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    Comportamento da mancha anular do cafeeiro e sua influência na qualidade de bebida do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-02-26) Girão, Leonardo Vilela Carneiro; Figueira, Antonia dos Reis
    Nesse trabalho foi acompanhado o desenvolvimento em anos sucessivos da mancha anular do cafeeiro, causada pelo Coffee ringspot vírus (CoRSV), em uma mesma lavoura de café, foi elaborada uma escala diagramática para avaliar a severidade da mancha anular nos frutos, visando determinar o efeito de diferentes graus de severidade da mancha anular na qualidade da bebida do café e também foi investigado o efeito de acaricidas no controle do ácaro Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae) em Lavras-MG, no período de 2003 a 2005. O desenvolvimento da mancha anular foi estudado em lavouras de café cvs. Acaiá Cerrado e Mundo Novo, onde folhas e galhos de plantas infectadas foram acompanhados e fotografadas no decorrer da doença. A escala diagramática foi construída e validada para os níveis de 0, 9, 77 e 90% de severidade, em grãos no estádio cereja. Após a colheita os frutos foram classificados, com o auxílio da tabela construída, secados, beneficiados e submetidos à análise de condutividade elétrica, açúcares totais, açúcares redutores, açúcares não redutores, atividade da polifenoloxidase e compostos fenólicos totais. O efeito dos acaricidas foi estudado em plantas de Acaiá Cerrado e Mundo Novo. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualisados, com três repetições, sendo cada parcela constituída por dez plantas. Foram testados o Kelthane 480 e Dicofol, na dose de 0,75mL/L, o Cyhexatin 500, na dose de 0,5g/L e o Caligur-Azociclotin, na dose de 0,75 mL/L, com aplicação de 1000 L/ha. Essas aplicações foram realizadas a cada 90 dias, e as plantas foram avaliadas mensalmente, coletando-se 5 folhas, um ramo de 20 cm e 10 frutos (na época da frutificação) no terço inferior das 6 plantas centrais de cada parcela, sendo que as 4 restantes foram consideradas como bordadura. Esse material foi analisado em microscópio estereoscópico para a contagem de ovos, ácaros imaturos e ácaros adultos. Observou-se que a incidência e severidade da doença no campo foi diretamente ligada à presença do ácaro vetor e não ao nível de doença existente no campo no ano anterior. Diferentes graus de severidade da mancha anular no fruto de café induziram mudanças nos compostos químicos dos mesmos, sendo que quanto maior a severidade do CoRSV no fruto, menor foi a atividade da polifenoloxidase, e maior o teor de compostos fenólicos totais e açúcares redutores, o que pode afetar a adstringência e conseqüentemente a qualidade da bebida do café.
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    Elaboração de escala de notas para avaliação da severidade da mancha anular do cafeeiro
    (2001) Boari, A. J.; Pozza, Edson Ampélio; Figueira, Antônia dos Reis; Mori, Arnaldi Eiki; Sousa, E. R.; Neder, D. G.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Considerando a importância que o Coffee ringspot virus (CoRSV) vem adquirindo e a ausência de estudos epidemiológicos a seu respeito, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de elaborar escala diagramática para avaliação da severidade da mancha anular do cafeeiro. A elaboração dessas escalas é de vital importância para estudos de epidemiologia e manejo de doenças, principalmente para determinar a sazonalidade e épocas de maior intensidade da doença. Para elaborar a escala diagramática foram coletadas aleatoriamente 250 folhas de cafeeiro que apresentavam grande amplitude de severidade da doença, na região de Boa Esperança, MG. As folhas foram filmadas e suas imagens armazenadas em computador, além de serem copiadas em transparência com o emprego de caneta própria. Com o auxílio do programa para analisar e editar imagens 'IT version 2.0 - UTHSCSA Image tool' determinou-se a área foliar total e a área foliar lesionada obtendo-se a proporção da área foliar lesionada. Baseando-se na lei de Weber-Fechner de acuidade visual e na escala de Horsfall & Barret, levando-se em consideração o máximo de severidade da doença encontrada na amostra, elaborou-se uma escala diagramática. A partir das imagens processadas no IT 2000 obteve-se o limite máximo e mínimo da doença entre 0 e 69,6, respectivamente. A partir da distribuição dos sintomas, das medidas com o analisador de imagens, da lei de Weber Fechner e da escala de Horsfall & Barret, elaborou-se a escala com as notas 1, 2, 3, 4, 5 e 6 correspondendo às porcentagens de 0 a 1, 1 a 5, 6 a 10, 11 a 20, 21 a 50 e 51 a 75 da área foliar. O fato de não encontrar folhas com severidade superior a 75% pode estar relacionada a senescência da folha em altas severidades. Mais estudos devem ser realizados com o objetivo de validar a escala em relação tanto à exatidão quanto à precisão.