Biblioteca do Café

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    Desenvolvimento de uma derriçadora semimecanizada para a colheita seletiva do café
    (Universidade Federal de Lavras, 2020-01-23) Maciel, Diogo Tubertini; Silva, Fábio Moreira da; Santos, Fábio Lúcio
    No Brasil, os fatores geográficos são de suma importância para a produção de café de qualidade. O manejo dessas lavouras e, principalmente a colheita, necessitam do uso de máquinas portáteis, em virtude da impossibilidade de mecanização para ganho de eficiência. Este trabalho busca o desenvolvimento de um equipamento, para a validação de uma metodologia, que propõe a colheita seletiva semimecanizada. Para esse desenvolvimento, foram utilizados equipamentos comerciais com alguma adaptação e um conjunto eletrônico para controle de frequência. Para os testes, utilizou-se lavouras de café no Sul de Minas e, na Colômbia. Para validação dessas lavouras quanto a possibilidade de colheita seletiva, medimos a força de desprendimento dos frutos, em seus diferentes estádios de maturação e o mínimo aceitável para um intervalo de confiança de 90% e uma diferença de 1,5 N conforme adotado. Os testes finais foram executados, em uma lavoura com a proporção de 54% de frutos verdes, para 46% de cereja. Os resultados demonstram que, para a amplitude de 9,4mm, mesmo na frequência mais alta, 33Hz, não colhe de forma efetiva. Para as amplitudes de 16,5mm e 23,7mm, a eficiência de seletividade ocorreu nas frequências 22,5Hz, 25,57Hz e 27,93Hz, na frequência 33,4Hz a colheita se tornou plena. O melhor resultado obtido foi de 10,31% de frutos verdes na frequência de 27,45Hz e amplitude 16,5mm, seguida de 10,81% da frequência 22,5Hz e amplitude 16,5mm. O conjunto de repetições com menor desvio-padrão, ou seja, mais preciso, foi com uma média de 11,76% na amplitude de 16,5mm e frequência de 22,5Hz. Os dados comprovam a possibilidade da colheita seletiva semimecanizada e com percentual de verdes inferior a 20% conforme proposto. A relação amplitude e frequência são os fatores relevantes, para uma colheita seletiva e sua eficiência de colheita. Os dados demonstram que não existe uma frequência ideal, o importante é ajustar a relação amplitude e frequência. Comprovou-se que quanto maior a amplitude, menor será a frequência de início de seletividade, mas a transmissão energética cinemática ideal aproxima-se da frequência de 25Hz, e a frequência é o fator principal para a eficiência de colheita.
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    Variáveis meteorológicas e da umidade do solo na força de desprendimento dos frutos do café
    (Editora UFLA, 2017-10) Silva, Flávio Castro da; Silva, Fábio Moreira da; Sales, Ronan Souza; Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Barros, Murilo Machado de
    Este trabalho teve como objetivo identificar se variáveis climatológicas e de umidade do solo estão relacionadas com a variação da força de desprendimento dos frutos do cafeeiro (Coffea arabica L.) ao longo do período de maturação. O trabalho foi desenvolvido no Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA) buscando analisar o comportamento da força de desprendimento dos frutos do cafeeiro nas maturações verde e cereja ao longo do período de maturação mediante as variáveis meteorológicas do ar e de umidade do solo, conduzindo os ensaios sob quatro diferentes condicionamentos de umidade do solo. As alterações nos parâmetros meteorológicos e de umidade do solo acarretam alteração da força de desprendimento dos frutos, principalmente na maturação verde. Com o aumento de temperatura ocorreu diminuição da força de desprendimento dos frutos verdes e tendência de diminuição para os frutos cereja. A umidade do solo apresentou correlação positiva com a força de desprendimento dos frutos verdes e tendência positiva para os frutos cereja. A precipitação tendeu a diminuir a força de desprendimento dos frutos verde e cereja nos três dias após sua ocorrência.
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    Correlação da força de desprendimento dos frutos em cafeeiros sob diferentes condições nutricionais
    (Editora UFLA, 2016-04) Silva, Flávio Castro da; Silva, Fábio Moreira da; Scalco, Myriane Stella; Sales, Ronan Souza
    A colheita seletiva mecanizada já é uma realidade atualmente e utilizada por alguns produtores, porém, para que esta colheita seja eficiente é necessário que a colhedora seja regulada com base em parâmetros de condição da cultura, como a força de desprendimento dos frutos, que auxilia como indicador se a cultura está apta ou não para a colheita seletiva. Entretanto, os cafeeiros estão sujeitos às variações climáticas e de solo ao longo da colheita, podendo interferir na força de desprendimento e, como consequência, na colheita seletiva mecanizada. Este trabalho foi realizado na área experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, em cafeeiros da cultivar Catiguá MG 3 transplantadas no espaçamento entre linhas de 2,5 m e 0,60 m entre plantas. Buscou-se avaliar a força de desprendimento dos frutos nas maturações verde e cereja, bem como a umidade dos mesmos, objetivando verificar se estes parâmetros apresentam correlação com a condição nutricional e umidade do solo nas profundidades de 10, 25, 40 e 60 cm, ao longo do período de maturação. Foi possível concluir que as oscilações da força de desprendimento dos frutos do cafeeiro estão relacionadas com a umidade do solo e a umidade dos frutos.
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    Uso de ethrel na colheita mecanizada e seletiva de café arábica (Coffea arabica L.)
    (Editora UFLA, 2009-07) Silva, Fábio Moreira da; Arré, Tadeu Jorge; Tourino, Ely de Souza; Gomes, Túlio Seabra; Alves, Marcelo de Carvalho
    Conduziu-se este estudo com o objetivo de avaliar os efeitos do Ethrel na desfolha, uniformização e antecipação da colheita mecanizada de café cv. Mundo Novo, cultivado no município de Boa Esperança, sul de Minas Gerais. A aplicação do Ethrel foi realizada em 30 plantas por parcela, com três repetições, com dosagem de 0,67 L/ha, em taxa de aplicação de 505 l/ha. A colheita foi feita com colhedora automotriz em duas passadas, aos 29 e 61 dias após a aplicação do Ethrel. Com duas passadas da colhedora, o volume de cerejas colhido foi de 3,5 e 5,4 L/planta, para os tratamentos com e sem Ethrel, respectivamente. A qualidade da bebida, baseada na prova de xícara, não foi influenciada pela aplicação de Ethrel, considerando-se as duas passadas da colhedora.