Biblioteca do Café

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    O comércio internacional do café brasileiro: a influência dos custos de transporte
    (Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2011) Almeida, Fernanda Maria de; Silva, Orlando Monteiro da; Braga, Marcelo José
    O objetivo principal deste estudo foi avaliar os fatores determinantes dos custos de transporte das exportações brasileiras de café verde, que é um dos principais produtos da pauta de exportação do Brasil. Adicionalmente, pretendeu-se avaliar os impactos que esses fatores têm sobre as exportações dessa commodity. Primeiramente, utilizou-se um modelo “tipo-gravidade”, que considerou, entre outras variáveis, distintas medidas da variável distância, para averiguar os determinantes dos custos de transporte do café. A segunda análise foi realizada por meio de uma equação que utiliza variáveis de modelos de gravidade básicos, acrescido das variáveis utilizadas como determinantes dos custos de transporte. Em ambas as estimativas utilizou-se o método Tobit com dados em painel, de 2000 a 2006. Os resultados, como esperado, indicaram que os gastos com transporte, nas exportações do café brasileiro, são sensíveis à distância entre o Brasil e seus parceiros comerciais, ou seja, quanto maior a distância, maiores os custos de transporte. Na análise das exportações, a distância entre os países e a ausência de litoral nos países importadores foram os fatores que mais afetaram os custos de transporte, apresentando-se como barreiras às exportações do café.
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    Análise da expansão da produção e dos determinantes das exportações brasileiras de produtos agropecuários e agroindustriais no período de 1961 a 2013
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2017) Carvalho, Leandro Vinicios; Bacha, Carlos José Caetano
    O objetivo deste trabalho é analisar as causas do grande crescimento das produções agropecuária e agroindustrial do Brasil no período de 1961 a 2013, e como o crescimento dessas produções impactaram suas exportações. Atenção especial é dada aos anos de 1991 a 2013 devido ao crescimento diferenciado das exportações nesses anos. Para alcançar o objetivo supracitado, buscou-se quantificar o crescimento, a concentração, as mudanças estruturais e a diversificação da produção e da exportação de produtos agropecuários e agroindustriais no Brasil de 1961 a 2013. Além disso, foi feito um exame qualitativo dos seus determinantes e realizada uma análise econométrica dos determinantes da oferta e da demanda das exportações brasileiras de produtos agropecuários e agroindustriais de 1991 a 2013. Para tanto, foram calculados alguns indicadores de concentração, de mudança estrutural e de diversificação para a produção e para as exportações de produtos agropecuários e agroindustriais. Também foram estimadas equações de oferta e da demanda de exportações de produtos agropecuários e agroindustriais do Brasil, considerados em separado e conjuntamente, identificando os seus principais determinantes. Pela análise dos resultados foi possível observar um crescimento bastante acentuado da produção da agropecuária no Brasil (em toneladas), processo esse que se intensificou a partir dos anos 2000. Foi possível observar que houve mudança na pauta de produção e exportação, isto é, ocorreu diversificação, mas houve nova concentração nas mesmas. Por exemplo, diminuiu-se a exportação de café, mas aumentou a de soja, foi reduzida a proporção de açúcar exportado, mas surge o complexo exportador de carne. Ao mesmo tempo em que a produção e a exportação se diversificam, se concentram em novos produtos, o que pode ser denominado como uma “diversificação concentradora”. Outra característica da expansão das exportações brasileiras de gêneros agropecuários e agroindustriais foi o seu destino a novos mercados, destacando o significativo crescimento das exportações com destino à Ásia, ao Oriente Médio e à África o que mostra a consolidação dos mercados emergentes como importadores dos produtos de base agropecuária produzidos no Brasil. O modelo de equações simultâneas foi estimado com dados anuais de 1991 a 2013, no qual as variáveis explicativas para a oferta de exportações foram o total produzido , a taxa de câmbio e os preços de exportação; já para a demanda por exportações as variáveis explicativas foram o preço de exportação, a renda mundial e os preços de um país concorrente (preços da Argentina). Foram estatisticamente significativas para determinar as exportações agropecuárias e agroindustriais praticamente todas as variáveis supracitadas, exceto os preços do concorrente nas equações de demanda por exportações de produtos agroindustriais e para o total de produtos de base agrícola. A partir da análise interpretativa e dos resultados das regressões estimadas foi confirmada a hipótese formulada nessa tese de que desde 1961, em especial entre 1991 a 2013, ocorreu uma série de condicionantes externos e internos à economia brasileira que levou ao grande crescimento de nossas produções agropecuária e agroindustrial e os excedentes dessas produções levaram ao crescimento de nossas exportações desses produtos. A tese mostra que dentre os condicionantes externos a se examinar estão a dinâmica da oferta e da demanda mundial de produtos agropecuários e a dinâmica dos principais países exportadores e das grandes empresas multinacionais. Entre os condicionantes internos estão as disponibilidades de terra e tecnologia, o papel das políticas agrícolas e a presença de fazendeiros empreendedores.
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    Estimativa de uma equação de demanda de exportações brasileiras de café - período de 1980 a 2001
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-10) Alvim, Flávio Henrique Botelho; Bacha, Carlos José Caetano; Alves, César de Castro
    Este trabalho estima uma equação de demanda de exportações brasileiras de café, considerando-se o período de 1980 a 2001, por parte dos países importadores. As principais variáveis determinantes dessa demanda são o preço do café brasileiro, o preço do café colombiano e a quantidade mundial exportada de café. Essa última variável é considerada proxy da renda dos consumidores estrangeiros e dos gostos desses consumidores de café brasileiro. Constatou-se que a demanda de exportações brasileiras de café apresenta elasticidade-preço e preço-cruzada próxima da unidade, e elasticidade- renda inferior a um. Esse alto valor absoluto da elasticidade-preço da demanda internacional de café brasileiro, provavelmente, é fruto do cenário internacional que caracterizou o mercado de café no período analisado por este trabalho.
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    Competitividade no comércio do café: um estudo comparativo entre Brasil, Colômbia e Peru
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-01) Arevalo, Jorge Luiz Sanches; Arruda, Dyego de Oliveira; Carvalho, Josué Pires de
    O presente estudo analisou as exportações totais de café do Brasil, Colômbia e Peru. A escolha desses três países para a análise devese ao fato de serem os mais expressivos,expressivos em América do Sul, no que tange ao comércio internacional de café. O período de análise vai desde o ano de 1994 ao ano de 2013. Os objetivos do estudo foram verificar os ganhos e/ou perdas de competitividade no comércio mundial, bem como identificar as principais fontes de crescimento e/ou queda das exportações nesses países. Empregouse o modelo de Constant Market Share (CMS) de segundo nível e o índice de Vantagens Comparativas Reveladas (VCR). Nos resultados, notou-se que o Brasil e Peru conseguiram ampliar sua participação no mercado mundial de café; entretanto, a Colômbia perdeu participação. Observa-se também que o Brasil e Peru apresentam ganhos de competitividade no mercado internacional de café, o que não ocorreu no caso da Colômbia.
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    Condicionantes das exportações de café do Espírito Santo: aplicação da abordagem geral para específico
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2008) Monte, Edson Zambon; Brasil, Gutemberg Hespanha
    Este estudo objetivou estimar a equação de exportação que explique o comércio internacional de café do Espírito Santo, com o intuito de identificar os principais determinantes do desempenho exportador dessa commodity. O instrumento metodológico utilizado na identificação desses determinantes foi a abordagem geral para específico, desenvolvida pela London School of Economics (LSE). Na estimação da equação de exportação de café foram utilizados dois modelos econométricos: um na forma linear e outro na forma duplo-logarítmica (ou log-log). Para escolha da melhor forma funcional (melhor desempenho preditivo) foram utilizadas, além de testes de diagnósticos, as seguintes medidas de acurácia: o Erro Percentual Absoluto Médio (MAPE) e o coeficiente de desigualdade U de Theil (Theil’s U). Constatou-se que a forma funcional que melhor se adequou aos critérios estabelecidos foi a linear. De acordo com a abordagem geral para específico, as variáveis relevantes para as exportações de café do Espírito Santo foram a taxa de câmbio real, o preço do café conilon, o preço interno, a produção de café do Espírito Santo, a produção de café mundial e o estoque de café do Brasil. A variável mais importante da determinação das exportações de café foi a taxa de câmbio real.