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    Caracterização de pellets de eucalipto e resíduos da despolpa do café
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-07) Souza, Hector Jesus Pegoretti Leite de; Arantes, Marina Donária Chaves
    A matriz energética mundial fundamenta-se na utilização de combustíveis fósseis, principais causadores do efeito estufa. Na tentativa de amenizar esse problema, o petróleo vem sendo substituído por outras fontes de energia (biomassas) que possuem grande potencial para suprir as necessidades atuais e com menor impacto ambiental. A peletização obtida de resíduos agroflorestais torna-se uma das alternativas tecnológicas para fins energéticos. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de biomassas florestais (eucalipto) e resíduos da despolpa do café para produção de pellets com fins energéticos. Foram utilizados três clones de eucalipto e três resíduos da despolpa do café (pergaminho, película prateada e casca externa) para fazer as seis composições (EPC E e EPP p ), como também três resíduos da despolpa peletizados puros. A cor dos pellets foi avaliada com base no sistema CIE-L*a*b* e concluiu-se que altos teores de cinza produzem pellets mais escuros. Os pellets de película prateada (P P ) e casca externa (C E ) com um ∆E de 31,14 e 29,34, respectivamente, foram os mais escuros. Dentre os pellets com incorporação de madeira de eucalipto, a composição eucalipto-pergaminho-casca externa (E C PC E ) foi a que teve a maior durabilidade, dureza e densidade energética líquida, com 98,17%; 37,12 kg; e 11,60 MJ m -3 , respectivamente, e atendeu à norma alemã, podendo, consequentemente, ser comercializada dentro do País e exportada. Os pellets produzidos (100% puros) com resíduos da despolpa do café (P P e C E ) atenderam a todos os parâmetros estabelecidos pela norma alemã para pellets não madeireiros, podendo também ser comercializados e exportados. Constatou-se que as biomassas avaliadas neste estudo apresentaram propriedades favoráveis para produção de pellets com fins energéticos.
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    Transformação dos resíduos lignocelulósicos da cafeicultura em Pellets para geração de energia térmica
    (Editora UFLA, 2016-01) Faria, Wigor Souza; Protásio, Thiago de Paula; Trugilho, Paulo Fernando; Pereira, Bárbara Luísa Corradi; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; Andrade, Carlos Rogério; Guimarães Junior, José Benedito
    Dentre as inúmeras fontes de biomassa possíveis de serem utilizadas para fins energéticos, destacam-se os resíduos lignocelulósicos oriundos da cafeicultura. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o potencial dos resíduos do processamento dos grãos de café na produção de pellets, para a geração de energia térmica e classificá-los quanto à possibilidade de comercialização, utilizando-se a norma DIN EN 14961-6. Os pellets foram produzidos, considerando-se a seguinte composição (base à massa): 100% de casca de café; 100% de película prateada; 50% de casca de café e 50% de película prateada; 70% de casca de café e 30% de serragem de eucalipto e 70% de película prateada e 30% de serragem de eucalipto. Foi quantificada a umidade da biomassa in natura, bem como a densidade a granel e as densidades energéticas. Já nos pellets, foram avaliadas as propriedades físicas e energéticas (umidade, densidade unitária, densidade a granel, poderes caloríficos e densidades energéticas); propriedades químicas (materiais voláteis, cinzas e carbono fixo) e propriedades mecânicas (resistência à compressão diametral, teor de finos e durabilidade). Os resíduos do processamento dos grãos de café podem ser transformados em biocombustíveis sólidos granulados, para a geração de energia calorífica. Os pellets de casca de café, película prateada, casca de café com película prateada e casca de café com madeira podem ser comercializados e exportados para a União Europeia, seguindo as exigências da norma DIN EN 14961-6.
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    Estudo da gaseificação da torta do coco macaúba, lenha de eucalipto, lenha de café e do carvão vegetal e seu potencial energético para desidratação de frutas
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2009-03-18) Santos Filho, Jaime dos; Silva, Jadir Nogueira da
    A gaseificação apresenta-se como uma promissora forma de conversão da biomassa em energia térmica, podendo ser definida como a conversão da biomassa em gás energético por meio da combustão incompleta devido à restrição no fornecimento do ar a temperaturas elevadas, obtendo-se como conseqüência a produção de um gás combustível. Este trabalho de pesquisa teve por objetivo realizar um estudo da gaseificação da torta do coco macaúba, da lenha de eucalipto, da lenha de café e do carvão vegetal e seu potencial energético como fonte calorífica para um sistema de desidratação de frutas. Desenvolveu-se, portanto, um gaseificador de biomassa de fluxo concorrente de pequena escala, ao qual foi acoplado uma câmara para combustão do gás produzido visando à geração de ar quente limpo. Foram medidas as temperaturas de quatro pontos distintos do gaseificador a fim de verificarmos o comportamento de diferentes zonas em função da temperatura, assim como o fluxo de ar de entrada (reator e combustor) e de saída (misturador), temperatura e umidade do ar, consumo de energia elétrica e a qualidade do ar de secagem. Antes da realização do experimento, foram calculadas algumas das principais características dos combustíveis, como umidade, Poder Calorífico Superior e massa específica. A biomassa foi utilizada em pedaços com diâmetro médio de 5 ± 1 cm e comprimento médio de 5 ± 2 cm, com exceção da torta de macaúba. A torta do coco macaúba foi utilizada pura (100%) e misturada ao carvão vegetal em três combinações (75%+25%, 50%+50% e 25%+75%) para a gaseificação com o sistema em regime permanente, porém não obteve resultado satisfatório em nenhum dos testes. Depois de testado o equipamento, foi dado início ao experimento usando a lenha de eucalipto como fonte de energia, variando a velocidade do motor em intervalo de medições de quinze minutos. Os testes apresentaram duração média de 2:15h, sendo que são necessários cerca de dois a três minutos para gerar gás combustível e 20 minutos para atingir as condições ideais de funcionamento. O sistema operou para as biomassas torta do coco macaúba, da lenha de eucalipto, da lenha de café e do carvão vegetal com a temperatura média e umidade relativa média do ar ambiente, respectivamente, de 23,44oC e 68,15 %, 20,46oC e 72,53 %, 19,60oC e 72,84 % e 20,70oC e 67,11 %. As temperaturas indicadas pelos termopares foram às esperadas. A temperatura do ar de secagem foi mantida em aproximadamente 70oC, por meio do controle do ar de entrada no misturador. O reabastecimento do reator, feito com o sistema em pleno funcionamento, permitiu estabilidade e continuidade operacional do sistema. Observa-se, assim, que o sistema composto por um reator para gasificação de biomassa de fluxo concorrente acoplado a uma câmara para combustão do gás produzido pode ser considerado como uma alternativa na geração de calor para a secagem de produtos agrícolas, competindo com os métodos tradicionais de geração de calor. Neste sentido, os resultados analíticos da pesquisa nos levam a inferir que a lenha de eucalipto, a lenha de café e o carvão vegetal possuem potencial como combustível na gaseificação para a desidratação de frutas, sendo que se recomenda o carvão vegetal dentre os combustíveis como fonte energética para o fornecimento de ar quente e limpo para a desidratação de frutas.