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    Efeito do bioativador de solo no desenvolvimento inicial do cafeeiro
    (Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2020-03-03) Souza, Eduardo Martins de; Franco Junior, Kleso Silva; Brigante, Giselle Prado; Brockelmann, Carlos Eduardo; Tavares, Renata Mendes; Dias, Márcio de Souza; Marques, Douglas José; Carneiro, João Paulo Costa
    A cafeicultura tem grande importância econômica no território nacional, entretanto, enfrenta algumas limitações no seu manejo, principalmente na sua implantação, pelo fato de comprometer todo o processo produtivo. A utilização de bioativadores de microrganismos no solo na instalação de lavouras cafeeiras gera um impacto de reciclagem de nutrientes auxiliando no aproveitamento, desenvolvimento e absorção da lavoura cafeeira. Os bioestimulantes à base de algas marinhas, enzimas e microrganismo solo, vêm sendo utilizados como uma alternativa para nutrição de plantas, pelo fato da intensa demanda de nutrientes no sistema atual de agricultura. Neste estudo, objetivou-se verificar o efeito de diferentes dosagens de bioativador de solo (Vitasoil®) na implantação de lavoura cafeeira (Catuai 144 vermelho). Foram testados uma aplicação via solo em 5 doses de 4, 6, 8,10 e 12 gramas por planta, somada a 3 aplicações de 3 gramas via foliar na mesma, para fazer a utilização da mesma ocorreu a hidratação com 100 ml de água para cada grama de produto. Aos 120 dias foram realizadas avaliações no experimento, medições da parte aérea e radicular, contagem de folhas, espessura do caule, pesagem da fração aérea e radicular verde e seca, área foliar e relação parte aérea /raiz. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso. Entre os dados analisados observou que o uso do bioativador se mostrou superior estatisticamente quando comparado à testemunha, não diferindo entre si em dosagens. O ativador de microbiota de solo (Vitasoil®) aplicado via solo e foliar em mudas de café, promoveu um melhor desenvolvimento inicial do cafeeiro sendo observado em diâmetro, peso verde e seco, número de folhas por muda, área foliar, altura de planta, comprimento de raiz e relação parte aérea/raiz.
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    Criação do curso superior de Tecnologia em Cafeicultura na escola Agrotécnica Federal de Machado - MG: do proposto ao vivido
    (Faculdade de Educação - Universidade de Brasília, 2010-06) Silvestre, Ivânia Maria; Sousa, José Vieira de
    Este estudo objetiva desvelar como ocorreu a criação do Curso Superior de Tecnologia em Cafeicultura, primeiro curso superior na Escola Agrotécnica Federal de Machado, hoje Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, no período de 2005 a 2008, a partir da percepção dos atores envolvidos nos processos de instalação e implementação. O estudo parte de uma reflexão sobre o mundo do trabalho e suas formas de organização no regime capitalista, que ao longo do tempo se efetivam e se transformam, trata-se ainda da interferência dessas concepções no campo educacional. Em seguida, ressalta a trajetória da atividade agrícola no Brasil; o surgimento e evolução do ensino agrícola, a política para educação profissional a partir dos anos 1990 e os cursos superiores, com ênfase na implantação dos cursos superiores de tecnologia. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa de natureza interpretativa, constituindo-se em um estudo de caso. As técnicas de coleta de dados foram a análise documental, a entrevista semi-estruturada e o grupo focal. O estudo contou com dezenove interlocutores, sendo cinco gestores, nove professores e cinco alunos. Os principais resultados apontam que para a criação do CSTC na EAFM levaram-se em consideração os instrumentos legais, as orientações e aspectos favoráveis da instituição. No entanto, os interlocutores demonstram um entendimento empírico/restrito sobre o que envolve a criação do curso superior de tecnologia, atendo-se, principalmente a cumprir as questões burocráticas dos processos, as quais se efetivaram sem uma avaliação interna mais sistemática sobre os mesmos. Assim evidenciou-se a necessidade de capacitação para implantar e atuar no curso superior de tecnologia, de consulta mais ampla ao mercado de trabalho para elucidar demanda, como também na participação efetiva da comunidade local e regional durante todo o processo. Ressalta-se que esses problemas também já haviam sido detectados quando a proposta original de implantação dos CST nos anos setenta.