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    Avaliação agronômica e econômica da lavoura de Coffea arabica L. em diferentes níveis de adubação nas fases de implantação e condução
    (Universidade Federal de Lavras, 2022-08-08) Brandão, Lorena Martins; Guimarães, Rubens José; Fontes, Renato Elias
    O alto custo dos fertilizantes atualmente reflete em maiores custos de produção e pressiona o produtor rural a ser cada vez mais eficiente no uso deste insumo indispensável para a produção vegetal, este que tem participação em cerca de 18% nos custos operacionais. Assim, os cafeicultores têm reduzido a adubação como estratégia de sobrevivência a curto e médio prazos afetando, portanto, a nutrição das lavouras e consequentemente a produtividade. Pode acontecer também, em épocas em que o preço do café é alto e as condições financeiras favoráveis, que os cafeicultores excedam nas quantidades de fertilizantes utilizadas, o que pode desequilibrar e provocar perdas de produtividade. Portanto, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o impacto de diferentes níveis de adubação na produtividade determinando o melhor nível e as doses de fertilizantes (N, P e K) adequadas agronomicamente e economicamente. O experimento foi conduzido no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras-MG de novembro de 2018 a maio de 2021 utilizando-se mudas da Cultivar Mundo Novo IAC 379/19. O delineamento foi em blocos casualizados, com seis tratamentos, quatro repetições e subdivisão das parcelas, no tempo. Os níveis de adubação utilizados foram 10%, 40%, 70%, 100%, 130% e 160%, onde a adubação padrão é 100%. A máxima produtividade de café beneficiado (sc ha-1 ) foi alcançada com 119,06% do nível de adubação recomendado, ou seja, 19,06% maior em relação a adubação padrão, porém, alcançando um pequeno aumento na produtividade, ou seja, de apenas 1,80% a mais em produtividade em relação a obtida com a adubação padrão (100%), cujas doses foram 239,48 kg ha-1 de N e 177,8 kg ha-1 de K2O. A adubação mínima necessária para lavouras de café em sequeiro no segundo ano de formação após o transplantio, sem prejuízos superiores a 10% de produtividade é de: 149,7 kg ha-1 de N e 111,15 kg ha-1 de K2O, e a faixa crítica dos teores foliares de nitrogênio foi encontrada entre 30,30 g.kg-1 e 32,43 g.kg-1. Em relação a análise econômica concluiu-se que o cafeeiro com níveis de adubação entre 10% e 40% da adubação padrão têm sua produtividade comprometida; o nível de 74,43% é satisfatório do ponto de vista econômico sem que haja prejuízos de produtividade superiores a 10%; lavouras implantadas com 130% e 160% da adubação padrão não tem bons resultados econômicos em relação ao nível de 70%; diante de um cenário de menores custos com fertilizantes e melhores preços da saca de café, pode ser interessante aumentar o nível de adubação no intervalo entre 70% e 119%.
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    Avaliação agronômica e econômica da lavoura de Coffea arabica L. em diferentes níveis de adubação nas fases de implantação e condução
    (Universidade Federal de Lavras, 2022-08-08) Brandão, Lorena Martins; Guimarães, Rubens José; Fontes, Renato Elias
    O alto custo dos fertilizantes atualmente reflete em maiores custos de produção e pressiona o produtor rural a ser cada vez mais eficiente no uso deste insumo indispensável para a produção vegetal, este que tem participação em cerca de 18% nos custos operacionais. Assim, os cafeicultores têm reduzido a adubação como estratégia de sobrevivência a curto e médio prazos afetando, portanto, a nutrição das lavouras e consequentemente a produtividade. Pode acontecer também, em épocas em que o preço do café é alto e as condições financeiras favoráveis, que os cafeicultores excedam nas quantidades de fertilizantes utilizadas, o que pode desequilibrar e provocar perdas de produtividade. Portanto, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o impacto de diferentes níveis de adubação na produtividade determinando o melhor nível e as doses de fertilizantes (N, P e K) adequadas agronomicamente e economicamente. O experimento foi conduzido no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras-MG de novembro de 2018 a maio de 2021 utilizando-se mudas da Cultivar Mundo Novo IAC 379/19. O delineamento foi em blocos casualizados, com seis tratamentos, quatro repetições e subdivisão das parcelas, no tempo. Os níveis de adubação utilizados foram 10%, 40%, 70%, 100%, 130% e 160%, onde a adubação padrão é 100%. A máxima produtividade de café beneficiado (sc ha-1 ) foi alcançada com 119,06% do nível de adubação recomendado, ou seja, 19,06% maior em relação a adubação padrão, porém, alcançando um pequeno aumento na produtividade, ou seja, de apenas 1,80% a mais em produtividade em relação a obtida com a adubação padrão (100%), cujas doses foram 239,48 kg ha-1 de N e 177,8 kg ha-1 de K2O. A adubação mínima necessária para lavouras de café em sequeiro no segundo ano de formação após o transplantio, sem prejuízos superiores a 10% de produtividade é de: 149,7 kg ha-1 de N e 111,15 kg ha-1 de K2O, e a faixa crítica dos teores foliares de nitrogênio foi encontrada entre 30,30 g.kg-1 e 32,43 g.kg-1 . Em relação a análise econômica concluiu-se que o cafeeiro com níveis de adubação entre 10% e 40% da adubação padrão têm sua produtividade comprometida; o nível de 74,43% é satisfatório do ponto de vista econômico sem que haja prejuízos de produtividade superiores a 10%; lavouras implantadas com 130% e 160% da adubação padrão não tem bons resultados econômicos em relação ao nível de 70%; diante de um cenário de menores custos com fertilizantes e melhores preços da saca de café, pode ser interessante aumentar o nível de adubação no intervalo entre 70% e 119%.
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    Comparações sazonais do efeito da Xylella fastidiosa em cultivares de cafeeiro
    (Instituto Agronômico (IAC), 2004-09) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo
    Há muitos anos, o cafeeiro vem apresentando problemas de atrofia e seca dos ramos, atribuídos a um esgotamento nutricional devido às altas taxas de produção. Entretanto, hoje sabe-se que esse problema é causado pela presença da bactéria Xylella fastidiosa Wells et al. cujos sintomas estão relacionados a fatores de estresse. Embora essa bactéria tenha sido muito estudada nos Estados Unidos, devido aos danos causados à videira, pouco se conhece sobre a relação patógeno-hospedeiro-vetor nas diferentes culturas. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a obstrução de elementos de vaso do xilema nas diferentes partes da planta, em ramos com e sem sintomas externos de infecção, de cultivares de cafeeiro (porta-enxertados ou pé-franco), em duas épocas do ano, a fim de verificar o efeito da bactéria na estrutura da planta e na sua nutrição. Foi utilizado um experimento instalado em 1986, em Garça (SP), sendo as amostras retiradas em 2000. Para o estudo anatômico foram obtidas amostras em dois períodos: abril/maio (estação seca) e novembro/dezembro (estação chuvosa) e para as análises foliar e edáfica foram retiradas amostras em abril. A proporção de obstrução de elementos de vaso do xilema devido ao efeito ocasionado pela bactéria foi maior na estação seca, no período de estresse hídrico, do que na estação chuvosa. O órgão que apresentou uma proporção maior de obstrução de elementos de vaso foi o caule, seguido do pecíolo, limbo e raiz. Não houve diferença significativa na proporção de elementos de vaso obstruídos entre os tratamentos nos dois períodos do ano; também, não houve diferença significativa na composição nutricional foliar nas condições do estudo, porém as amostras retiradas dos ramos com sintoma de infecção, de alguns tratamentos, apresentaram menores concentrações de alguns elementos químicos em relação àquelas amostras retiradas de ramos sem sintoma da presença da bactéria.