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    Estimativa do nivel de dano de Orthezia praelonga Douglas, 1891 e de Leucopetera (Guerin-Meneville, 1842) por variaveis fisiologica vegetais
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2004) Neves, Ademir Diniz; Parra, José Roberto Postali
    O objetivo do trabalho foi avaliar, por meio de variáveis fisiológicas vegetais como fotossíntese, condutância estomática, transpiração foliar, concentração interna de CO 2 e temperatura foliar, o efeito de insetos pragas de diferentes hábitos alimentares em suas plantas hospedeiras. Foram estimados os níveis de dano de um sugador, Orthezia praelonga Douglas, 1891, em limão cravo (Citrus limonia L.), e de Leucoptera coffeella (Guérin-Mènevile, 1842), um mastigador, em mudas de café ‘Obatã’. Os ensaios foram realizados em condições ótimas de temperatura, com luz e CO 2 saturantes, e diferentes porcentagens de área foliar lesionada, obtidas pela variação do número de insetos por folha, no caso de O. praelonga em limão cravo (de 0 a 35 cochonilhas/folha (0-6%), de 40 a 70 cochonilhas/folha (7-13%), de 80 a 220 cochonilhas/folha (14-40%) e >220 cochonilhas/folha (>40%)) ou por tecido vegetal consumido (intervalos de 0-25%, 26- 36% e >37%), no caso de L. coffeella em mudas de cafeeiro. As leituras das variáveis fisiológicas vegetais foram feitas com um medidor portátil de fotossíntese (IRGA). Os dados foram analisados por meio de uma regressão não linear, e, nos dois casos, existe uma correlação negativa entre fotossíntese e área foliar lesionada, ou seja, quanto maior a área foliar lesionada, menor a fotossíntese; e o ponto de inflexão negativo da curva, no qual um pequeno aumento na área foliar lesionada resultou em uma grande perda fotossintética, é tomado como referência de nível de dano, sendo que o nível de controle destas pragas, esta abaixo destes valores. A condutância estomática, a transpiração foliar, a concentração interna de CO 2 e a temperatura foliar, em ambos os casos, não demonstram uma correlação definida com a intensidade de danos. A transpiração foliar em limão cravo atacado por O. praelonga é maior nos pontos onde também é maior a condutância estomática, e nas folhas de café com ataque de L. coffeella a transpiração foliar mantem-se constante durante toda a curva, semelhante à variável condutância estomática.. As relações matemáticas de fotossíntese/concentração interna de CO 2 , e fotossíntese/condutância estomática são, em ambos os casos, decrescentes, o que demonstra respectivamente queda na eficiência instantânea de carboxilação da rubisco e redução da eficiência intrínseca do uso da água em função do aumento da área foliar lesionada. A análise conjunta dos dados demonstrou que O. praelonga afeta o fotossistema I (PS I) de folhas de limão cravo; enquanto L. coffeella afeta, em primeiro plano, o fotossistema II (PS II). No caso de O. praelonga em limão cravo, determina-se a faixa de 7 a 13% de área foliar lesionada (de 40 a 70 cochonilhas/folha) como sendo o valor de nível de dano, e para L. coffeella em cafeeiro este valor ficou na faixa de 25 a 36% de área foliar lesionada (tecido consumido pelo inseto). Os valores obtidos em laboratório, necessitam ajustes efetivos na determinação do nível de controle destas pragas no campo. A técnica de leitura de fotossíntese mostrou-se adequada a este propósito, e a análise dessa variável demonstrou ser a melhor opção para tal correlação.
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    Extratos de plantas no controle de Planococcus citri (Risso, 1813) (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiro
    (Editora UFLA, 2010-09) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Santa-Cecília, Flávia Viana; Pedroso, Elizabeth do Carmo; Sousa, Marcella Viana de; Abreu, Fernanda Aparecida; Oliveira, Denílson Ferreira; Carvalho, Geraldo Andrade
    A cochonilha-branca Planococcus citri (Risso, 1813) é um inseto sugador de seiva, que ataca as rosetas do cafeeiro (Coffea spp.), podendo ocasionar perdas à produção. Uma estratégia a ser adotada no manejo integrado dessa praga consiste na utilização de extratos de plantas com atividade inseticida. Assim, visando conhecer o potencial de algumas plantas no controle de P. citri, avaliou-se, em condições de laboratório, a atividade de extratos preparados de 186 diferentes espécies de plantas coletadas no estado de Minas Gerais. Aquele extrato que causou a maior mortalidade de ninfas foi selecionado para a realização de testes mais detalhados como metodologias de aplicação dos extratos, avaliação de extratos oriundos de diferentes partes vegetais da planta selecionada em diferentes concentrações. Dentre os 232 extratos avaliados, apenas o de Persea americana P. Mill. foi selecionado, por causar a maior mortalidade de ninfas da cochonilha. Esse extrato, quando preparado a partir da casca (epicarpo) de abacate, na concentração de 250 mg mL-1 em meio aquoso e aplicado com atomizador, foi o mais eficiente, causando mortalidade acima de 77,0% de ninfas de P. citri em cafeeiro.
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    Avaliação de espécies arbóreas como hospedeiras das cochonilhas-da-roseta-do-cafeeiro (Hemiptera: Pseudococcidae)
    (Embrapa Café, 2015) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Pereira, Andressa Barbosa; Sales, Lara; Prado, Ernesto
    As cochonilhas-das-rosetas, Planococcus citri e Planococcus minor (Pseudococcidae) são pragas de importância crescente do cafeeiro no Brasil e, por serem polífagas, podem se hospedar em várias plantas cultivadas. Assim, em lavouras de café sombreadas por espécies arbóreas, essas podem se constituir em focos para uma possível infestação das cochonilhas na cultura. Apesar da diversidade de hospedeiros que colonizam, estas cochonilhas podem demonstrar certa preferência alimentar por algum deles, objetivo deste trabalho. Em testes de livre escolha constatou-se que as duas espécies de cochonilhas alojaram em abacateiro (Persea americana), macadâmia (Macadamia sp.), teca (Tectona grandis), acácia (Acacia mangium), acrocarpos (Acrocarpus fraxinifolius) e mogno africano (Khaya ivorensis), porém apresentaram preferência por determinadas plantas, P. citri por cafeeiro e abacateiro e P. minor por cafeeiro e acrocarpos. Desta forma, essas espécies arbóreas quando associadas ao cafeeiro podem se constituir em reservatórios ou fontes de infestação das cochonilhas-das-rosetas, devendo ser monitoradas em conjunto com a lavoura.
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    Cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae e Rhizoecidae) em cafeeiros no Brasil
    (Embrapa Café, 2013) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Pereira, Andressa Barbosa
    As cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae e Rhizoecidae) são consideradas um problema fitossanitário de importância crescente para o cafeeiro no Brasil, atacando cultivares de arábica e conilon. Diversas espécies são encontradas nas raízes e parte aérea, sendo algumas delas muito semelhantes. A presente pesquisa foi realizada em lavouras de café para identificar as cochonilhas em algumas localidades dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Uma lista de espécies de cochonilhas-farinhentas coletadas na parte aérea e nas raízes de cafeeiros é apresentada, além daquelas referidas em publicações. Muitas dessas últimas não foram coletadas em nossos levantamentos e parecem ser pouco freqüentes.