre este assunto, os cafeicultores tem utilizado essa prática de manejo alternativo como forma de recuperar lavouras depauperadas, aumentar de produção e até mesmo promover uma diminuição no processo de intoxicação por glifosato. Em virtude desses fatos instigantes, foi instalado dois experimentos na Fazenda Experimental de São Sebastião do Paraíso (EPAMIG), com o objetivo de verificar o efeito da pulverização foliar de solução de sacarose na produtividade de cafeeiros. Foi utilizado um talhão de Coffea arabica L. cultivar Catuaí IAC 15 com 7 anos de idade no espaçamento 3,8 x 0,8m. O solo onde está implantada a lavoura foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico (LVd). A média das temperaturas e das precipitações da região é de 20,8º C e 1470 mm respectivamente e uma altitude local de 890m. O primeiro (2001) e o segundo (2001 e 2002) experimento foram montados em delineamento em blocos casualizados onde cada experimento era constituído de 10 épocas de aplicação e três posições de pulverização da solução de sacarose (metade superior da planta, metade inferior da planta e pulverização na planta toda). A solução de sacarose foi aplicada na concentração de 2 %, com o uso de pulverizador costal motorizado, sendo utilizado 300 ml de solução por planta. Utilizou-se três repetições por tratamento (combina-ção de época e posição de aplicação da solução de sacarose). Cada repetição era formada de 5 plantas no total sendo as três centrais a parcela útil. Todos tratamentos receberam os tratos culturais pertinentes para a época, inclusive a testemunha que só não recebeu a pulverização com solução de sacarose. Foram realiza-das as seguintes avaliações de características reprodutivas: produção em duas posições na planta (metade superior e metade inferior da planta) e produção da planta toda. Também na parte superior e inferior da planta, por ocasião da colheita, avaliou-se, peso de 100 frutos cereja (matéria fresca e matéria seca) e porcentagem de frutos chochos. Para o primeiro experimento os resultados obtidos mostraram que a pulverização de sacarose a 2 % foi mais eficiente no aumento de produtividade em comparação com a testemunha, quando realizada na metade superior das plantas, nas combinações de épocas: agosto + setembro, agosto + outubro e agosto + novembro. Para pulverização na metade inferior da copa as melhores combinações foram: agosto + setembro e agosto + outubro. Na pulverização da planta toda os melhores tratamentos foram: agosto + novembro e agosto + setembro + outubro + novembro. No segundo experimento que se iniciou em agosto de 2001 e foi conduzido até maio de 2002 os melhores resultados no aumento de produtividade em comparação com a testemunha, para pulverização na metade superior da planta, foram as seguintes combinações de época: agosto + setembro + março + maio, agosto + setembro + outubro + novembro + dezembro + janeiro + fevereiro + março + abril + maio e somente no mês de março. Para pulverização somente na metade inferior da copa os melhores resultados foram: agosto + setembro + outubro + novembro + dezembro + janeiro + fevereiro + março + abril + maio e também somente no mês de março. Na pulverização da planta toda, as combinações de época, que proporcionaram um aumento de produtividade foram: janeiro + março e agosto + setembro + março + maio e janeiro + março. Vale ressaltar que as plantas que foram pulverizadas na metade para cima e metade para baixo da copa receberam o dobro da quantidade de solução de sacarose 2%.
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    Avaliação técnica e econômica de lavoura cafeeira em sistema adensado, tradicional e dobra no Paraná
    (2003) Demoner, Cilésio Abel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho técnico e econômico do processo produtivo de lavouras cafeeiras, bem como organizar um sistema de informações que permita aos técnicos envolvidos nessa exploração, orientar os produtores nos ajustes necessários na condução de suas propriedades. Foi desenvolvido no período agosto/2001 a setembro/2002 através da anotação de todas as operações realizadas em lavouras em produção, nos sistemas de plantio adensado, tradicional e dobra, realizado em 67 cafeicultores, em oito regiões cafeeiras do Paraná. A produtividade média nas áreas avaliadas foi de 43,24 sacas beneficiadas/ hectare no plantio adensado, 25,06 sacas beneficiadas/hectare no plantio tradicional e 19,23 sacas beneficiadas/ hectare no plantio em dobra. O custo total médio ficou em 88,63, 117,90 e 72,69 reais por saca beneficiada nos sistemas de plantios adensado, tradicional e dobra, respectivamente. A maior rentabilidade foi de 35,08%, observada no plantio adensado, seguido de 31,24% do plantio em dobra, ambos maior do que o rendimento ocorrido, no mesmo período, na caderneta de poupança e nos fundos de investimentos. A rentabilidade no plantio tradicional foi de 10,15%, equivalente apenas a caderneta de poupança, mesmo com os preços de comercialização 8,5% e 34% maior que o preço de comercialização obtidos nos sistemas de tecnologia adensado e dobra. Na decomposição dos custos constatou-se que 53,26%, 49,16% e 34,66% correspondem ao custo variável, e que 47,74%, 50,84% e 65,34% aos custos fixos no sistema de tecnologia adensado, tradicional e dobra respectivamente. O principal fator responsável pela baixa rentabilidade, na somatória das 67 lavouras dos três sistemas de tecnologia, se deve a baixa produtividade. Dos 23,90% dos cafeicultores que tiveram custos acima do custo total médio, todos produziram abaixo da produtividade média, devido ao uso da prática de poda drástica (recepa) em setembro de 2000, ocasionado pela ocorrência de geadas severas em julho do mesmo ano. Os extensionistas, mensalmente de posse dessas informações, comunicam e orientam aos produtores os ajustes e alterações a serem efetuados em sua produção de café, ou no seu planejamento. Para capacitação e divulgação são utilizados os métodos rotineiros da extensão rural, como dias de campo, cursos, reuniões e outros.
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    Efeito de diferentes porta-enxertos na eficiência nutricional de mudas de café em cultivo hidropônico
    (2003) Tomaz, Marcelo Antonio; Sakiyama, Ney Sussumu; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Zambolim, Laércio; Cruz, Cosme Damião; Pereira, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A eficiência nutricional de mudas enxertadas de Coffea arabica L. foi avaliada em cultivo hidropônico, no estudo do efeito de diferentes porta-enxertos, utilizando-se o cultivo em areia, fornecendo os nutrientes com solução nutritiva circulante. Foram utilizados como enxertos e também como pés-francos os seguintes genótipos de C. arabica: Catuaí Vermelho IAC 15, Oeiras MG 6851, H 419-10-3-1-5 e H 514-5-5-3. Como porta-enxertos foram empregados três genótipos de Coffea canephora: Apoatã LC 2258, Conillon (M-1), Robustão Capixaba (Emcapa 8141) e um genótipo de Coffea arabica: Mundo Novo IAC LCMP 376-4-32. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 20 tratamentos e quatro repetições, sendo quatro pés-francos e 16 combinações de enxertia. Utilizou-se o teste " t " de Student, a 5% de probabilidade para comparação entre médias. De acordo com os contrastes entre médias para a avaliação da eficiência de uso de nitrogênio (EFUN), observa-se que as combinações de enxertias Catuaí 15/Apoatã, H 514-5-5-3/Apoatã e H 514-5-5-3/M.Novo tiveram aumentos significativos na eficiência de uso do nitrogênio, quando comparadas com os pés-francos do Catuaí 15 e H 514-5-5- 3. As combinações de enxertias Oeiras/Apoatã, Oeiras/Conillon M.1, Oeiras/Emcapa 8141, H 419-10-3-1-5/ Conillon M.1, H 419-10-3-1-5/Emcapa 8141 e H 514-5-5-3/Conillon, tiveram redução significativa no uso de nitrogênio, quando comparadas com os respectivos pés-francos. Com relação à eficiência de absorção de nitrogênio (EFAN), a enxertia Oeiras/Emcapa teve aumento de 28%. E para a característica eficiência de translocação de nitrogênio (EFTN), o porta-enxerto Conillon mostrou-se eficiente em translocar o nutriente para a parte aérea, em todas as combinações de enxertias; já os porta-enxertos Apoatã e Mundo Novo não tiveram resultados significativos. Avaliando a eficiência de uso de fósforo (EFUP), verificou-se que o genótipo Apoatã, utilizado como porta-enxerto, proporcionou melhoria no uso do nutriente, nas combinações com Catuaí 15 e H 514-5-5-3 em 82,8% e 58,5% respectivamente, as demais combinações de enxertias não tiveram diferenças significativas. Com relação à característica eficiência de absorção de fósforo (EFAP), nenhuma enxertia superou significativamente os respectivos pés-francos na absorção deste nutriente. No entanto, as combinações Catuaí 15/Emcapa 8141, Oeiras/Conillon M.1, Oeiras/Emcapa 8141, H 419-10-3-1-5/Apoatã, H 419-10-3-1-5/Conillon M.1, H 419-10-3-1-5/Emcapa 8141, H 514-5-5-3/Conillon M.1, H 514-5-5-3/Emcapa 8141 reduziram a absorção do nutriente quando comparadas às plantas não enxertadas. Para a característica eficiência de translocação de fósforo (EFTP), nenhuma enxertia teve aumento satisfatório na translocação do nutriente para a parte aérea da planta. Considerando a eficiência de uso de potássio (EFUK), observa-se que apenas a combinação de enxertia H 514-5-5-3/M.Novo foi superior no uso do nutriente quando comparado com o pé-franco. As combinações Catuaí 15/Conillon M.1, Catuaí 15/Emcapa 8141, Oeiras/Apoatã, Oeiras/ Conillon M.1, Oeiras/Emcapa 8141, H 419-10-3-1-5/Apoatã, H 419-10-3-1-5/Conillon M.1, H 419-10-3-1-5/ Emcapa 8141, H 514-5-5-3/Conillon M.1, H 514-5-5-3/Emcapa 8141 tiveram eficiência de uso de potássio inferior aos pés-francos. Com relação à variável eficiência de absorção de potássio (EFAK), os resultados mostraram que apenas as combinações Catuaí 15/Apoatã e Catuaí 15/Conillon M.1 tiveram aumentos na absorção do nutriente quando comparadas com os pés-francos. Para as características eficiência de translocação, a enxertia Oeiras/Emcapa 8141 foi a única com aumento significativo.
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    Efeito de doses do polímero hidroretentor no armazenamento de água por substratos alternativos em tubetes de 120 ml
    (2003) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José; Ferreira, Rodrigo de Sousa; Dias, Fábio Pereira; Oliveira, Sirlei de; Carvalho, Jacinto de Assunção; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A utilização de substratos alternativos tem sido objeto de várias pesquisas visando diminuir os custos de produção de mudas ou mesmo, viabilizar a utilização de subprodutos disponíveis na propriedade. No entanto, um bom substrato deve apresentar algumas características como baixa densidade, boa capacidade de retenção de água, alta porosidade, alta capacidade de troca de cátions, ser isento de pragas e doenças, de fácil manuseio e principalmente de custo reduzido. A casca de arroz carbonizada, um subproduto da exploração agrícola abundante em algumas regiões, vem sendo muito utilizada, tanto pura quanto em mistura na composição de substratos para produção de mudas de diversas culturas. Uma técnica ainda muito pouco estudada é a adição de polímeros hidroretentores como condicionadores hídricos de solo, com o objetivo de aumentar a capacidade de armazenamento de água em substratos para mudas, propiciando a produção de mudas de melhor qualidade. Este trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito da adição de doses de polímero hidroretentor na capacidade de armazenamento de água em substratos alternativos em tubetes de 120 mL. O experimento foi montado e conduzido em casa de vegetação, no setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da UFLA no período de 09 a 14/11/2002. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial (6x5) com 4 repetições. Cada parcela foi composta por 5 tubetes. Os substratos utilizados foram: a) casca de arroz carbonizada (CAC); b) 70% de CAC + 30% de esterco bovino curtido e peneirado (CAC + E); c) 70% de CAC + 30% de vermiculita (CAC + V); d) 50% de CAC + 50% de substrato comercial Plantmax Hortaliças ht (CAC + S. C.); e) Substrato comercial Plantmax Hortaliças ht (substrato comercial) e f) 70% de terra peneirada + 30% de esterco peneirado (substrato padrão). Em cada um destes substratos foram adicionadas 5 doses de polímero hidroretentor: 0; 4; 8; 12 e 16 kg/m³ de substrato. Inicialmente foram preparados todos os substratos, homogeneizando os mesmos em sacolas plásticas contendo quantidade suficiente para encher todos os tubetes de cada tratamento. Retirou-se uma amostra de cada substrato para a determinação da umidade original. Em seguida foram adicionadas as respectivas doses de polímero para cada tratamento. Encheu-se todos os tubetes e procedeu-se a pesagem de cada tubete contendo o substrato com sua umidade original (P1). Em seguida os tubetes foram colocados em bandejas de isopor, para facilitar a movimentação, foram dispostos em blocos ao acaso e colocados em uma casa de vegetação onde recebeu uma irrigação abundante durante 12 horas, totalizando 100mm de aplicação de água. Após a irrigação, as bandejas com os tubetes foram envoltos por uma lona preta, permanecendo cobertos por 48 horas para que toda a água em excesso drenasse. Transcorrido este período os tubetes foram novamente pesados, estando o substrato no máximo de retenção de água (P2) e sem haver ocorrido evaporação. O armazenamento de água pelos substratos foram quantificados em gramas de água por tubete (P2 - P1). O polímero hidroretentor utilizado como condicionador hídrico de solo foi o de marca comercial Hydrosolo ® , constituído de cadeias poliméricas, micronutrientes (Cu, Zn, Mo e Fe) e bicarbonatos. Trata-se de um pó insolúvel em água, de cor acinzentada e pH entre 5,0 e 5,5. Os resultados obtidos permitiram concluir que os substratos estudados se comportam de maneira diferente quando na presença das doses de polímero hidroretentor utilizadas, quanto ao armazenamento de água. A adição de doses de polímero hidroretentor variando entre 0 e 16 kg/m³ de substrato proporciona um aumento linear no armazenamento de água por tubete em todos os substratos estudados, a exceção do substrato padrão composto de 70% de terra argilosa e 30% de esterco bovino. Os substratos constituídos por pelo menos 70% de casca de arroz carbonizada apresentam maiores médias de armazenamento de água, com destaque para o substrato CAC + V.