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    A distribuição de quase-renda e a estratégia de diferenciação no café
    (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 2007) Saes, Maria Sylvia Macchione
    A estratégia de diferenciação por parte dos produtores rurais visa evitar a concorrência preço e o declínio de sua participação no valor total gerado pela cadeia produtiva. A diferenciação leva à criação de quase–renda positiva, mas não garante que, na relação com os compradores, a renda extra seja distribuída favoravelmente para o segmento rural. O trabalho tem como objetivo discutir teoricamente como será distribuída a quase-renda ao longo tempo, considerando a relação entre produtores rurais e indústria processadora, que tem como principal elemento a diferenciação do produto. A fundamentação teórica é a da Economia dos Custos de Transação. Para a análise, foram escolhidos três critérios de diferenciação na cadeia café: i) certificado de orgânico; ii) qualidade excepcional; e iii) territoriedade (origem). Conclui-se que a diferenciação não garante a apropriação da quase-renda pelos produtores rurais. É a percepção do consumidor sobre qual é o atributo essencial na composição do produto final que determinará a distribuição da quase-renda.
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    Riscos e retornos da cafeicultura em Minas Gerais: uma análise de custos e diferenciação
    (Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2010) Pereira, Vanessa da Fonseca; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Braga, Marcelo José; Rufino, José Luis dos Santos
    O objetivo deste trabalho foi analisar, comparativamente, o desempenho dos produtores de café do Cerrado mineiro e do sudoeste do estado, de acordo com o retorno obtido e o nível de risco. Dadas as opções estratégicas adotadas nessas duas regiões, a diferenciação e os custos foram enfatizados. As margens e os potenciais de perda dos dois grupos de cafeicultores foram mensurados, o que permitiu apresentar uma relação entre risco e retorno. Os retornos foram estimados por um índice que relaciona custos e preços – margem operacional –, e a análise de riscos foi realizada a partir das estimativas do Value at Risk. Os resultados indicaram que os produtores do Cerrado, além de terem obtido melhores retornos, apresentaram menores perdas potencias que os do sudoeste. Os resultados favoráveis aos cafeicultores do Cerrado foram relacionados às diferenças dos custos produtivos e da qualidade do café. Incrementos na qualidade do produto e melhorias na gestão do processo produtivo foram os aspectos considerados relevantes para melhorar o desempenho do produtor do sudoeste. Já em relação à cafeicultura do Cerrado, destacou-se a importância de manter os esforços ligados à diferenciação e à produtividade.
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    Determinação de origem, empoderamento dos produtores, redução de custos, riscos e desenvolvimento local: os múltiplos usos da marca coletiva no mercado de café
    (Embrapa Café, 2013) Barbosa, Patrícia Maria da Silva; Regalado, Pablo Ferreira
    O uso de um sinal de certificação, sinal mais reconhecido atualmente pelo grande público, está diariamente permitindo aos consumidores a fácil identificação de diversas características intrínsecas ao produto que o possui e influenciando em suas escolhas. No entanto, pouco a pouco outros sinais de uso coletivo, as indicações geográficas e marcas coletivas, estão ganhando visibilidade no mercado. O presente trabalho visa demonstrar como a marca coletiva, ainda desconhecida no Brasil, pode ser uma interessante alternativa de diferenciação e permitir que pequenos produtores alcancem mercados que não conseguiriam alcançar isoladamente.