Biblioteca do Café

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    Atributos microbiológicos e químicos do solo sob diferentes sistemas de manejo
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02-17) Oliosi, Gleison; Partelli, Fábio Luiz
    A demanda por sistemas sustentáveis de produção tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, de forma que busca-se sistemas de cultivos que possam aliar a produção agropecuária à manutenção da qualidade do solo, garantindo a segurança alimentar e a produtividade dos nossos solos para as futuras gerações. Deste modo, objetivou-se com este trabalho avaliar as alterações dos atributos microbiológicos e químicos do solo sob diferentes sistemas de cultivo, em diferentes épocas. O experimento foi realizado no município de Jaguaré-ES, onde foram avaliados cinco sistemas de manejo do solo, sendo, 01- café Conilon em monocultivo, 02- café Conilon consorciado com seringueira, 03- seringueira em monocultivo, 04- pastagem de Brachiaria brizantha, e 05- fragmento de mata Atlântica. As análises microbiológicas do solo foram realizadas no inverno e verão, eas análises químicas somente no verão, ambas na profundidade de 0 a 10 e 10 a 20 cm. Os dados foram submetidos à análise multivariada e análise descritiva das variáveis, com média e erro padrão da média. Os atributos microbiológicos do solo não apresentaram alteração expressiva quanto às épocas avaliadas, evidenciando que a frequente ocorrência de maiores valores no verão está associada às altas precipitações aliada às altas temperaturas. A adoção de sistemas de manejo com café e seringueira em consórcio ou em monocultivo, e pastagem de Brachiaria brizantha, nas condições estudadas, apresentaram pouca alteração nos atributos microbiológicos do solo, mostrando-se como alternativas viáveis para promover a sustentabilidade do solo, aliada a produção agropecuária. Os atributos químicos do solo variam independente dos atributos microbiológicos nos sistemas de manejo avaliados, sendo mais influenciados pelas adubações e correções do solo, de modo que nem sempre a área com melhores atributos químicos apresentarão melhores Atributos microbiológicos.
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    Silicato de cálcio como indutor de tolerância ao déficit hídrico em plantas
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2013-02-28) Nascimento, Alex Favaro; Pires, Fábio Ribeiro; Bonomo, Robson; Falqueto, Antelmo Ralph
    Dois grandes entraves limitam a produção de alimentos no Brasil e principalmente no Norte do Estado do Espírito Santo: a elevada acidez dos solos e os longos períodos de estiagem causando déficit hídrico. Algumas alternativas são utilizadas para contornar estes problemas, como a correção dos solos, no caso da acidez; e o melhoramento genético, práticas culturais respeitando o zoneamento agroclimatológico e a prática da irrigação, no caso do déficit hídrico. O silicato de cálcio como corretivo agrícola vem se tornando prática promissora principalmente devido ao baixo custo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de incremento de tolerância à seca nas culturas do café conilon, do mamão e da braquiária, por meio da aplicação com silicato de cálcio. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação do CEUNES, em São Mateus-ES. Foram avaliadas isoladamente três culturas: café conilon, braquiária e mamão. Foi utilizado esquema fatorial simples 4x3, sendo 4 níveis de déficit hídrico e 3 níveis de corretivos agrícolas, em blocos casualizados, com 3 repetições. Foram realizadas avaliações fitotécnicas, fisiológicas, anatômicas e químicas de solo e planta. Para a cultura do café, observou-se uma tendência de aumento de altura das plantas com a utilização do silicato de cálcio, causando também redução das trocas gasosas destas plantas. As plantas de mamão sofreram drasticamente com os níveis de déficit hídrico observando-se redução nos valores de altura, diâmetro do colo e no índice de área foliar. Os corretivos agrícolas e os níveis de déficit hídrico interferiram com menor intensidade sobre a cultura da braquiária, sendo observadas diferenças estatísticas somente para o peso da matéria seca de folhas e para o peso da matéria seca de talos. O silicato de cálcio induz a tolerância à seca nas culturas estudadas, necessitando-se de mais estudos para concretização desta observação.
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    Decomposição da biomassa da braquiária como fonte de Nitrogênio no consórcio com o cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Pedrosa, Adriene Woods; Favarin, José Laércio; Vasconcelos, Ana Luisa Soares; Carvalho, Bruno Vasconcelos; Teixeira, Pedro Paulo Carvalho
    O aproveitamento do nitrogênio (N) da biomassa da Brachiaria brizantha consorciada com o cafeeiro, depende da compreensão dos fatores que regulam a decomposição e a mineralização dos resíduos. Não há informações a respeito da decomposição e da mineralização do N presente no resíduo da braquiária, ceifada em diferentes épocas e depositada para degradar sob a copa do café. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a decomposição da biomassa da forrageira fertilizada com 300 kg ha-1 de N, e sem nitrogênio. A ceifa da forrageira foi realizada aos 30, 55 e 85 dias após a adubação. Em cada época foram recolhidas amostras de 100 g de massa fresca, acondicionadas dentro de recipientes de nylon, e colocadas debaixo da projeção da copa da planta para a degradação. A biomassa da braquiária fertilizada com N apresentou menores relações lignina/N e C/N; e a mineralização do N foi mais rápida do que a decomposição da biomassa. A ciclagem do N variou com a época de corte, a qual foi mais intensa quando a braquiária fertilizada foi ceifada entre 30 e 55 dias, e até 30 dias para a biomassa da forrageira que não recebeu N.