Biblioteca do Café

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    Território Café do Cerrado: transformações na estrutura produtiva e seus impactos sobre o pessoal ocupado
    (Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2011) Ortega, Antonio César; Jesus, Clesio Marcelino
    O desenvolvimento da agricultura brasileira ao longo do século XX e início deste século XXI provocou grandes transformações no processo produtivo de diversas cadeias agropecuárias. Neste contexto, o Cerrado Mineiro merece destaque particular, pois se consolidou como uma das regiões cafeicultoras mais modernas do país, com a adoção de um conjunto de inovações tecnológicas, cujo resultado foi a obtenção de elevada produtividade e qualidade do café. Entretanto, para se alcançar tal grau de desenvolvimento tecnológico, a estrutura produtiva passou por grandes transformações desde o início dos anos 70 até 2000, inclusive no que diz respeito às relações de trabalho. O objetivo deste artigo é apontar como se deram essas transformações, qual o impacto sobre a produção e o emprego, bem como sobre a organização dos cafeicultores em torno do fortalecimento da cadeia do café. Para alcançar esses objetivos, foi realizada revisão bibliográfica de trabalhos de especialistas da área, além da utilização de dados dos censos agropecuários de 1970 a 2006 e pesquisa de campo junto a produtores e lideranças representativas dos cafeicultores, pesquisadores agronômicos, técnicos de assistência técnica e empresas líderes na comercialização de insumos e equipamentos. Concluiu-se que o processo de modernização da atividade do café no Cerrado Mineiro provocou impactos significativos na ampliação da área produtiva, na produtividade, na geração de novos postos de trabalho em atividades mais qualificadas e redução das menos qualificadas.
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    Desenvolvimento de um sistema hidráulico-mecânico para o acionamento sequenciado da irrigação por aspersão em malha
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2011) Grah, Vanessa de Fátima; Botrel, Tarlei Arriel
    A irrigação por aspersão em malha está inserida nos conceitos da nova agricultura irrigada, pois se trata de um sistema simples e efetivo, com custo altamente competitivo, de fácil implantação e baixo consumo de energia elétrica, quando comparado a outros sistemas de irrigação. Este sistema foi desenvolvido para irrigar pastagens, no entanto, atualmente, está sendo expandida para outras áreas, tais como café. No Brasil a automação de sistemas de irrigação vem sendo implantada com maior intensidade nos últimos anos, principalmente em função do surgimento de técnicas apropriadas que acompanha a modernização crescente da agricultura e abertura do mercado brasileiro às importações. A automação se faz necessária não somente pela possibilidade de redução dos custos com mão de obra, mas principalmente por necessidades operacionais, tais como irrigação de grandes áreas no período noturno. O trabalho teve por objetivo desenvolver e avaliar um dispositivo hidráulico-mecânico para sequenciamento automático da aspersão em malha, para facilitar o manejo do sistema de irrigação de maneira a reduzir as despesas com mão de obra e energia elétrica. Os protótipos foram feitos e avaliados no Laboratório de Hidráulica e Irrigação do Departamento de Engenharia de Biossistemas, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), da Universidade do Estado de São Paulo (USP). Planejou-se uma lógica de automação sequenciada de válvulas hidráulicas, controladas por válvulas multivias acionadas por um temporizador volumétrico. Construiu-se uma malha de irrigação, com quatro aspersores e em cada tubo de subida foram instaladas válvulas hidráulicas. Construíram-se protótipos dos sequenciadores para cada aspersor, constituídos de um temporizador volumétrico, uma válvula multivias e um sistema de gatilho, para troca de posição do êmbolo. Realizaram-se testes de avaliação do sistema de sequenciamento, e observou-se que os tempos de irrigação por aspersor foram semelhantes aos tempos calculados para cada temporizador. Com isso o sistema mostrou ser uma alternativa técnica viável para a automação sequenciada de aspersores em um sistema de aspersão em malha.
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    A certificação do café : uma alternativa de política tecnológica para o setor cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-10-28) Pereira, Alaysa Aparecida Soares; Silva, Evaldo Henrique
    Novos padrões de consumo foram criados nas últimas décadas, uma vez que se intensificou a demanda por produtos que, na sua elaboração, respeitem as leis trabalhistas e ambientais. A diferenciação do produto por meio da qualidade ou da responsabilidade social e ambiental faz com que o produto entre em outro tipo de mercado, mais exigente. Dessa forma, essa diferenciação torna-se uma estratégia para a empresa obter vantagens pela valorização do seu produto ou serviço. Esta pesquisa busca fazer uma análise do papel de uma mudança institucional, a certificação do café, sobre o processo de adoção de novas tecnologias, verificando como está a percepção dos proprietários sobre mudanças nas rotinas administrativas, variação na qualidade e produtividade do produto, variação da inovação tecnológica após a certificação de café, e do efeito de demais políticas públicas sobre a inovação tecnológica. Averiguando se as variáveis: escolaridade, quem administra a propriedade, tempo de certificação e tamanho da propriedade, estariam influenciando na percepção dos proprietários as respeito do efeito da certificação. Tendo em vista que a adoção das normas da certificação constitui uma opção do produtor que busca diferenciar a sua produção como um meio de obter mais lucro, pretende verificar se o produtor ao participar do programa Certifica Minas estaria sofrendo alguma influência na adoção de novas tecnologias e, desse modo, na inovação do setor cafeeiro de Minas Gerais. A conclusão obtida pela pesquisa é que a certificação de café tem efeitos sobre as práticas administrativas da propriedade, sobre a qualidade final do produto, sobre a produtividade e também sobre a adoção de tecnologias nas propriedades cafeeiras; porém, ela recebe influência de demais políticas públicas. A percepção do efeito da certificação sobre a inovação tecnológica varia de acordo com o nível de escolaridade, tempo de certificação, quem administra a propriedade e o tamanho da propriedade. Sendo que há maior percepção do efeito da certificação nas propriedades com maior nível de escolaridade, quando administrada por outros que não o proprietário, com maior tempo de certificação e quanto maior a propriedade.
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    Impactos de variedades de café desenvolvidas no IAC sob diferentes tecnologias e condições edafoclimáticas
    (Embrapa Café, 2013) Bliska, Flávia Maria de Mello; Turco, Patrícia Helena Nogueira; Tosto, Sérgio Gomes; Fronzaglia, Thomaz; Vegro, Celso Luís Rodrigues
    Esse estudo estima os impactos ambientais e socioeconômicos do cultivo de variedades de café desenvolvidas no Instituto Agronômico – IAC (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA, Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo – SAA-SP) consideradas “modernas” – registradas a partir de 1992 – com as variedades registradas antes dessa data, em regiões com condições edafoclimáticas e níveis tecnológicos distintos. São avaliadas as variedades Tupi, Icatu, Obatã, IAC 125, Catuaí, Mundo Novo e Apoatã, Os sistemas de produção avaliados são o convencional não irrigado, convencional irrigado, arborizado, orgânico arborizado e agroflorestal. Essa análise é importante tanto para a instituição atualizar as diretrizes do seu programa de pesquisa, desenvolvimento e inovação, como para o cafeicultor, pois a partir dela pode conhecer o desempenho regional das variedades disponíveis e tomar decisões sobre sua utilização. Os aspectos socioeconômicos são avaliados por meio do Sistema de Avaliação de Impacto Social de Inovações Tecnológicas Agropecuárias (Ambitec-Social) e os impactos ambientais por meio do Sistema de Avaliação de Impacto Ambiental de Inovações Tecnológicas Agropecuárias (Ambitec-Agro), que juntos compõem o Sistema Ambitec. Os impactos ambientais positivos mais elevados foram observados no sistema agroflorestal, no Pontal do Paranapanema, São Paulo, e nos sistemas arborizados, no Planalto da Conquista e na Chapada Diamantina, na Bahia. Os impactos econômicos positivos mais elevados foram observados em primeiro lugar para a variedade Obatã, em sistema convencional e irrigado, em Garça, São Paulo; em segundo para o Obatã em cultivo arborizado e irrigado, também em Garça; em terceiro para a variedade Catuaí no Oeste da Bahia e no Cerrado de Minas Gerais. O impacto social positivo mais significativo foi observado para o sistema agroflorestal, no Pontal do Paranapanema. Dentre as cultivares analisadas, os impactos totais mais significativos foram observados para as seguintes variedades e regiões: IAC 125 no Cerrado de Minas Gerais; Obatã na região de Garça, São Paulo; Tupi, na região de Piraju, São Paulo; e Apoatã, na Alta Paulista, São Paulo.