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    Tiossulfato de prata no controle de Colletotrichum gloeosporioides, agente causal da mancha manteigosa em cafeeiro
    (Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2013-12-30) Pinto, Felipe Augusto Moretti Ferreira
    O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos do tiossulfato de prata (STS) no controle de Colletotrichum gloeosporioides, agente causal da mancha manteigosa em cafeeiro. Mudas de cafeeiro foram tratadas com STS em três concentrações (2,5, 5,0 e 10 mM) aplicadas antes ou após a inoculação do Colletotrichum gloeosporioides, nas mudas de café, sendo três cultivares diferentes, Catucaí Vermelho, Topázio e Mundo Novo. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação, no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras. Foi avaliada a severidade nas quatro semanas seguintes a inoculação e foi calculada área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), obtida com base nos índices de doença. Houve interação entre os tratamentos e as cultivares. Os tratamentos com aplicação sete dias antes da inoculação, na concentração de 10 mM e com aplicação sete dias depois da inoculação, na concentração de 2,5 mM foram os melhores para a cultivar topázio.
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    Antracnose em frutos de cafeeiro causada por Colletotrichum gloeosporioides isolados de ramos
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Michele Regina Lopes da; Barboza, Antônio Augusto Lazarini; Silva, Daiana Alves da; Marques, Viviani Vieira; Leite Jr, Rui P.
    A infecção por Colletotrichum gloeosporioides pode se manifestar em cafeeiros induzindo diferentes sintomas, como antracnose, mancha manteigosa, podridão de frutos e morte de ponteiros. A interação Colletotrichum sp. X cafeeiro é variável e depende da suscetibilidade do hospedeiro e da agressividade do patógeno. O objetivo deste trabalho foi verificar a agressividade de isolados de C. gloeosporioides obtidos de ramos de cafeeiro em dois cultivares de Coffea arabica. Frutos verdes e destacados dos cultivares IPR-59 e IPR103 foram coletados, selecionados e desinfestados superficialmente. Após serem feridos com auxílio de agulha entomológica, os frutos foram depositados em bandejas plásticas contendo areia esterilizada e inoculados pela deposição de 10l de suspensão inóculo (106 conídios/ml) dos isolados 186 e 27A de C. gloeosporioides. Frutos feridos e inoculados com água foram utilizados como controle. Todos os frutos foram mantidos em câmara úmida a 25 °C e fotoperíodo de 12 h. A incidência de lesões foi avaliada aos 6 e 9 dias após a inoculação e a severidade no sexto dia após a inoculação. Os isolados testados foram capazes de induzir lesões de antracnose em frutos verdes de cafeeiro a partir do terceiro dia após a inoculação em ambos cultivares. O cultivar IPR-103 apresentou 21% e 27% de incidência de lesões e o IPR-59 14% e 26%, aos 6 e 9 dias após a inoculação, respectivamente. O tamanho médio das lesões foi de 4,1 mm no cultivar IPR-103 e de 2,4 mm no IPR-59, no 6° dia após a inoculação. O tamanho das lesões necróticas foi diferente para os dois isolados testados, sendo que o isolado 27A mostrou menor severidade quando inoculado no cultivar IPR-59.