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    Consorciação e manejo de Brachiaria decumbens em mudas de cafeeiros infestados com Pratylenchus brachyurus em condições de casa de vegetação
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2015-11) Kubo, Roberto Kazuhiro; Eulalio, Juliana; Oliveira, Claudio Marcelo Gonçalves de
    Com o objetivo de avaliar o efeito da consorciação e manejo de Brachiaria decumbens cv. ‘Basilisk’ em cafeeiro (Coffea arabica cv. ‘Catuaí Vermelho’) infestado por Pratylenchus brachyurus (Pb), o presente experimento foi desenvolvido em condições de casa de vegetação. Os tratamentos utilizados, com cinco repetições, foram: 1. Café não inoculado no limpo; 2. Café não inoculado consorciado com B. decumbens; 3. Café inoculado com 5000 juvenis e adultos de Pb por vaso (10L), no limpo; 4. Café inoculado com Pb consorciado com B. decumbens podadas semanalmente; 5. Café inoculado com Pb consorciado com B. decumbens com aplicação do herbicida glifosato. Aos 3, 4, 7, 10 e 11 meses após transplante dos cafeeiros, houve um aumento significativo na altura das plantas de cafeeiro sem nematoide mantidas no limpo, comparadas com os tratamentos com cafeeiros em solo infestado com Pb consorciado com B. decumbens podadas e café em solo infestado com Pb consorciado com B. decumbens com aplicação de glifosato. Na avaliação final, realizada 278 dias após à inoculação das plantas, o peso da matéria seca da parte aérea nos tratamentos com Pb consorciado com braquiária e com aplicação de glifosato apresentaram menores valores, quando comparado com a testemunha sem nematoide e sem plantas consorciadas. Com relação ao peso da matéria fresca das raízes, todos os tratamentos foram significativamente mais baixos do que a testemunha sem nematoide e sem consorciação. A população final de P. brachyurus nas raízes foi maior quando o café foi consorciado com braquiária.
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    Produtividade do cafeeiro arábica de montanha segundo espaçamentos de cultivo e biênios produtivos
    (Embrapa Café, 2013) Sobreira, Fabrício Moreira; Rocha, Aledir Cassiano; Martins, André Garçoni; Prezotti, Luiz Carlos; Fornazier, Maurício José; Costa, Hélcio
    Trabalhos tem abordado a produtividade do cafeeiro arábica segundo os espaçamentos de cultivo, entretanto, escassos são os que explicam a interação entre espaçamentos, ao longo dos biênios produtivos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar considerando a interação entre espaçamentos na linha e na entre linha cultivo, a produtividade do cafeeiro arábica em cada biênio produtivo, analisando o diferencial produtivo dos espaçamentos ao longo do desenvolvimento da cultura. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental do INCAPER, em Venda Nova do Imigrante-ES, em terreno com inclinação de 45 %, representativo da cafeicultura da região. Foram avaliados quatro espaçamentos (tratamentos) na entrelinha de cultivo (2,0; 2,5; 3,0; 3,5 m) e três espaçamentos entre as plantas (0,5; 1,0; 1,5 m). Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados sob esquema fatorial (4 x 3), com três repetições e parcela de 30 plantas, sendo úteis as 10 plantas centrais. A produtividade em sacas beneficiadas.ha-1 foi estimada considerando a produtividade média da parcela útil extrapolada pela população de plantas referente a cada combinação de fatores. Os dados foram analisados considerando a média de duas colheitas, durante quatro biênios. Realizou-se a análise de variância e para estudo específico da interação dos fatores, foi realizado o desdobramento desses e estabelecimento de curvas de regressão linear. No primeiro biênio produtivo foram estabelecidas curvas de regressão de elevado ajuste para todos espaçamentos avaliados, indicando redução na produtividade com o aumento nos espaçamentos. No segundo biênio, com exceção do ajuste obtido para o espaçamento de 0,50 m entre plantas (R² = 0,72), também foram estabelecidas curvas de regressão linear para todos espaçamentos avaliados. No terceiro biênio os espaçamentos entre linhas de 2,0 e 2,5 m, e entre plantas de 0,5 m, não apresentaram alteração na produtividade com a alteração nos espaçamentos. Comportamento semelhante a este, também foi observado para o quarto biênio. 1- De modo geral, os menores espaçamentos na entre linha e na linha de cultivo apresentam maior produtividade 2- A partir do terceiro biênio há semelhanças entre os espaçamentos entre linhas quando a distância entre plantas é de 0,50 m. 3- No terceiro e quarto biênios, os espaçamentos de 2,0 e 2,5 m são semelhantes em produtividade, não ocorrendo reduções lineares da produtividade com o aumento da distância entre plantas.4- Os arranjos de plantio de 3,0 e 3,5 m entre linhas combinados aos espaçamentos entre plantas de 1,0 e 1,5 m proporcionam baixas populações de plantas que limitam a produtividade mesmo a longo prazo de cultivo.