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    Criopreservação do sêmen de pacu (Piaractus mesopotamicus) e curimba (Prochilodus lineatus) : predição de potencial de congelabilidade e uso da cafeína na solução ativadora
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-07-16) Carvalho, Aline Ferreira Souza de; Murgas, Luis David Solis
    Com o primeiro experimento objetivou-se determinar quais características espermáticas são capazes de predizer com mais precisão o potencial de congelabilidade do sêmen de curimba (Prochilodus lineatus). Alíquotas de 200 μL de sêmen, de onze reprodutores, foram diluídas na solução crioprotetora (DMSO 10% e BTS 5%), envasadas em palhetes de 0,5 ml e criopreservadas em nitrogênio líquido por dez dias. A criopreservação afetou (P<0,05) todas as variáveis de qualidade. Apenas a motilidade espermática e duração da motilidade mensuradas no sêmen descongelado tiveram uma alta correlação (-0,6377 e -0,7306 respectivamente) com a variável canônica representada pelas características espermáticas do sêmen fresco. Pode-se concluir que motilidade e duração da motilidade podem ser utilizadas para predizer o potencial de congelabilidade. Com o segundo experimento objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de cafeína, adicionada a solução ativadora, nos parâmetros de motilidade espermática do sêmen in natura e descongelado de pacu (Piaractus mesopotamicus) e curimba (Prochilodus lineatus). As soluções ativadoras foram preparadas a base de NaHCO 3 adicionadas de cafeína nas concentrações de 0,0, 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 mM. Para a coleta do sêmen foram utilizados um total de oito reprodutores de pacu e 20 de curimba. Para criopreservação, utilizou o mesmo protocolo do primeiro experimento. Houve um aumento linear na motilidade espermática para o sêmen in natura pacu, para o sêmen in natura de curimba e para o sêmen descongelado de curimba (P<0,05), em função do aumento na concentração de cafeína. Observou-se uma resposta quadrática na duração da motilidade para o sêmen descongelado de pacu e para o sêmen in natura de curimba. Portanto, esses resultados indicam que a adição da cafeína na solução ativadora pode melhorar os parâmetros de motilidade espermática, no entanto, é dependente da espécie e da concentração utilizada.
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    Comparação dos teores de metilxantinas no café e em outras bebidas estimulantes comumente consumidas no Brasil
    (Embrapa Café, 2013) Lima, Juliana de Paula; Farah, Adriana
    O café tem sido, por décadas, o alimento mais comercializado no mundo. Embora hoje seja considerado por muitos como alimento funcional, devido a seus elevados teores de compostos antioxidantes, sua história foi cercada de preconceitos, devido ao efeito estimulante da cafeína. No entanto, é desconhecido por muitos que outros alimentos como chás e refrigerantes também contêm cafeína e outras metilxantinas estimulantes, e podem ser consumidos em quantidade e frequência superiores, quando comparados ao café. O objetivo do presente estudo foi comparar os teores de cafeína do café com o de outras bebidas estimulantes. Cinquenta e uma amostras comerciais de bebidas foram analisadas em triplicatas, usando sistema HPLC-DAD fase reversa. Organizando as bebidas de forma decrescente em relação aos teores de cafeína e considerando as porções tradicionalmente consumidas no Brasil e em várias partes do mundo, os teores médios de cafeína foram: bebidas energéticas (88±3mg de cafeína em 1 lata de 250mL), chá preto (47±29 mg em 1 xícara de 120mL, café filtrado (31±4 mg em 1 xícara de 60mL), chá verde (30±30 mg em 1 xicara de 120mL), refrigerante de cola (30±4 mg em 1 lata de 350mL), chá mate (28±2 mg em 1 copo de 300mL), chá branco (24±12 mg em 1 xícara de 120mL), iced tea (16±5 mg em 1 lata de 350 mL), achocolatados (10±2 mg em 1 xícara de 240mL), guaraná natural (8±8 mg em um copo de 290mL). Ressalta-se a necessidade do conhecimento desses dados por parte da população, pois dependendo da porção de consumo de cada bebida estimulante, o teor de cafeína pode ser similar ou até consideravelmente superior, quando comparado ao café. Um exemplo é a concentração de cafeína contida em uma porção de 200mL de café com leite (10% de café), que pode ser similar à concentração de cafeína em achocolatados.