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    Cocriação de valor na cadeia do café especial: o movimento da terceira onda do café
    (Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, 2018) Boaventura, Patricia Silva Monteiro; Abdalla, Carla Caires; Araújo, Cecilia Lobo; Arakelian, José Sarkis
    O Brasil participa em aproximadamente 29% da exportação mundial de café, sendo 15% de “café especial”. A maior parte da exportação é composta por café commodity, influenciando a orientação da cadeia de valor por um paradigma de troca. Esse cenário tem mudado com a introdução de cafeterias especializadas, cápsulas para consumo domiciliar e demanda por um produto mais artesanal. Um paradigma de criação de valor ao longo da cadeia passa a impulsionar processos de produção, com objetivo não apenas de diferenciação por meio de grãos e processos superiores, mas também de experiências únicas construídas. Este artigo foi desenvolvido por meio de análise de conteúdo de 15 anos de notícias de dois jornais brasileiros. Além disso, foram entrevistados proprietários de cafeterias, produtores de café, cooperativas, intermediários e reguladores. Concluímos que a cadeia de valor passa por desafios para atingir uma mudança com objetivo de maior geração de valor em uso para todos os envolvidos.
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    Cadeia de criação de valor em empresas torrefadoras de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-03-29) Oliveira, Letícia de; Salazar, German Torres
    A pesquisa tem por objetivo propor uma composição da cadeia de criação de valor para as empresas torrefadoras de café. Classifica-se como exploratória, estudada de forma qualitativa, pois não se verificou a existência de estudos que abordem a criação de valor e descritiva, porque visa identificar as capacidades diferenciadoras e as estratégias financeiras das torrefadoras de café acerca da criação de valor. A pesquisa em foco utilizou uma amostra não-probabilística por julgamento. Os resultados basearam-se nas respostas a questionários enviados via internet a cinco torrefadoras de médio/grande porte e uma de pequeno porte, segundo classificação do SEBRAE. O período de coleta dos dados foi de agosto a novembro de 2003. No que tange à análise geral da pesquisa, vale ressaltar que ela foi estruturada com o propósito de identificar, em empresas torrefadoras de café, as capacidades diferenciadoras e as estratégias financeiras, assim como as suas limitações estratégicas para a agregação de valor aos seus produtos. Dessa maneira, o modelo de criação de valor foi utilizado como parâmetro na análise dos resultados dos questionários. Cabe destacar que as principais capacidades diferenciadoras destacadas pelas empresas pesquisadas referem-se à compra do café, principalmente de exportadores e venda em supermercados. Essas empresas estão buscando oportunidades de mercado, consideram a qualidade dos produtos e adotam o marketing como critério para aumentar o valor do produto. Além disso, possuem uma política de preços em relação a cobrir os custos totais, visto que aumentaram a variedades de produtos oferecidos para aumentar a fatia de mercado. As estratégias desenvolvidas pelas torrefadoras estão voltadas para a redução de custos e rentabilidade. Entre as principais estratégias financeiras observadas na pesquisa destaca-se que as empresas buscam diminuir os custos, por meio do crescimento da empresa em novos financiamentos, tendo como fonte os empréstimos bancários, visto que necessitam de capital de giro. As empresas pesquisadas utilizam o índice de lucratividade para análise de um projeto e adotam a liquidez como indicador econômico-financeiro. Além disso, estão investindo em marketing. A cadeia estudada permite a busca eficiente de novas oportunidades de mercado para as torrefadoras de café, lastreadas em estratégias financeiras para a produção e comercialização de novos produtos.