Biblioteca do Café

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    Derivativos climáticos no Brasil: análise da efetividade da estratégia de hedge nas culturas de soja, milho e café
    (Universidade Federal de Minas Gerais, 2023-12-05) Oliveira, Daniel Eduardo de; Pinheiro, Juliano Lima
    O objetivo do presente estudo consistiu em analisar se os derivativos climáticos podem ser aplicados em diferentes regiões brasileiras, considerando a efetividade de hedge e demonstrar o modelo mais adequado para a precificação ao elaborar os contratos de derivativos climáticos no Brasil. Para tanto, realizou-se uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa. A amostra da pesquisa compreendeu as quatro maiores cidades produtoras de café, milho e soja no Brasil, entre o período de 2000 a 2021. Utilizou-se de regressão e modelo ARIMA para estimação da produção nos anos de 2022 e 2023 e, na estimação, todas as cidades e culturas foram significativas a 95%. Quanto aos dados de temperatura, a acomodação diminuiu a variância das temperaturas, resultando em uma distribuição mais homogênea. O teste de Durbin Watson demonstrou ausência de autocorrelação. Após a estimação da produção, foi realizada a precificação do derivativo climático. Primeiro, foi feita a precificação utilizando-se a simulação de Monte Carlo. sendo possível notar que, para todas as cidades analisadas, obtiveram-se valores relevantes apenas para o Call (compra) baseado no Cooling Degree Days (CDD). O segundo método utilizado para precificação foi o Burn Analysis, cujos resultados mostram um valor médio de Call para todas estações e culturas. Entretanto, na cidade de Brejetuba, no estado do Espírito Santo, foi possível notar um preço de Call (10,83) referente ao CDD maior que as demais. Isso significa que o produtor tem uma necessidade maior de graus para resfriamento na produção de café. Quanto à precificação com base no Equilíbrio de Preços, foi possível evidenciar-se que, quanto maior o nível de aversão ao risco do produtor, menor é o valor do derivativo. Por fim, ao se analisar a efetividade através dos métodos de Value at risk, Certainty equivalent revenues e o Mean root square loss, todos os testes mostraram a efetividade de proteção nos contratos de derivativos climáticos nas culturas de soja, milho e café, em todas as cidades e regiões estudadas.
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    Valor da polinização e influência da paisagem na produção de café arábica no Brasil
    (Universidade Federal de Lavras, 2021-11-30) Leite, Ana Teresa de Oliveira; Torres, Marina Wolowski
    As ações antrópicas já alcançaram praticamente todos os ecossistemas e a expansão agrícola é o principal responsável pela fragmentação e do desmatamento das áreas naturais, afetando os serviços ecossistêmicos que oferecem uma diversidade de benefícios para a agricultura, como polinização e inimigos naturais. O café arábica é cultivado em paisagens com alta diversidade, mas fragmentadas, e essa alta diversidade beneficia a produção e qualidade do café com a polinização biótica. Isso afeta a renda do produtor e consequentemente a economia do país, pois o mercado agrícola define diferentes preços de acordo com a qualidade do produto. Nesta dissertação, tivemos como objetivo principal avaliar o valor econômico da polinização na produção de café e fatores da área agrícola que interferem nesse serviço, como o sistema de cultivo e a paisagem. Primeiramente, foram avaliados: (i) a contribuição da polinização biótica na produção e qualidade do café; e (ii) o valor econômico dessa contribuição comparando dois sistemas de manejo - orgânico e convencional. Para isso, avaliados o incremento da polinização, o valor econômico da produção e a lucratividade por hectare e a qualidade da bebida. Os resultados mostraram que a polinização aumenta a produção de café e que esse incremento é 57% maior no sistema de manejo orgânico. O lucro foi positivamente influenciado pela polinização, especialmente no manejo orgânico, sendo que o lucro foi triplicado com o serviço de polinização, com o adicional de aproximadamente 10 mil reais de lucratividade por hectare de café cultivado. O cultivo orgânico com a polinização biótica consegue equalizar ou superar a produtividade em comparação à área de cultivo convencional, que precisou da polinização biótica para obter produção e lucro mais estáveis. Quanto à qualidade da bebida, os resultados não mostraram diferenças substanciais entre a qualidade da bebida na presença e ausência de polinizadores. Em seguida, avaliamos (i) a influência da porcentagem de área natural no rendimento por hectare de café e (ii) a influência da heterogeneidade da paisagem no rendimento (por hectare de café). Para isso, dados de rendimento em quilogramas de café arábica por hectare dos municípios brasileiros produtores de café e dados de uso e cobertura do solo foram obtidos de bases de dados. A porcentagem de área natural teve efeito positivo no rendimento do café, sendo que o valor máximo foi alcançado a 22% de área nativa na paisagem. A heterogeneidade da paisagem também mostrou influência positiva no rendimento. O presente trabalho contribuiu no conhecimento sobre o papel dos polinizadores no rendimento da produção de café. Concluímos que a polinização incrementa a produção de café aumentando o lucro do produtor rural, mas para isso são necessárias práticas de manejo sustentáveis e uma paisagem heterogênea juntamente com a conservação de áreas naturais.
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    Café Conilon
    (Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural – INCAPER, 2017) Ferrão, Romário Gava; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Maria Amélia Gava; De Muner, Lúcio Herzog
    Ao longo das últimas três décadas, verificou-se extraordinário crescimento na produção, produtividade e uso da espécie Coffea canephora no cenário capixaba, brasileiro e internacional. Concomitantemente, constatou-se grande distinção e reconhecimento da importância dessa cultura, tendo como pilares, nessa evolução, a geração, difusão e transferência de tecnologias e a agregação de esforços das diferentes instituições e elos da cadeia do café. Os editores e autores desta segunda versão revisada, atualizada e ampliada têm grande satisfação e honra de redigir o prefácio do livro “Café Conilon”, que oferece e disponibiliza aos segmentos do café os mais contemporâneos conhecimentos científicos sobre o café conilon. Os 30 capítulos desta obra foram redigidos por 74 profissionais com formações acadêmicas e reconhecidas experiências, condizentes com os diferentes conteúdos expostos. Na redação, procurou-se uma combinação cuidadosa e harmônica de teoria e prática, em que foram apresentados e discutidos os conhecimentos, as experiências de campo e as tecnologias geradas e ou adaptadas por diferentes instituições brasileiras, oriundas dos resultados de pesquisas científicas de campo e de laboratório, obtidos, sobretudo, no Estado do Espírito Santo e Brasil, e da consulta de mais de 1.200 literaturas nacionais e internacionais. O conteúdo permeia diferentes áreas e abordam temas que se estendem desde a origem e história da introdução do conilon no Brasil, a aspectos relacionados ao seu cultivo sustentável, colheita e classificação, até fatores econômicos, entre outros, tais como Coffea canephora; importância do café conilon no Estado do Espírito Santo; zoneamento agroclimático; origem e dispersão geográfica; aspectos fisiológicos; melhoramento genético; autoincompatibidade; biotecnologia; cultivares; jardins clonais, produção de sementes e mudas; manejo da cultura; preparo, manejo e conservação de solo; nutrição; calagem e adubação; plantas daninhas; pragas; doenças; irrigação; sistemas agroflorestais; colheita e pós-colheita; mecanização da colheita; água residuária; qualidade e classificação; industrialização; mercado e comercialização; cafeicultura sustentável; certificação; arranjo institucional; geração, difusão e transferência de tecnologias; e coeficientes técnicos e custo de produção. Como editores técnicos, impressionou-nos muito o volume e a qualidade das informações, tecnologias geradas e transferidas para os produtores e para os diferentes segmentos associados ao café conilon, além das inovações que proporcionaram nessas últimas décadas.
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    Patogenicidade de Pratylenchus coffeae em plântulas de cafeeiro cv. Mundo Novo
    (Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), 2003-06-03) Kubo, Roberto K.; Silva, Rosangela A.; Tomazini, Melissa D.; Oliveira, Cláudio M. G.; Mazzafera, Paulo; Inomoto, Mário M.
    A patogenicidade de dois isolados de Pratylenchus coffeae do Brasil sobre plântulas de cafeeiro (Coffea arabica) cv. Mundo Novo foi avaliada em dois experimentos de casa de vegetação. No primeiro experimento, avaliou-se o efeito de densidades populacionais iniciais (Pi = 0, 333, 1.000, 3.000 e 9.000 nematóides por planta) de um isolado de P. coffeae proveniente de Marília (hospedeiro: cafeeiro). Os valores das variáveis foram ajustados pelo modelo não linear de Seinhorst Y = m + (1-m).Z Pi-T. Ao final do experimento (270 dias após a inoculação), todas as plantas que receberam Pi = 9.000 e a maioria das que receberam Pi = 3.000 haviam morrido. Verificou-se acentuado efeito de P. coffeae sobre a fotossíntese a partir da Pi = 1.000 e sobre o crescimento do cafeeiro a partir da Pi = 333. No segundo experimento, comparou-se a patogenicidade de dois isolados de P. coffeae [de Marília e Rio de Janeiro (hospedeiro: Aglaonema sp.)] sobre plântulas de cafeeiro com dois pares de folhas verdadeiras, utilizando-se a Pi = 8.000 nematóides por planta. Ambos os isolados reduziram a fotossíntese, mas o isolado de Marília causou intenso escurecimento das raízes, clorose foliar e menor tamanho das raízes e parte aérea. O crescimento populacional de ambos os isolados foi baixo, comprovando que o cafeeiro não é um bom hospedeiro desses isolados. Os resultados deste experimento demonstraram diferença na patogenicidade entre os isolados testados, confirmando trabalhos anteriores que verificavam que eles apresentam diferenças morfológicas e quanto à preferência por hospedeiros.
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    Podcast EP 23: Escravidão e café no Brasil
    (Eduardo Garcia, 2021-01-13) Góes, Weber Lopes; Garcia, Eduardo
    O que foi o movimento de eugenia no Brasil e como isso afetou a produção de cafés por aqui? Eu não sabia até ter essa conversa imperdível com o professor e pesquisador Weber Lopes Góes. Sobre esse episódio, nem gosto de chamar de entrevista. O termo correto seria: uma verdadeira aula de história sobre como a formação do maior produtor de café do mundo aconteceu graças ao trabalho de africanos escravizados.
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    O Vale do Paraíba cafeeiro e o regime visual da segunda escravidão: o caso da fazenda Resgate
    (Museu Paulista, Universidade de São Paulo, 2010) Marquese, Rafael de Bivar
    Nos quadros da economia-mundo capitalista do século XIX, o ocidente de Cuba, o baixo vale do rio Mississippi e o vale do rio Paraíba do Sul destacaram-se pelo domínio respectivo que cada qual exerceu sobre a produção mundial do açúcar, do algodão e do café. Nessas regiões, surgiram novas unidades escravistas, cujas plantas produtivas romperam com os padrões anteriormente vigentes no mundo atlântico. O artigo discute como o conjunto de imagens coevas relativas a essas plantations escravistas configurou um regime visual específico. O artigo toma o Vale do Paraíba como unidade de observação, examinando cuidadosamente o caso da fazenda Resgate, localizada em Bananal, São Paulo.
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    Performance of Holstein-Zebu cows under partial replacement of corn by coffee hulls
    (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", 2005-03) Tavares, Anamaria Almeida Costa; Pereira, Marcos Neves; Tavares, Marcelo Rodrigo; Chaves, Márcio Luiz
    Replacement of corn by citrus pulp or coffee hulls explores the potential of dairy cows to digest fiber-rich feedstuffs. However, for the State of Minas Gerais, Brazil, replacing citrus pulp by coffee hulls may reduce milk production costs, since citrus pulp needs to be imported from another state, while coffee hulls are highly available at essentially no cost. The objective of this experiment was to evaluate the performance of crossbred cows fed concentrates containing 25% coffee hulls (Coffee) or 25% citrus pulp (Pulp) as a replacement for ground corn grain (Corn; 47.4% in the concentrate). Forty-two cows were blocked based on milk yield and allocated to one of the three treatments for 56 days, following a 14-day standardization period. Concentrates were fed twice a day during the milking routine, 1 kg to each 2.5 kg of the average milk yield for the block, determined at the end of the standardization period. The daily 3.5% fat-corrected milk yield was 7.5 kg for Corn, 7.9 kg for Pulp and 6.2 kg for Coffee (P < 0.01). Cows consuming coffee hulls had greater body weight loss (P = 0.03). Feed orts during milking amounted to 30% of the concentrate offered in Coffee, greater than the other treatments throughout the experimental period (P < 0.01). The mean daily intake of coffee hulls was 575 grams. The frequency of cows reluctant to enter the milking parlor yoke was 10% for Coffee and 1% for the other two treatments (P < 0.01). There was no detectable effect of coffee hulls on cow temperament and frequency of defecation during milking, as well as on somatic cell count (P > 0.26). The Pulp concentrate provided the highest financial efficiency, while Coffee was the least efficient (P < 0.01). These data suggest that the potential of use of coffee hulls is low when added at rates equal to or greater than 25% of the concentrate offered during the milking routine.
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    Survey on ochratoxin A in brazilian green coffee destined for exports
    (Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2004-10) Gollücke, A. P. B.; Taniwaki, M. H.; Tavares, D. Q.
    The presence of ochratoxin A (OTA) in foods has led some countries to establish regulatory limits. Although coffee is not a major source of OTA in human consumption, the European Community (EC) may establish limits in the near future, with possible economic impact on producing countries. This study measured the OTA content with HPLC in 37 samples of Brazilian green coffee exclusive destined to the export market and also verified a possible relation between coffee defects and OTA content. The results showed an OTA concentration ranging from < 0.16ng/g (detection limit) to 6.24ng/g (average of 3.20ng/g) for 37 samples. Of the five samples observed for defects, toxin content of sound beans ranged from 0.22 to 0.80ng/g (average 0.46ng/g) and of defective beans from 0.42 to 17.46 (average 4.52ng/g). Morphological differences among sound and defective beans showed no susceptibility for mould invasion under optical microscopy observation. One black bean depicted the presence of mould and spores on observation under Scanning Electron Microscope (SEM). According to this investigation, Brazilian green coffee for export complies with most limits in place.
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    Ouro negro: café e escravos na formação da classe senhorial em um município do Vale do Paraíba Fluminense – Barra Mansa no século XIX
    (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2013-11-27) Carneiro, André Rocha; Santos, Edna Maria dos
    O café foi o produto fundamental para dar maior estabilidade econômica ao Império brasileiro, favorecendo também a estabilidade política. A concentração de sua produção no Vale do Paraíba Fluminense, no século XIX, foi fator importante para formar nesta região uma classe social, a classe senhorial, que serviu de base de sustentação política à formação do estado imperial brasileiro. Também foi fator determinante para o incremento da utilização da mão-de-obra escrava em um momento que esta já se encontrava em crise, juntamente com a crise do colonialismo, que levou ao processo de independência do Brasil. Este trabalho procura demonstrar como a produção do café e a utilização do trabalho escravo foram fundamentais para a formação da classe senhorial na primeira metade do século XIX, no Vale do Paraíba Fluminense, em especial em um de seus municípios, Barra Mansa, classe esta que serviu de suporte político e social para o Segundo Reinado. Também veremos como as relações dialéticas entre a classe senhorial e seus escravos foram determinantes para o processo de emancipação escrava que permeou todo o período imperial.
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    Desverticalização da colheita mecanizada na cafeicultura
    (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - Universidade de São Paulo, 2017) Oliveira, Gustavo Magalhães de; Zylbersztajn, Decio
    O Sistema Agroindustrial do Café passou por mudanças significativas em sua organização e nas estratégias adotadas pelos agentes produtivos. As transformações desencadearam a possibilidade de subcontratação de firmas especializadas em prestação de serviços de mecanização agrícola da colheita e, consequentemente, o desempenho econômico e as formas de coordenação do cafeicultor se modificaram. O objetivo da presente dissertação é identificar os determinantes da escolha de subcontratar os serviços na transação de colheita mecanizada do Sistema Agroindustrial do Café no Brasil. A investigação é construída com base em uma abordagem quantitativa com uma survey analisada por uma regressão probit, além de ser complementada com uma abordagem qualitativa. Os resultados encontrados apontaram que o sistema produtivo possui setores com diferentes graus de concentração, padrões tecnológicos, formações de preços e mecanismos de coordenação distintos ao longo da cadeia, assim como levantaram a existência de conflitos na transação de colheita mecanizada a partir do ambiente institucional e organizacional. Na sequência, o modelo econométrico validou a hipótese da especificidade de ativo e incerteza do argumento de alinhamento eficiente da teoria da Economia de Custos de Transação, além de validar o aspecto de path dependence e apontar os determinantes da subcontratação como sendo o nível de escolaridade elevado do cafeicultor e a adoção de contratos como forma de coordenação de outras transações.