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    Avaliação do processo de convergência da produtividade da terra na agricultura brasileira no período de 1960 a 2001
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2004-11) Lopes, Janete Leige; Bacha, Carlos José Caetano
    Este trabalho analisou o comportamento da produtividade da terra na agricultura brasileira, avaliando se há ou não convergência na evolução dessa variável. A análise compreende o período de 1960 a 2001 e alguns sub-períodos desses 42 anos, mais precisamente, os sub-períodos de 1970 a 2001, 1975 a 2001 e 1980 a 2001. A convergência é um processo em que uma mesma variável (por exemplo, renda per capita, produtividade da terra) apresenta diferentes valores entre países, regiões ou estados, mas essa diferença se reduz ao longo do tempo, indicando que a desigualdade diminui. As razões para haver o processo de convergência são várias, destacando-se as mudanças estruturais no processo de produção, a difusão tecnológica, a retirada de obstáculos ao crescimento da produção, dentre outras. A ocorrência da convergência da produtividade torna mais homogênea, do ponto de vista da modernidade, a agricultura do país. Para atingir o objetivo proposto na tese, desenvolveu-se um modelo teórico sobre convergência da produtividade da terra, tomando como base o modelo de Barro e Sala-i-Martin (1990). Quatro indicadores de convergência foram testados, os quais são: convergência- β absoluta, convergência σ , grupos de convergência e convergência- β condicional. Os dados utilizados referem-se às produtividades das culturas de algodão herbáceo, arroz, batata-inglesa, café, cana-de-açúcar, feijão, fumo, laranja, mandioca, milho e soja, coletados no Anuário Estatístico do Brasil. Inicialmente, testou-se a presença de convergência- β absoluta para as onze culturas supracitadas. Apenas seis culturas apresentaram essa convergência (café, cana-de-açúcar, fumo, laranja, mandioca e soja). Para as mesmas onze culturas foi testada a presença de convergência- σ e apenas a cultura da soja a apresentou para todos os sub-períodos analisados e as culturas da laranja e mandioca para o período de 1960 a 2001. Isto não invalida o resultado da convergência- β absoluta, pois a literatura mostra que se houver convergência σ , necessariamente haverá convergência- β absoluta, mas não o inverso. Para as culturas de algodão-herbáceo, arroz, batata-inglesa, feijão e milho foi testada a presença de grupos de convergência, diagnosticando-os para as culturas do algodão-herbáceo, batata-inglesa e feijão a convergência- β absoluta para os estados com maior produtividade. Finalmente, para a cinco culturas que não apresentaram convergência- β absoluta, testou- se a presença de convergência- β condicional, usando como variáveis explicativas a produtividade inicial da cultura, a deficiência hídrica e o capital humano. Bons resultados econométricos foram obtidos para a convergência- β condicional da produtividade do algodão-herbáceo, da batata-inglesa e do feijão. No entanto, não se obteve resultados satisfatórios para as culturas do arroz e do milho. A partir desses resultados, o trabalho sugere algumas medidas de política econômica capazes de melhorar a convergência da produtividade da terra na agricultura brasileira, em especial para as culturas do arroz e do milho. Isto permitiria uma modernidade mais homogênea na agricultura nacional.
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    Relações de produção na agricultura: algodão no Maranhão (1760 a 1888) e café em São Paulo (1886 a 1929)
    (2005-12) Barbosa, Francisco Benedito da Costa
    Este trabalho apresenta resultado de pesquisa sobre as relações de produção na agricultura do algodão no Maranhão, no período 1760 a 1888, e na agricultura do café em São Paulo, no período 1886 a 1929; ambas agriculturas estabeleceram fortes economias nas suas respectivas regiões. Analisa, também, os principais aspectos dessas relações: sistemas econômicos, tipo de mão-de-obra e políticas que contribuíram para São Paulo iniciar, com o apoio da economia cafeeira, a sua industrialização, enquanto o Maranhão entrou numa crise econômica, cuja recuperação só aconteceu a partir de 1920 com a economia do babaçu.