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    Seleção de progênies oriundas do cruzamento entre ‘Catuaí’ e ‘Mundo Novo‘ em diferentes regiões do estado de Minas Gerais
    (Instituto Agronômico (IAC), 2006-10) Carvalho, Gladyston Rodrigues; Bartholo, Gabriel Ferreira; Mendes, Antônio Nazareno G.; Nogueira, Ângela Maria; Magalhães, Marcelo Murad
    Objetivou-se selecionar progênies de cafeeiros resultantes do cruzamento entre 'Mundo Novo' e 'Catuaí' mais produtivas e adaptadas a diferentes ambientes. Foram utilizadas 12 progênies, na 4.ª geração por autofecundação após 2.º retrocruzamento de 'Catuaí' com 'Mundo Novo', desenvolvidas pelo programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro da EPAMIG. Utilizaram-se como testemunhas as cultivares Catuaí Vermelho IAC-99, Rubi MG-1192 e Acaiá Cerrado MG-1474. Os experimentos foram instalados em São Sebastião do Paraíso, Três Pontas, Campos Altos e Capelinha, no Estado de Minas Gerais, utilizando o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas úteis por parcela. Avaliaram-se a produção de grãos e a porcentagem de frutos chochos. Devido à variação no número de colheitas, optou-se por agrupar os ambientes de Três Pontas e São Sebastião do Paraíso em uma análise (dados de seis colheitas) e Campos Altos e Capelinha (dados de quatro colheitas) em outra. Utilizou-se o teste de Scott & Knott, a 5% de probabilidade, para comparar as médias dos tratamentos utilizados. As produtividades médias das progênies apresentaram ampla variação nos diferentes locais, evidenciando a interação genótipo x ambiente e reforçando a necessidade de, nos programas de melhoramento, instalar o mesmo experimento em vários locais. Destacaram-se pelas maiores produtividades as progênies H 1190-11-70-2, 1190-11-119-1, 1190-11-70-1 e 1190-11-8-2 que devem receber especial atenção no prosseguimento dos trabalhos de pesquisa. Exceto a progênie H 1190-11-70 -1, todas as demais tiveram percentual de frutos chochos igual ou inferior a cultivar Acaiá Cerrado MG-1474.
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    Influência de corredor de vegetação na riqueza e abundância de Scarabaeinae (Insecta: Coleoptera) e de parasitóides (Insecta: Hymenoptera) em um agroecossistema de cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-11-09) Gómez, Heisler Alexsander; Louzada, Júlio Neil Cassa
    Os corredores de vegetação são considerados importantes na conservação da biodiversidade. Essas estruturas viabilizam o intercâmbio de indivíduos entre populações isoladas, diminuindo a possibilidade de extinção local. Alguns dados também demonstram que há um enriquecimento de inimigos naturais e controle biológico efetivo onde a vegetação natural permanece na margem do cultivo e em associação com as plantações em forma de corredores ou faixas de vegetação. Neste estudo foi avaliada a influência de corredores de vegetação na diversidade e na abundância de Scarabaeinae detritívoros e himenópteros parasitóides em um agroecossistema de cafeeiro. O estudo foi realizado em um cafezal, adjacente a um corredor de vegetação, localizado no município de Santo Antônio do Amparo, MG. Para a coleta de besouros coprófagos utilizaram-se armadilhas tipo “pitfall” iscadas com fezes humanas e suínas e, para a captura dos parasitóides, foram colocadas armadilhas adesivas de coloração amarela, de 10,0 x 25,0 cm, dupla face, ambas dispostas a cada 10 m em transectos perpendiculares ao corredor de vegetação. Foram feitos 6 transectos (repetições) espaçados de 50 metros uns dos outros, com 10 armadilhas por transecto. O material coletado foi transportado para o Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras, para triagem e identificação. Foram coletados, no total, 56 indivíduos de Scarabaeinae, distribuídos em nove espécies, sete gêneros e cinco tribos. O número de espécies e de indivíduos de escarabaeíneos apresentou diferenças significativas, F=11,59 p<0,05 e F=17,22 p<0,05, respectivamente, tendo os pontos amostrais dentro do corredor de vegetação sido os que apresentaram maior diversidade e abundância, comparados com a matriz de área agrícola. Não foi observada interação de espécies de Scarabaeinae entre os sistemas corredor-cafeeiro, tendo as espécies encontradas nos pontos amostrais dentro do corredor sido diferentes das encontradas no sistema aberto de cafeeiro. Um total de 564 indivíduos de Hymenoptera parasítica foi capturado, distribuídos em 20 famílias e 6 superfamílias. As superfamílias mais coletadas foram Chalcidoidea, Proctotrupoidea e Ichneumonoidea, com 326, 78 e 76 do total de indivíduos parasitóides e, conjuntamente, representaram 85,10% do total de himenópteros coletados. O número de famílias e de indivíduos de parasitóides apresentou diferenças significativas, F=18,28 p<0,05 e F=13,74 p<0,05, respectivamente, tendo os pontos amostrais dentro do corredor de vegetação sido os que apresentaram maior diversidade e abundância, comparados com a matriz de área agrícola. Apesar de não ter sido observado um gradiente de diminuição estatisticamente significativo entre os tratamentos localizados na cultura de cafeeiro (fora do corredor de vegetação), foi verificada a ocorrência de influência do corredor na presença de inimigos naturais na área de cafeeiro. O corredor de vegetação representou uma estratégia importante de conservação de espécies de escarabaeíneos e influenciou a diversidade e a abundância de himenópteros parasitóides na cultura de cafeeiro.
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    Cinética de absorção de fósforo em razão do teor de magnésio em cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Neto, Ana Paula; Favarin, José Laércio; Carvalho, Pedro Paulo Teixeira; Tezotto, Tiago; Souza, Karina Moreira de
    Embora o sinergismo entre o fósforo e o magnésio seja conhecido, os mecanismos relativos a essa interação ainda não foram elucidados. Essa pesquisa avaliou os mecanismos relacionados à absorção do fósforo (P) por mudas de cafeeiro, submetidas a dois teores de magnésio na solução (0,02 e 2 mmol de Mg). As mudas de cafeeiro arábica foram cultivadas em solução nutritiva de Epstein & Bloom com quatro repetições. A solução nutritiva para avaliar os parâmetros de absorção do P foi coletada até 200 h após a exposição aos teores de Mg. No teor de 2 mmol de Mg, o P foi absorvido em 120 horas e atingiu concentração mínima (Cmin igual a 1,63 μmol), enquanto sob 0,02 mmol de Mg a Cmin não foi alcançada mesmo após 192 horas, pois ainda havia em solução 23,26 μmol de P. A velocidade máxima de absorção (Vmax) e a constante de Michaelis-Menten (Km) para a absorção do fósforo aumentaram em 7,5 e 1,8 vezes, nessa ordem, quando forneceu 2 mmol de Mg. Portanto, presença de Mg na solução contribui para maior eficiência dos mecanismos de absorção do P pela planta.