Biblioteca do Café
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Item Grau de umidade e temperatura na conservação de sementes de café(Instituto Agronômico (IAC), 2001-01) Gentil, Daniel Felipe de Oliveira; Silva, Walter Rodrigues da; Miranda, Denise Meza deO presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar as influências do grau de umidade e da temperatura de armazenamento na manutenção da qualidade de sementes de Coffea arabica L. Sementes com 51%, 41%, 34%, 23%, 16% e 10% de água, acondicionadas em sacos de polietileno e mantidas sob temperaturas de 30 °C, 20 °C e 10 °C, durante 48 semanas de armazenamento, foram submetidas a avaliações periódicas do grau de umidade, da germinação, do vigor e da sanidade. Foi constatado que as reduções do grau de umidade até 10% e da temperatura até 10 °C são favoráveis à manutenção da qualidade fisiológica das sementes, e que umidade próxima a 23% favorece o estabelecimento de Penicillium sp. e de Aspergillus sp. nas sementes.Item Secagem e resfriamento de sementes de Coffea arabica L. visando o armazenamento em temperaturas supra e sub zero(Universidade Federal de Lavras, 2014-08-13) Coelho, Stefânia Vilas Boas; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco daAs sementes de café apresentam limitações com relação à sua conservação, sendo classificadas como intermediárias quanto à dessecação e ao comportamento durante o armazenamento. Uma dificuldade no estabelecimento de metodologia adequada ao armazenamento de sementes intermediárias é a interação entre o conteúdo de água nas sementes e a temperatura do ar de armazenamento. Assim, objetivou-se neste trabalho investigar metodologias de secagem das sementes e de armazenamento em temperaturas abaixo de zero. O trabalho foi realizado no Laboratório Central de Sementes, do Departamento de Agricultura, da Universidade Federal de Lavras. Foram utilizadas sementes de Coffea arábica L., cultivar Catuaí Amarelo IAC 62. O trabalho foi desenvolvido em três etapas, sendo que na primeira etapa foi avaliado o efeito da velocidade de secagem na qualidade fisiológica das sementes de café. Na segunda etapa foram investigados os efeitos do resfriamento das sementes de café em temperaturas supra e subzero. E, na terceira verificou-se o efeito do armazenamento sobre a qualidade das sementes de café secadas em diferentes velocidades. Nos estudos de secagem foi utilizada sílica gel para realizar a secagem rápida e soluções salinas saturadas para a secagem lenta, sendo que as sementes foram secadas até teores de água de 40, 30, 20, 15, 10 e 5% (base úmida). Posteriormente, as sementes foram submetidas ao resfriamento até três diferentes temperaturas: em s, câmara fria e seca (10oC e 45% UR), em freezer (- 20oC) e em deep-freezer (-86oC). O desempenho fisiológico das sementes foi avaliado antes e após o armazenamento das sementes em câmara fria e seca. O tempo zero foi caracterizado pelo equilíbrio das sementes, durante 24 horas, na temperatura de interesse. A determinação da qualidade fisiológica das sementes foi realizada pelos testes de germinação, plântulas normais fortes, plântulas com folhas cotiledonares expandidas, matéria seca de plântulas, condutividade elétrica e teste de tetrazólio. Para as análises bioquímicas, foram analisados os sistemas enzimáticos: superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), por meio de perfil eletroforético de isoenzimas. Quanto mais rápida é a secagem, menores são os teores de água tolerados pelas sementes. A tolerância das sementes de café a baixas temperaturas depende da taxa em que são secadas e do teor de água das mesmas. O armazenamento por período de quatro meses não afeta a germinação de sementes de café, mas prejudica o vigor.Item Perfis de expressão gênica em sementes de café arábica submetidas a diferentes formas de processamento e secagem(Embrapa Café, 2015) Schenk, Juliana C. M.; Padilha, Lilian; Rosa, Sttela D. F. V.; Maluf, Mirian P.Sementes de Coffea arabica reduzem rapidamente a sua qualidade inicial o que resulta num período curto para sua comercialização. Os frutos do café são colhidos no estádio cereja o qual coincide com a máxima qualidade fisiológica das sementes, sendo o processamento pós colheita destas sementes determinante na manutenção da sua qualidade. Este trabalho teve como finalidade caracterizar os perfis da expressão de genes em sementes submetidas a diferentes tipos de processamentos e secagens. Para tanto, frutos cereja de café sem processamento e sementes com a mucilagem removida por fermentação ou por desmucilagem mecânica foram secas à sombra ou em secadores até o teor de água de 35 e 12%. A viabilidade das sementes foi analisada pelo teste de germinação, e foram caracterizadas as respostas dos genes da Isocitratoliase -ICL, α-galactosidase-αGAL, LEA 2 e Dehidrina. Utilizou-se sementes recém colhidas como calibrador para avaliar a expressão gênica nos diferentes tratamentos. As sementes desmuciladas mecanicamente ou por fermentação e secas à sombra até 12%, apresentaram maior viabilidade medida pela percentagem de plântulas normais no teste de germinação. A expressão do gene da ICL teve seu nível aumentado com o processamento das sementes, em até duas vezes e a secagem até 12% de umidade aumentou em até 11 vezes a expressão relativa desse gene. O gene αGAL foi superexpresso nas sementes desmuciladas mecanicamente, estando reprimido nos demais tratamentos. O processo de secagem reprimiu a expressão desse gene nas sementes. A expressão do gene da LEA2 foi reprimida nas sementes mantidas nos frutos e a dessecação em secador promoveu a redução drástica no nível de expressão relativa deste gene em sementes desmuciladas. Por outro lado, a secagem em secador até teores de água de 12% aumentou a expressão do gene da dehidrina quando comparado à expressão nas sementes secas à sombra. Neste trabalho, foram identificados padrões de alterações na expressão gênica correlacionadas com o processamento e/ou secagem das sementes, e o trabalho será continuado buscando identificar rotas gênicas ligadas à qualidade das sementes de café.