Biblioteca do Café

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    A desconfiança dos cafeicultores da Zona da Mata Mineira no gerenciamento de cooperativas agrícolas (subsídios para a nova economia institucional)
    (Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - Universidade de Brasília, 2010-02-11) Masson, Thiago Siqueira; Botelho Filho, Flávio Borges
    Esse estudo abordou a coordenação dos cafeicultores familiares da Zona da Mata mineira, com o objetivo de compreender os fatores pelos quais as cooperativas agrícolas não se firmaram - ao contrário de outras regiões cafeicultoras do estado de Minas Gerais – como a principal ferramenta de negociação e de comercialização dos cafeicultores familiares dessa região. À luz dos pressupostos teóricos da Nova Economia Institucional, o problema abordado fundamentou-se na hipótese de que o baixo nível de confiança desses cafeicultores em relação ao gerenciamento das cooperativas de café apresenta-se, entre outros fatores, como a principal variável inibidora para a consolidação dessas organizações coletivas na região. Com base no método qualitativo Delphi, a formação do conhecimento fundamentou-se nos depoimentos dos presidentes dos principais sindicatos rurais e associações de cafeicultores familiares localizados na Zona da Mata mineira. Os entrevistados, entre outros assuntos relacionados ao tema, discorreram sobre as cooperativas agrícolas que encerraram suas atividades nessa região em decorrência, principalmente, da ineficiência administrativa ou da corrupção de seus dirigentes e administradores.
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    O suporte das associações de interesse privado em canais de distribuição de produtos diferenciados: um estudo de caso no mercado de cafés especiais
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-02-22) Barra, Geraldo Magela Jardim; Machado, Rosa Teresa Moreira
    A desregulamentação do mercado cafeeiro propiciou a criação de uma nova conjuntura institucional. Nesse cenário, houve uma busca por investimentos em estratégias de diferenciação e a criação de associações de interesse privado orientadas para implementá-las. Com as mudanças no ambiente institucional e competitivo, as associações de interesse privado estão reformulando as suas estratégias e estão passando a tratar seus membros como clientes. Para tanto, elas têm buscado proporcionar-lhes um suporte institucional adequado para a geração de novos negócios, aumento dos seus ganhos e a manutenção dos negócios existentes. É pertinente discutir a expansão do papel das associações de cafeicultores brasileiros, enfocando o suporte que tais organizações oferecem para que seus membros possam atuar em canais de distribuição de produtos diferenciados. Com esta pesquisa, tem-se a intenção de discutir o papel de uma associação de cafeicultores brasileiros no suporte aos seus associados e a sua influência sobre os produtores brasileiros de café especial. Acredita-se que este tema seja relevante para o setor cafeeiro, principalmente neste momento em que o mercado de café tem criado oportunidades para diferenciação. Trata-se de um estudo de caso sobre o papel de uma associação de interesse privado sob o prisma da Nova Economia Institucional, com uso de dados qualitativos e quantitativos, enfatizando a percepção dos seus membros. Em função da percepção positiva dos associados com relação ao papel da associação como um agente facilitador desses novos tipos de negócio, os resultados da pesquisa ratificam a teoria, segundo a qual, tal tipo de organização contribui para o aumento da confiança entre os parceiros, reduz assimetrias de informação e diminui os custos de transação. A discussão apresentada nesta pesquisa, demonstra que para se entender o papel desempenhado por associações de interesse privado no suporte a produtores de cafés especiais, é preciso contextualizá-las no ambiente institucional. Em mercados desregulamentados, o caso estudado revela que iniciativas de associações de interesse privado são fundamentais para desenvolver oportunidades em canais de distribuição compostos por clientes que pagam um prêmio maior pelo produto.