Biblioteca do Café
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Resultados da Pesquisa
Item Perfil de compostos voláteis de condensados obtidos a partir da fumaça gerada na torração do café(Universidade Federal de Lavras, 2013-03-12) Santos, Gabriella; Pimenta, Carlos JoséO processo pirolítico que ocorre durante a torração, gera reações de caramelização e Maillard, e forma uma vasta gama de compostos voláteis, sendo objeto de estudo de muitos pesquisadores, que já identificaram mais de mil compostos. No processo de condensação os vapores são resfriados abaixo do ponto de orvalho e então passam para o estado líquido. Este trabalho foi realizado no Polo de Excelência do Café/DAG, no laboratório Central de Análises/DCA e no Laboratório de Análises Cromatográficas/DQI/UFLA. Objetivou-se condensar a fumaça gerada na torração do café, a partir da elaboração de três condensadores e traçar o perfil de compostos voláteis dos condensados obtidos em diferentes graus de torra. O experimento foi conduzido em um planejamento fatorial completo 3x3, com os seguintes fatores e níveis: condensador e torra, sendo leito de condensação; balão de condensação e extrator de soxhlet e clara; média e escura, respectivamente. Os cafés foram selecionados em peneira 16. Amostras de 2 kg foram torradas em torrador Pinhalense TC-02 e classificadas quanto ao grau de torra pelo método Agtron- SCAA. Os condensadores foram conectados ao torrador, individualmente, durante o processo de torra, obtendo o condensado. Foram feitas análises de composição de voláteis por CG/MS pela metodologia SPME - Headspace nos condensados e nos cafés precursores dos mesmos. Os resultados da composição de voláteis foram submetidos à análise descritiva. Analisou-se a cor dos condensados, caracterizando-os quanto aos parâmetros L* (brilho da amostra - 0-preto; 100-branco), a* (intensidade de verde a vermelho) e C* (cor forte ou fraca) e foram avaliados pela análise de variância (ANOVA), e pelo teste de Tukey com nível de 5% de significância. Foi possível condensar a fumaça gerada durante a torração do café, através dos três condensadores desenvolvidos. De acordo com a composição de voláteis o Leito de Condensação se mostrou mais eficiente, pois obteve os condensados com compostos voláteis de caráter de impacto do café. Os melhores condensados foram obtidos pela torra escura, onde caracterizam-se por cor mais acentuada, com um número maior de compostos de caráter de impacto e uma maior quantidade de compostos detectada.Item Coffees and industrial blends aroma profile discrimination according to the chromatic value(Editora UFLA, 2012-05) Rodrigues, Carla Isabel Igreja; Hanson, Cristina Máguas; Nogueira, José Manuel FlorêncioDifferent polymeric phases have been used in order to perform roasted coffee aroma analysis although not in a systematic way. Variations in the type of SPME polymer and sample composition make experimental results interpretation difficult and may hinder coffee blend differentiation. In the present work, static headspace solid phase microextraction using carboxen/ polydimethylsiloxane polymeric fibre (HS-SPME(CAR/PDMS)) followed by gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS), revealed the best analytical performance to characterize the aroma profile of coffees and industrial blends with different chromatic values (64.9, 70.6, 75.3, 86.1 and 89.6). The most relevant classes of aroma compounds founded were pyrroles, ketones, pyrazines, furans, phenolics, pyridines, alcohols and acids, independent of the degree of roasting. By combining the analytical methodology with principal component analysis (HS-SPME (CAR/PDMS)/GC-MS/PCA), important aroma compounds such as 2-furancarboxaldehyde, 2-furanmethanol and acetic acid, allows to discriminate the different degrees of roasting, from light (chromatic value 89.6) to dark (chromatic value 64.9) roast. The proposed analytical approach may help to build aroma profile databases to allow a better evaluation of coffee blend quality, and in controlling the industrial roasting processes.Item Aceitação sensorial de café solúvel enriquecido com ácidos clorogênicos pela adição de extrato de café verde(Embrapa Café, 2015) Corso, Marinês Paula; Santos, Ana Carolina Forgati dos; Vignoli, Josiane Alessandra; Viegas, Marcelo Caldeira; Benassi, Marta de ToledoO Brasil é o maior produtor, exportador e um dos maiores consumidores de café do mundo. Neste contexto, a indústria de café tem entre os desafios desenvolver estratégias de divulgação dos benefícios do café e inovar em termos de tipos de produtos. Portanto, o presente estudo objetivou propor o desenvolvimento de formulações para o produto café solúvel enriquecido com antioxidantes (ácidos clorogênicos), por meio da adição de extrato de café verde, com foco no mercado brasileiro. Quatro formulações com diferentes concentrações de extratos secos de grãos Coffea canephora verdes liofilizado (V) adicionadas a extratos Coffea arabica (A) e Coffea canephora (C) liofilizados, com graus de torra médio (M) e escuro (E) foram elaboradas (AMV, AEV, CMV e CEV). As formulações foram avaliadas quanto ao teor de polifenóis. Bebidas das quatro formulações também foram avaliadas, em escala de laboratório, quanto à aceitação e a intenção de compra, empregando-se uma escala híbrida de 10 pontos. As formulações foram igualmente aceitas (escore médio de 7,1) e houve uma maior intenção de compra para AEV, CEV e CMV (6,9) do que para AMV (6,1). As formulações apresentaram em média 2,5 vezes a mais de 5-ACQ do que a média obtida para cafés solúveis convencionais comercializados. Cafés solúveis enriquecidos com antioxidantes pela adição de 32 e 40 % de extrato de grãos verdes a extratos de grãos com torras média e escura, respectivamente, todos da espécie C. canephora, mostraram ser opções para comercialização do produto no mercado brasileiro, considerando-se que a espécie C. canephora tem se mostrado economicamente mais viável para a produção de café solúvel.