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    Agronomic performance, postharvest and indirect selection of Coffea arabica L. cultivars for high-temperature regions
    (Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2020) Morello, Orlando Ferreira; Mingotte, Fábio Luíz Checchio; Leal, Fábio Tiraboschi; Coelho, Anderson Prates; Salvador Neto, Almir; Lemos, Leandro Borges
    This study aim was to evaluate the agronomic performance and the postharvest of small-sized Coffea Arabica cultivars and to indicate the best agronomic variable for indirect selecting genotypes for cultivation in high-temperature regions. The experiment was conducted during the 2014/15 harvest, employing the randomized blocks experimental design, with four replicates. The treatments consisted of 17 small-sized coffee cultivars. The evaluated attributes were growth, yield and postharvest of the coffee cultivars. Considering their morphological attributes, the cultivars Obatã IAC 1669-20, Catuaí Amarelo IAC 62, Obatã Amarelo IAC 4739 and IPR 99 were superior to the others. As for yield, the cultivars Obatã IAC 1669-20 (51.90 bags ha-1), Catuaí Amarelo IAC 62 (48.05 bags ha-1) and Catuaí Vermelho IAC 99 (47.63 bags ha-1) were superior. In the post-harvest evaluations, the cultivar Tupi IAC 125 (Tupi RN) had the best results. Due to their better agronomic performance, the cultivars Obatã IAC 1669-20 and Catuaí Amarelo IAC 62 are thus recommended for high-temperature regions. Plant height tends to be the best agronomic variable for indirect selecting more adapted cultivars for high-temperature regions.
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    Comportamento de grupos de clones de café conilon, selecionados no norte, na região sul do estado do Espírito Santo
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2010-07-18) Rodrigues, Wagner Nunes; Tomaz, Marcelo Antonio
    A cafeicultura é uma atividade de grande importância social e econômica. O Brasil é o maior produtor mundial e o Estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor nacional de café, sendo responsável por aproximadamente 70% da produção de café Conilon do País. No citado Estado, a espécie Coffea canephora, em especial a variedade Conilon, é a mais plantada. Existe uma expressiva variabilidade das condições da produção de café nesse Estado: a região ao norte do Espírito Santo é responsável pela maior parte da produção, enquanto o sul ainda apresenta baixo rendimento. Devido à grande importância do café Conilon no Estado do Espírito Santo, o Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) estabeleceu um programa de pesquisa em melhoramento genético desde 1985, desenvolvendo e lançando seis variedades para o Estado. Para a caracterização de variedades é feito o agrupamento de clones que apresentem características agronômicas em comum. A partir da época de maturação dos frutos é possível estabelecer três diferentes grupos de clones: precoce, intermediário e tardio. O objetivo deste trabalho foi avaliar três grupos de clones de café Conilon, de diferentes ciclos de maturação, oriundos do banco de germoplasma do norte do Estado, para o estudo de seu comportamento, quanto a diferentes características agronômicas, bem como a estimativa de parâmetros genéticos, quando cultivados na região Sul do Estado. Foram avaliados 60 genótipos ao longo de quatro colheitas, na Fazenda Experimental de Bananal do Norte, do Incaper, situada em Pacotuba, Distrito de Cachoeiro do Itapemirim, no delineamento experimental em blocos casualizados, em quatro repetições, para as características agronômicas: ciclo de maturação, tamanho de frutos, uniformidade de maturação, cor dos frutos, produtividade, porte, vigor, índice de avaliação visual, ocorrência de ferrugem, cercosporiose, mancha manteigosa, seca de ramos, bicho mineiro e chochamento. Foram realizadas análises descritivas, análises de variância individuais e conjuntas, comparação entre as médias e a estimativa de parâmetros genéticos. Na maioria das características estudadas, há diferenças significativas entre os genótipos, que quando associado a altas estimativas de variância genética, coeficientes de variação genotípicos, índice de variação e coeficiente de determinação genotípica, indicam a existência de variabilidade genética entre os materiais. Foram obtidas médias deprodutividades acima de 60 sc ha -1 , com genótipos produzindo até 188 sc ha -1 , o que mostra que os materiais selecionados no norte podem apresentar elevado potencial produtivo nas condições do sul do Estado. Os dados obtidos não mostram tendência de superioridade de um grupo de materiais em relação ao outro, e são resultados importantes para os programas de melhoramento conduzidos no sul do Estado do Espírito Santo, gerando conhecimentos sobre a variabilidade genética da espécie e obtendo informações úteis na predição de ganhos genéticos, auxiliando na escolha dos materiais genéticos que poderão compor novas variedades clonais melhoradas.
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    Características anatômicas e fisiológicas de Coffea arabica em condições de cerrado
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-08-21) Santos, Cyntia Stephânia dos; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    A anatomia foliar e fisiologia podem auxiliar na identificação de cultivares mais adaptadas à determinada condição ambiental. Objetivou-se caracterizar genótipos de Coffea arabica no Cerrado do Planalto Central do Brasil por meio de avaliações anatômicas e fisiológicas. Avaliaram-se genótipos de cafeeiro, do Banco Ativo de Germoplasma da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Cerrados, localizado no município de Planaltina, Distrito Federal. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com 23 genótipos e 6 repetições. Os genótipos avaliados foram: Acaiá Cerrado MG1474, Araponga MG1, Catiguá MG1, Catiguá MG2, Catiguá MG3, Catiguá MG3 P4, Catiguá MG3 P5, Catiguá MG3 P7, Catiguá MG3 P9, Catiguá MG3 P23, Catiguá MG3 P51, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 15, Catuaí Vermelho IAC 81, Catuaí Vermelho IAC 99, Caturra Vermelho MG0187, Guatenano Colis MG0207, Mundo Novo IAC 379-19, Paraíso MG1, Pau Brasil MG1, Sacramento MG1, San Ramon MG0198 e Topázio MG-1190. Foram avaliadas as espessuras da cutícula da face adaxial, da epiderme das faces adaxial e abaxial, dos parênquimas paliçádico e esponjoso, do mesofilo, do floema, número e diâmetro dos vasos do xilema; densidade e funcionalidade estomática; índice de área foliar; índice de clorofila e trocas gasosas. Utilizaram-se análises multivariadas a fim de distinguir os genótipos e as variáveis relevantes. Houve diferença entre o comportamento dos genótipos avaliados e algumas características indicaram maior adaptabilidade de alguns genótipos às condições de cultivo. A análise de agrupamento pelos métodos Tocher e UPGMA separou os genótipos em dez grupos e os genótipos Catiguá MG1, Catiguá MG2 e Mundo Novo IAC 379-19 permaneceram em grupos isolados, sendo, assim, os mais divergentes. A análise de contribuição relativa de caracteres identificou os índices de clorofila total, b, espessura do parênquima esponjoso, espessura do mesofilo e índice de clorofila a como as variáveis que mais contribuíram para a divergência dos genótipos. Assim, conclui-se que os genótipos de Coffea arabica avaliados apresentam diferenças entre as características anatômicas e fisiológicas, indicando adaptação destes às condições climáticas do Cerrado do Planalto Central do Brasil. Os genótipos mais divergentes foram Mundo Novo IAC 379-19, Catiguá MG2 e Catiguá MG1, dessa forma, sendo os mais indicados para futuras hibridações em programas de melhoramento genético do cafeeiro.
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    Avaliação de genótipos de cafeeiros arabica e robusta no estado do Acre
    (Editora UFLA, 2009-01) Bergo, Celso Luis; Pereira, Rita de Cássia Alves; Sales, Francisco de
    Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de introduzir e avaliar 40 genótipos de cafeeiros das espécies Coffea arabica e Coffea canephora nas condições edafoclimáticas do Estado do Acre, visando disponibilizar aos cafeicultores acreanos, cultivares com melhor potencial produtivo. Da espécie C. arabica foram avaliados genótipos das cultivares Icatu, Bourbon, Mundo Novo, Catuaí, Obatã e Catimor. Da espécie C. canephora foram avaliadas as cultivares Conilon e Robusta, caracterizadas como Grupo Robusta. Os genótipos utilizados foram provenientes do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e da Embrapa Rondônia. O experimento foi conduzido no Campo Experimental da Embrapa Acre, Rio Branco, AC, no período de 1995 a 2004. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco repetições. As características avaliadas foram: produtividade, altura, diâmetro da copa e vigor. Da espécie C. arabica, grupo Icatu, destacou-se Icatu-PR-182039-1(IAC H 4782-7-788) com produtividade média de café beneficiado de 34 sc/ ha, Icatu IAC-4041; Icatu IAC-2945; Icatu IAC-2944-MT; Icatu IAC-4040 e Icatu IAC-4046 com produtividade variando de 20 a 26 sacas. Para o grupo Catuaí os melhores genótipos foram Obatã IAC 4275, Obatã IAC 1169 e Catimor IAC 4466 com produtividade média de café beneficiado de 49, 45 e 37 sacas por hectare respectivamente. Na espécie C. canephora foram avaliados 8 genótipos das cultivares Conilon e Robusta e quanto à produtividade não houve diferença estatística, observou-se incremento de 7 sacas/ha para a variedade Conilon IAC 66-3 quando comparado ao Conilon plantado na região. Nesta espécie os genótipos apresentaram sintomas de deficiência hídrica na época seca (julho/agosto).
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    Plasticidade do cafeeiro à luz: respostas morfofisiológicas em genótipos de Coffea arabica L
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-28) Silva, Mariela Mattos da; DaMatta, Fábio Murilo
    No presente trabalho, três genótipos de Coffea arabica L., submetidos a condições contrastantes de luz (pleno sol e sombra), foram avaliados a fim de determinarem-se os possíveis efeitos do sombreamento sobre: (i) as características do sistema fotoprotetor e antioxidativo, (ii) os custos de construção e manutenção do tecido vegetal, (iii) a plasticidade fenotípica e suas relações com a tolerância à sombra, bem como (iv) determinar os possíveis fatores determinantes das limitações impostas à fotossíntese. Para tal, plantas foram cultivadas por um ano sob sombreamento (10% da radiação solar) e a pleno sol, e avaliadas após a emissão do oitavo par de ramos plagiotrópicos. Na primeira seção, testou-se a hipótese de que cultivares mais modernas (Catuaí) apresentariam maior plasticidade de características associadas ao sistema antioxidativo e fotoprotetor que aquelas mais antigas (Typica), presumivelmente com menor tolerância a alta luminosidade. Os resultados mostraram que, de modo geral, as variáveis fotossintéticas avaliadas pouco responderam aos tratamentos impostos, apesar de as plantas a pleno sol tenderem a apresentar valores superiores aos das plantas à sombra (exceto a eficiência de captura de energia de excitação pelos centros de reação abertos do fotossistema II, Fv‟/Fm‟, e o coeficiente de extinção fotoinibitório (qI). Os aumentos da atividade antioxidante foram associados a aumentos das defesas enzimáticas e não enzimáticas (carotenoides e fenóis). Entretanto, esses mecanismos não evitaram a ocorrência de danos oxidativos em Bourbon e Typica ao sol, visto que aumentos do conteúdo de aldeído malônico foram observados. Em particular, Typica apresentou as menores concentrações de zeaxantina (Zea) a pleno sol, associados a aumentos em qI em resposta ao aumento da disponibilidade de luz nas plantas ao sol. Uma vez que Zea parece possuir um importante papel em processos que contribuem para formação de qI, os aumentos observados em Typica podem ser um resultado das reduções das concentrações de Zea a pleno sol, podendo explicar a suscetibilidade dessa cultivar à fotoinibição. Por outro lado, os maiores teores de Zea em Catuaí e Bourbon podem ter contribuído para a redução de qI e aumento da proteção contra fotodanos. Os custos de construção e manutenção (CM) foram superiores nas plantas a pleno sol, embora nessas plantas CM tenha sido maior nas plantas de Typica a pleno sol. Assim, a adaptação da cultivar Catuaí à altas irradiâncias parece estar relacionada a mecanismos fotoprotetores e antioxidativos mais eficientes, bem como uma maior plasticidade fotossintética. Por outro lado, embora tenha apresentado uma maior plasticidade fenotípica associada ao sistema antioxidante, a cultivar Typica mostrou maiores riscos de ocorrência de fotodanos e fotoinibição sob altas irradiâncias. Na segunda seção, foram analisadas as contribuições dos principais fatores que governam as modificações da fotossíntese ao longo do dia em C. arabica, bem como a contribuição das variações intraespecíficas na capacidade hidráulica foliar e sua influência sobre as potenciais diferenças de produção observadas entre genótipos modernos em relação àqueles que retiveram características associadas à tolerância a sombra. Os resultados mostraram que, embora as taxas fotossintéticas líquida (A) ao longo do dia tenham seguido o mesmo padrão de comportamento observado na condutância estomática (gs) e condutância mesofílica (gm), a pleno sol, o ajustamento da abertura estomática ao longo do dia foi o principal fator determinante da fotossíntese em cafeeiro (mais que 40% da limitação total), dentre as variáveis analisadas. As limitações estomáticas mostraram maior importância na explicação das baixas taxas fotossintéticas, seguida das limitações mesofílicas e bioquímicas, que tenderam a apresentar magnitudes de importância semelhante. Observaram-se fortes correlações entre gs, déficit de pressão de vapor (DPV) e, especialmente condutância hidráulica (KF), indicando que KF atuaria como o fator primário na redução de gs. Destaca-se, ainda, que, embora Typica possua uma capacidade fotossintética semelhante à das demais cultivares, sua maior limitação fotossintética pode ser resultado de uma arquitetura hidráulica menos robusta, podendo constituir- se em um fator de destaque na redução da produtividade dessa cultivar quando cultivada a pleno sol. ter contribuído para a redução de qI e aumento da proteção contra fotodanos. Os custos de construção e manutenção (CM) foram superiores nas plantas a pleno sol, embora nessas plantas CM tenha sido maior nas plantas de Typica a pleno sol. Assim, a adaptação da cultivar Catuaí à altas irradiâncias parece estar relacionada a mecanismos fotoprotetores e antioxidativos mais eficientes, bem como uma maior plasticidade fotossintética. Por outro lado, embora tenha apresentado uma maior plasticidade fenotípica associada ao sistema antioxidante, a cultivar Typica mostrou maiores riscos de ocorrência de fotodanos e fotoinibição sob altas irradiâncias. Na segunda seção, foram analisadas as contribuições dos principais fatores que governam as modificações da fotossíntese ao longo do dia em C. arabica, bem como a contribuição das variações intraespecíficas na capacidade hidráulica foliar e sua influência sobre as potenciais diferenças de produção observadas entre genótipos modernos em relação àqueles que retiveram características associadas à tolerância a sombra. Os resultados mostraram que, embora as taxas fotossintéticas líquida (A) ao longo do dia tenham seguido o mesmo padrão de comportamento observado na condutância estomática (gs) e condutância mesofílica (gm), a pleno sol, o ajustamento da abertura estomática ao longo do dia foi o principal fator determinante da fotossíntese em cafeeiro (mais que 40% da limitação total), dentre as variáveis analisadas. As limitações estomáticas mostraram maior importância na explicação das baixas taxas fotossintéticas, seguida das limitações mesofílicas e bioquímicas, que tenderam a apresentar magnitudes de importância semelhante. Observaram-se fortes correlações entre gs, déficit de pressão de vapor (DPV) e, especialmente condutância hidráulica (KF), indicando que KF atuaria como o fator primário na redução de gs. Destaca-se, ainda, que, embora Typica possua uma capacidade fotossintética semelhante à das demais cultivares, sua maior limitação fotossintética pode ser resultado de uma arquitetura hidráulica menos robusta, podendo constituir- se em um fator de destaque na redução da produtividade dessa cultivar quando cultivada a pleno sol.
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    Produção de genótipos de Coffea arabica L. em áreas de baixa altitude no Norte do Espírito Santo
    (Embrapa Café, 2015) Sousa Filho, Gilberto Rosa de; Partelli, Fábio Luiz; Covre, André Monzoli; Rodrigues, Weverton Pereira; Krohling, Cezar Abel
    O experimento foi conduzido em uma propriedade, no município de Vila Valério, Norte do Espírito Santo, com o objetivo de avaliar a produção de quatro genótipos de Coffea arabica (Catucaí Vermelho 19/08, Catuai vermelho IAC-81, Acauã e Catucaí 785/15) a 140 metros de altitude. O experimento foi instalado em maio de 2012, sendo o delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições e quatro plantas por parcelas, no espaçamento de 2,7 x 1,2 m, o que equivale a 3.086 plantas hectare. A colheita foi realizada entre os meses de abril e maio, quando as plantas apresentaram 80% dos frutos maduros. O volume de café colhido por cada parcela experimental foi pesado por uma balança digital. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. O genótipo de café arábica Catucaí Vermelho 19/08 apresentou maior produção, seguido pelo Catuaí Vermelho IAC-81, Acauã e Catucaí 785/15. O genótipo de café Conilon propagado por semente, apresentou produção superior em relação aos quatro genótipos de café arábica. No entanto, a avaliação de pelo menos mais quatro colheitas são necessárias para recomendação e a validação dos resultados.
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    Desempenho de progênies de café arábica no Submédio do Vale do São Francisco
    (Embrapa Café, 2015) Souza, Flávio de França; Pinto, José Maria; Chaves, Agnaldo R de Melo; Brito, Elieta Tamires S; Sousa, Indira Ingride; Nascimento, Tiago L do; Santos, Dayana Evelin PS; Lima, Luiz Antônio; Carvalho, Carlos Henrique S de; Pereira, Antônio A; Oliveira, Antônio Carlos B de
    O presente trabalho objetivou avaliar o desenvolvimento vegetativo de progênies de café arábica nas condições de cultivo irrigado do Submédio do Vale do São Francisco, no Semiárido Brasileiro. O ensaio foi instalado em julho de 2012, na Estação Experimental da Embrapa Semiárido, no município de Petrolina, PE. Foram avaliadas 34 progênies em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e parcelas de cinco plantas, estabelecidas no espaçamento de 3,0 m x 1,0m. Aos 20 meses após o plantio, avaliaram-se: altura de planta, diâmetro da copa e o diâmetro da base do caule (ramo ortotrópico) a 5 cm do solo. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas utilizando-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade. Diferenças significativas entre os tratamentos foram verificadas apenas para a altura média de planta, cuja média geral foi de 128,76cm. A progênie com menor altura foi a cultivar ‘Tupi’, com 97,30 cm, e a mais alta foi a progênie da cultivar ‘Palma1’, com 172,20 cm. O diâmetro médio da copa foi de 141,31 cm, com variação de 117,20 cm (‘Catucaí Amarelo 2 SL’) a 160,67 cm (‘Palma 1’). O diâmetro médio do caule foi de 2,69 cm, com amplitude de 2,11 cm (‘Catucaí Amarelo 2 SL’) a 3,41 cm (‘Sabiá Tardio Enxo’). Observou-se que as progênies de café arábica cultivadas na região apresentaram crescimento vegetativo compatível com aquele observado nas regiões tradicionais de cultivo de café no Brasil.
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    Adaptação de acessos de Coffea arabica provenientes de camarões em várias condições edafoclimáticas
    (Embrapa Café, 2015) Charmetant, Pierre; Perthuis, Bernard; Bedimo, Joseph Mouen; Manga, Amougou Mbarga; Guerra, Antonio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rocha, Omar Cruz; Leroy, Thierry; Pereira, Luiz Filipe Protasio; Rodrigues, Gustavo Costa; Andrade, Alan Carvalho; Marraccini, Pierre
    O objetivo desse trabalho foi caracterizar recursos genéticos de Coffea arabica - acessos selvagens e cultivares - oriundo da África visando sua utilização no melhoramento. Os acessos provenientes de Camarões têm dados acumulados de mais de 30 anos. Oito acessos foram introduzidos em 2010 na Guiana Francesa e no Brasil para experimentação. No Brasil, depois de um período de quarentena, foram plantados ensaios no centro Cerrados da Embrapa e no IAPAR, além da Guiana Francesa Analisamos dados de crescimento, de ramificação secundária, de adaptação fisiológica à seca, para escolher genitores de cruzamentos com cultivares locais. Híbridos F1 estão sendo avaliados para selecionar os com melhor adaptação à evolução das condições climáticas.
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    Desempenho de genótipos de café arábica avaliados na região do Caparaó Capixaba
    (Embrapa Café, 2013) Ferrão, Maria Amélia Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Romário Gava; Souza, Elaine Manelli Riva; Polonini, Aldemar Moreli; Saldino, Fernando Antônio
    A avaliação de genótipos de café em diferentes ambientes constitui em uma etapa fundamental do programa de melhoramento de café arábica do Incaper, para seleção de genótipos com adaptação geral e específica a ambientes favoráveis e desfavoráveis. Assim, objetivou-se neste trabalho comparar o desempenho de 26 diferentes cultivares e progênies de café arábica com níveis variados de reação à ferrugem na região do Caparaó-ES, em local representativo da cultura, com cultivares testemunhas. O experimento foi conduzido sem irrigação e sem controle químico de doenças, no município de Iúna, a 630 m de altitude, em local com períodos de déficit hídrico importantes, temperatura amena e solo acidentado e seco. Foram avaliadas diferentes características agronômicas, sendo que neste trabalho foram discutidos apenas os dados de produção de grãos/ha do período de 2008 a 2013, analisados na soma de três biênios 2008-09 (1), 2010-11 (2) e 2012-13 (3). Verificou-se, nos anos de 2007 a 2010, déficit hídrico acentuado, refletindo em produções baixas. Observaram-se diferenças significativas para genótipos e para a interação genótipos x biênios. As médias de produção/ha foram de 31,68 sc/ha, 71,34 sc/ha e 76,37 sc/ha, para os Biênios 1, 2 e 3, respectivamente, com média geral dos biênios de 59,83 sc/ha. Com base na média geral dos biênios, sobressaíram os genótipos 'Catiguá MG1' (99,65 sc/ha), 'Pau Brasil' (80,98 sc/ha), Progênie Catucaí Amarelo Incaper (76,26 sc/ha), 'Oeiras' (72,54 sc/ha) e 'Topázio' (71,57 sc/ha). Esses resultados caracterizaram produtividades médias por ano de 36 sc/ha a 50 sc/ha para os referidos genótipos, em condição de déficit hídrico e no sistema não irrigado. Em adição, tais genótipos apresentaram elevado vigor em campo. Observou-se desempenho produtivo inferior das cultivares testemunhas. As cultivares do grupo 'Catuai' apresentaram produções médias do biênio de 52 a 62 sc/ha, que equivale a produtividades médias de 26 a 31 sc/ha. Os dados conjuntos mostraram diferenças de comportamento dos materiais genéticos nos diferentes períodos de avaliação. Os genótipos de destaque estão sendo avaliados para diferentes características agronômicas e de adaptação também em outras regiões, com objetivo de obtenção de maior acurácia nos resultados.
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    Cultivo de Coffea canephora conduzido com arqueamento de plantas jovens em condição de sequeiro e irrigado
    (Embrapa Café, 2013) Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Volpi, Paulo Sérgio; Filho, Abraão Carlos Verdin; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário Gava; Lani, José Antônio; Mauri, Aldo Luiz; Guarçoni, Rogério Carvalho; Tragino, Paulo Henrique; Rocha, Erick Felix
    A cafeicultura constitui-se no sustentáculo econômico de 80% dos municípios do Estado do Espírito Santo e responde por 43% do valor bruto da produção agrícola capixaba. O sistema de manejo das lavouras de café conilon vem sendo aprimorados constantemente no Estado. Experiências preliminares realizadas indicam que o arqueamento de plantas jovens mostra comportamento diferenciado quando aplicado a diferentes variedades, em diferentes ambientes, e em lavouras irrigadas e não irrigadas e em plantio em diferentes épocas. Este trabalho objetivou estudar a influencia do sistema de condução de plantas com arqueamento no desempenho produtivo de diferentes genótipos de café conilon (Coffea canephora) cultivados em condição de sequeiro e irrigado. Foram conduzidos quatro experimentos na Fazenda Experimental de Sooretama, implantados em novembro de 2008 no delineamento de blocos ao acaso com treze tratamentos, três repetições e parcelas de 10 plantas, denominados de Arqueado Irrigado, Não Arqueado Irrigado, Arqueado Sequeiro e Não Arqueado Sequeiro. O arqueamento das plantas jovens foi realizado cerca de 60 dias após o plantio em campo. Após a emissão e seleção das novas brotações, as plantas foram conduzidas com quatro hastes ortotrópicas distribuídas em torno do caule. Resultados das analises estatísticas individuas dos quatro experimentos nas quatro colheitas, mostraram não ter havido diferenças significativas entre os genótipos estudados na primeira safra para a característica produtividade de grãos em quaisquer dos sistemas de condução. A partir da segunda colheita, contudo, os genótipos se distribuíram em vários e distintos grupos quanto a produção obtida. Com base na média dos sistemas, verificou-se maior produtividade no sistema arqueado irrigado, seguido do não arqueado irrigado, arqueado sequeiro e não arqueado sequeiro. Os dados conjuntos evidenciaram que a resposta do cafeeiro conilon submetido ao arqueamento das plantas jovens é influenciada pelo material genético e pelo fato da lavoura ser ou não irrigada, sendo que somente alguns poucos genótipos não apresentam comportamento diferenciado. As maiores produtividades médias foram alcançadas em lavouras conduzidas arqueadas e em cultivo irrigado.