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    Toxicidade de produtos fitossanitários utilizados na cultura do cafeeiro a larvas de Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae) e efeitos sobre as fases subseqüentes do desenvolvimento do predador
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2005-07-21) Silva, Rogério A.; Carvalho, Geraldo A.; Carvalho, César F.; Reis, Paulo R.; Pereira, Antônio M.A.R.; Cosme, Luciano V.
    Avaliou-se a seletividade fisiológica de alguns produtos fitossanitários utilizados em cafeeiro a larvas de Chrysoperla externa (Hagen) e seus reflexos nas fases subseqüentes do desenvolvimento do predador. Os tratamentos avaliados, em g i.a./L de água foram: 1- endosulfam (Thiodan 350 CE - 1,75), 2- clorpirifós (Lorsban 480 CE - 1,2), 3- betaciflutrina (Turbo 50 CE - 0,013), 4- enxofre (Kumulus 800 PM - 4,0), 5- azociclotina (Peropal 250 PM - 0,31), 6- oxicloreto de cobre (Cuprogarb 500 PM - 5,0) e 7- testemunha (água). As pulverizações foram realizadas em larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares de C. externa, por meio de torre de Potter. Em seguida, as larvas foram individualizadas em tubos de vidro e mantidas em câmara climatizada regulada a 25 ± 2ºC, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12h. A toxicidade dos produtos foi calculada em função do seu efeito total (E) e categorizada conforme escala proposta pela IOBC. Clorpirifós e betaciflutrina foram nocivos a larvas de primeiro ínstar (E > 99%) e os demais foram seletivos. Clorpirifós foi também tóxico a larvas de segundo e terceiro ínstares, sendo os demais compostos inócuos ao predador (E < 30%). Nenhum dos produtos avaliados afetou a duração e sobrevivência de pupas, ou a razão sexual e fase adulta dos indivíduos provenientes de larvas tratadas. Endosulfam, enxofre, azociclotina e oxicloreto de cobre foram seletivos para larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares de C. externa e não afetaram as fases subseqüentes do desenvolvimento desse crisopídeo, podendo ser utilizados no manejo de pragas na cultura do cafeeiro.
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    Seleção na evolução de resistência a organofosforados em Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae
    (Sociedade Entomológica do Brasil, 2003-05-05) Fragoso, Daniel B.; Guedes, Raul N.C.; Ladeira, Jamile A.
    Resistência a pesticidas é um fenômeno crescente e dos mais sérios problemas enfrentado atualmente pela agricultura. Por isso, há necessidade de estudo das populações resistentes para que se possa adotar medidas de manejo que retardem a evolução da resistência. Vários fatores podem influenciar a evolução da resistência, entre estes o padrão de uso de inseticidas e a migração de indivíduos resistentes. A seleção e a dispersão de resistência em dez populações do bicho-mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville), provenientes de diferentes regiões produtoras de café, em Minas Gerais, foram investigadas neste trabalho. Com base na análise de variáveis canônicas foi verificado um padrão de agrupamento semelhante em termos de espectro de resistência para populações da Zona da Mata Mineira. O aumento da freqüência de indivíduos resistentes foi correlacionado com o maior número de aplicações de organofosforados e provável dispersão de indivíduos resistentes. Considerações sobre padrão de resistência em bicho-mineiro-do-cafeeiro e implicações com relação ao manejo são discutidas.