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    Potencial biocida de extratos de Jatropha curcas L. sobre Hemileia vastatrix e Cercospora coffeicola
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-03) Zaidan, Iasmine Ramos; Dias, Luiz Antônio dos Santos
    Jatropha curcas L. pertence à família Euphorbiaceae e é conhecida popularmente como pinhão-manso, cujo centro de origem e domesticação é o México. A toxicidade da espécie têm impulsionado pesquisas na produção de extratos para o controle de doenças de plantas. Logo, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um novo biocida botânico, extraído de folhas e cascas do caule de J. curcas, para o controle dos fungos Hemileia vastatrix e Cercospora coffeicola, causadores de duas das principais doenças do cafeeiro, ferrugem e cercosporiose, respectivamente. Foram coletadas amostras de folhas e cascas de caule referentes a 10 acessos de J. curcas, as amostras foram secas, trituradas e para a preparação dos extratos foram utilizados 20 g de folha e 40 g caule e dois solventes, etanol e clorofórmio. A extração exaustiva foi feita pelo método de Soxhlet, por um período de 4 horas para cada solvente. Para o teste com H. vastatrix depositou-se, sobre lâminas, 15 μL de suspensão de esporos e 15 μL do extrato. Para o teste com C. coffeicola foram adicionados nas placas de Petri 15 mL de meio BDA e 1 mL de extrato de casca de caule, após a solidificação do meio, foi colocado um disco 5 mm de BDA contendo micélio de C. coffeicola sobre ele. Os extratos de folhas e cascas de caule não permitiram a germinação dos uredósporos de H. vastatrix. Em C. coffeicola os extratos promoveram inibição no desenvolvimento do fungo. Concluiu-se que os 10 extratos de casca de caule e folha de J. curcas L. extraídos em solventes etanólico e clorofórmico se mostraram eficientes no controle do fungo H. vastatrix; nos testes com C. coffeicola, os extratos caulinares do acesso 3 em etanol e do acesso 8 em clorofórmio se mostraram mais eficientes que os demais na inibição do desenvolvimento do fungo e o extrato caulinar etanólico se mostrou mais tóxico que o clorofórmico nos ensaios com o fungo C. coffeicola.
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    Fingerprint” metabolômico das folhas de Coffea arabica L. originadas de diferentes ocupações do espaço e condições de luz
    (Embrapa Café, 2013) Scarminio, Ieda Spacino; Delaroza, Fernanda; Rakocevic, Miroslava; Malta, Galileu Bernardes; Salamanca Neto, Carlos Alberto Rossi
    O objetivo deste estudo foi verificar se a área (densidade) e a forma de espaço (arranjo) que as plantas podem ocupar no cultivo de cafeeiros arábica (Coffea arabica L.) influenciam o perfil metabolômico em folhas originas de duas camadas do dossel vegetal (autossombreadas e expostas ao pleno sol). Cuidou-se que as folhas sejam de mesma idade. Para as análises dos metabolitos primários e secundários foram coletadas folhas de cafeeiros em duas datas (04/11/2010 – 1ª coleta e 07/10/2011 – 2ª coleta) no campo experimental do IAPAR, Londrina - PR. O plantio compreendeu um arranjo quadrado (AQ) de 0,84 m x 0,84 m, disponibilizando espaço para uma planta de 0,71 m2 (densidade de 14.000 plantas ha-1) e um arranjo retangular (AR) de 3,0 m x 0,41 m, com o espaço para uma planta de 1.25 m2 (densidade de 8.000 plantas ha-1). A extração do material vegetal seguiu o planejamento experimental simplexcentróide com solventes puros, etanol (e), acetona (a), diclorometano (d) e hexano (h). Estes solventes foram combinados em seis misturas binárias (1:1), quatro misturas ternárias (1:1:1) e uma mistura quaternária (1:1:1:1). Os extratos foram analisados por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier e submetidos à análise exploratória de componentes principais. Os extratores que melhores diferenciam os espaços ocupados das folhas autossombreadas foram misturas e:a na 1ª coleta e e:h na 2ª coleta. Os metabólitos em folhas originadas de folhas do pleno sol de cafeeiros cultivados em dois arranjos e densidades foram diferenciados pelos extratores e:d:h na 1ª coleta e e:h na 2ª coleta. As primeiras análises indicam que as folhas autossombreadas originadas de plantas disponibilizadas ao espaço de 1.25 m2 planta-1 em AR conteriam mais cafeína e/ou precursores da cafeína e ácido clorogênico do que as autossombreadas originadas de plantas disponibilizadas ao espaço de 0,71 m2 e AQ.