Biblioteca do Café

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    Elaboração do Mapa Tecnológico (Technology Roadmap) para reutilização da borra de café com ênfase na indústria dos biocombustíveis, fármacos e cosméticos
    (Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2023-07-12) Santos, Maria Julia Siqueira Ferreira dos; Figueiredo, Marco Antonio Gaya de
    Indústrias produzem uma grande quantidade anual de resíduos que muitas das vezes não possuem nenhuma valorização. Tendo em vista que esses resíduos possuem grandes potenciais de reaproveitamento faz-se necessário um estudo a cerca disso. Estratégias de gestão de resíduos funcionam para além de valorizar um subproduto como diminuir a carga de poluente resultante da atividade agroindustrial. A substituição por tecnologias denominadas “tecnologias limpas” e o reaproveitamento dos resíduos passa a agregar um valor econômico para os produtos, subprodutos e resíduos dos processos produtivos, reduzindo os impactos ambientais, estimulando a não formação de resíduo, a reciclagem e evitando o acúmulo de passivos ambientais. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é estudar a tendência no desenvolvimento tecnológico sobre a utilização da borra de café através do technology roadmapping (TRM) buscado identificar a aplicação ao longo do tempo. Para a realização do trabalho foi utilizado o método TRM através de uma abordagem estratégica a curto, médio e longo prazo com o intuito de compreender a evolução tecnológica de um produto ou processo. Foram realizadas buscas de patentes, pedidos de patentes e artigos em base de dados como Scopus, Science Direct, Espacenet, Patenscope e INPI onde foram analisados 882 patentes concedidas e solicitadas e 391 artigos. Após a análise foi considerado relevante 17 patentes solicitadas, 6 patentes concedidas e 78 artigos. As informações encontradas foram dispostas em um mapa tecnológico e classificadas em curto (patentes concedidas), médio (patentes solicitadas), longo prazo (artigos) em um determinado período de tempo e classificadas Conformeuma taxonomia previamente definida. Através das pesquisas e confecção dos mapas foi possível identificar uma empresa denominada Bio-Bean que possui patentes solicitadas, mas que já atua no mercado dos biocombustíveis feitos através da borra. Além disso, percebe-se que grande parte dos artigos são oriundos de universidades. Por fim, conclui-se que de uma maneira geral, existe uma tendência no uso da borra de café quando comparado ao uso dos outros resíduos da indústria do café, além de uma tendência quanto ao uso de processos químicos e produção biodiesel quando se trata da taxonomia de produto. Observou-se também que não existem dados muitos expressivos sobre fármacos e cosméticos.
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    Qualidade do carvão vegetal produzido a partir da madeira do cafeeiro, para uso bioenergético
    (Editora UFLA, 2015-04) Leite, Edson Rubens da Silva; Protásio, Thiago de Paula; Rosado, Sebastião Carlos da Silva; Trugilho, Paulo Fernando; Melo, Isabel Cristina N. A. de;
    Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a qualidade do carvão vegetal de Coffea arabica L. para fins bioenergéticos, utilizando três sistemas de cultivo existentes no Sul de Minas Gerais (natural agroflorestal, orgânico e convencional) e duas cultivares (Mundo Novo e Catuaí). Foram utilizadas as técnicas estatísticas univariada e multivariada, além da identificação dos componentes minerais para seleção e avaliação da qualidade do carvão vegetal do cafeeiro. No carvão vegetal, foram quantificadas as seguintes propriedades: densidade relativa aparente, densidade relativa verdadeira, composição química imediata, estoque de carbono fixo, densidades energéticas, porosidade, poderes caloríficos; além dos rendimentos da carbonização. O carvão vegetal da cultivar Catuaí, dos sistemas orgânico e convencional, destacou-se para o uso siderúrgico e energético, principalmente, pelos maiores valores de densidade relativa aparente, densidades energéticas, estoque em carbono fixo e rendimentos em carvão vegetal e em carbono fixo. O efeito da cultivar, na densidade relativa aparente, foi responsável pela formação de um grupo similar entre o carvão vegetal proveniente da madeira dos sistemas orgânico e convencional, para a cultivar Catuaí. O carvão vegetal do cafeeiro, proveniente do sistema convencional, apresentou a melhor relação K/Ca. Logo, é o mais indicado para ser utilizado como combustível em caldeiras, gaseificadores e demais sistemas de conversão energética.
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    Potencial energético da gaseificação de resíduos da produção de café e eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-18) Oliveira, Jofran Luiz de; Silva, Jadir Nogueira da
    Este trabalho apresenta resultados do estudo relacionado à produção de gás de síntese a partir da gaseificação de resíduos da produção madeireira e cafeeira. Dados da composição química dos resíduos foram analisados e todos os resíduos estudados mostraram grande potencial para produção de energia no Brasil, com potencial energético total superior a 123 PJ/Ano. Os resíduos da produção madeireira (sob a forma de cavacos) e os resíduos da produção cafeeira (sob a forma de palha e lenha) foram submetidos ao processo de gaseificação, em gaseificador comercial de fluxo concorrente, sendo o ar o agente de gaseificação. A composição do gás de síntese foi monitorada em um analisador de gases de gaseificação quanto à concentração volumétrica (%) de CO, CO 2 , CH 4 e H 2 , e poder calorífico (MJ/m3). Também foram analisados os dados referentes às propriedades do agente gaseificante, temperatura das zonas de redução e combustão, pressão de operação do gaseificador e consumo de biomassa, para cada resíduo gaseificado. Observou-se que cada resíduo apresentou um gás de síntese com composição distinta, sendo o gás de síntese da palha de café, aquele com o maior poder calorífico (7,76 MJ/m 3 ) com predôminância de metano (14,77%), e o gás de síntese da lenha de cafeeiro com o menor poder calorífico (5,45 MJ/m 3 ), com predominância de monóxido de carbono (14,03%). A gaseificação dos cavacos de eucalipto apresentou um poder calorífico médio de (6,60 MJ/m 3 ), com predominância de monóxido de carbono (19,02%), composição regular durante o teste, e melhor desempenho operacional entre as biomassas. As eficiência de conversão de massa e energia foram satisfatórias, sugerindo todos os resíduos estudados como sendo fonte de energia viável para o processo de gaseificação.
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    Uso de um gaseificador automatizado de biomassa na qualidade da secagem do café cereja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-16) Galvarro, Svetlana Fialho Soria; Silva, Jadir Nogueira da
    Para a manutenção da qualidade do café dentro dos padrões de comercialização, a etapa de pós(colheita precisa ser muito bem conduzida, principalmente, as relacionadas à limpeza, secagem e armazenamento, para que a qualidade não seja perdida durante o armazenamento. Destas etapas, a secagem é de fundamental importância e se mal conduzida pode comprometer a qualidade do produto. Ainda são poucos os estudos sobre a tecnologia da gaseificação, sobretudo na sua aplicação para secagem de grãos. Dessa forma, esta pesquisa visa contribuir para a aplicação do ar aquecido, proveniente de um gaseificador automatizado de biomassa (carvão de eucalipto), na secagem de café. A secagem do café cereja neste trabalho foi realizada em dois silos secadores acoplados a um gaseificador automatizado de biomassa, do qual provém o ar aquecido utilizado durante o processo. Três tratamentos foram determinados para a condução do trabalho, sendo eles: o tratamento 1 consistiu em 8 horas de secagem por dia com revolvimento da massa de grãos em intervalos de 2h e o tratamento 2 consistiu da secagem de café em terreiros suspenso e o tratamento 3 consistiu da secagem em terreiro de concreto. Para avaliar a influência da secagem do café através do sistema foram analisados os seguintes parâmetros: classificação de bebida, condutividade elétrica, lixiviação de potássio, massa de mil grãos. O café secado no sistema foi classificado quanto à bebida como apenas mole, obtendo nota média de 79 pontos. Com base nos resultados foram obtidos os seguintes valores médios: 146,86 _Scm(1g(1 para condutividade elétrica; 34,04 ppm.g(1 para lixiviação de potássio; 160,90 g para o massa de mil grãos. De acordo com os resultados obtidos, o sistema de secagem apresentou(se como uma alternativa aos pequenos produtores de café, pois não houve perda de qualidade na sua bebida e por ser um sistema versátil, uma vez que além do café é possível secar outros grãos. Além disso, a automação do sistema propiciou um controle preciso da temperatura do ar de secagem durante todo o processo, o que é de fundamental importância para uma boa secagem do café.