Biblioteca do Café

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    Proteção de frutos de café contra Hypothenemus hampei por inseticidas: quanto mais velho, melhor?
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-04-29) Araya Rojas, Leonel Adelson; Pereira, Eliseu José Guedes
    A broca do café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Curculionidae) é praga-chave em cultivos de café (Coffea spp.: Rubiaceae). As fêmeas constroem galerias no mesocarpo e endocarpo e põem ovos na semente, aonde as larvas se alimentam reduzindo o peso dos grãos e sua qualidade. Esse comportamento alimentar endofítico dificulta a exposição dos indivíduos a inseticidas eventualmente pulverizados para proteger contra o broqueamento do grão pela broca do café. Além disso, é necessário a busca por eficazes substitutos ao banido endosulfan, que nos últimos 30- 40 anos havia sido o único inseticida utilizado no controle da broca do café. Assim, neste estudo foi avaliado a eficácia e o período residual contra H. hampei pelos inseticidas clorpirifós, bifentrina + carbosulfano e ciantraniliprole. Monitorou-se a mortalidade dos insetos após a aplicação da concentração recomendada do inseticida em frutos e folhas de café no laboratório e frutos no campo e além da mortalidade foi avaliada a proteção dos frutos. Nessa última condição, os tratamentos foram aplicados por pulverização nos frutos de café aos 77 dias após início da floração, simulando uma aplicação de inseticida para controle da broca do café. Nos resultados em laboratório, bifentrina + carbosulfano e clorpirifós apresentaram mortalidade ≥ 80% em frutos e folhas, com um tempo letal de 2-4 h, enquanto ciantraniliprole só atingiu tal eficácia quando aplicado nas folhas de café e com 48 h de exposição dos insetos. Em campo, clorpirifós teve a mais longa residualidade, causando mortalidade das brocas ≥ 80% (43 dias) e protegendo a semente, mesmo que os insetos broqueassem até o mesocarpo. Bifentrina + carbosulfano causou mortalidade ≥ 80% até os 22 dias, mas protegeu as sementes até os 43 dias. Ciantraniliprole causou 28% de mortalidade, protegendo as sementes até os 15 dias. Esses resultados indicam que bifentrina + carbosulfano e clorpirifós são inseticidas promissores para proteção de frutos de café contra H. hampei. Esta pesquisa permitiu identificar inseticidas com capacidade para proteger grãos de café com bom efeito residual sobre H. hampei. Palavras-chave: Broca do café. Eficácia de controle. Fosforado. Piretroide. Diamida. Proteção do fruto. Período residual.
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    Monitoramento de pragas e doenças do cafeeiro no estado do Paraná
    (Embrapa Café, 2013) Rocha, Leandro Miorim; Soares, Andre das Graças Garcia; Nitsche, Pablo R.; Caramori, Paulo H.
    O monitoramento agrometeorológico fitossanitário da cultura do café é de fundamental importância para o planejamento e tomada de decisão relacionada ao controle. O objetivo desse trabalho foi monitorar a incidência de pragas e doenças no Norte do Paraná, relacionando as ocorrências com a precipitação na região, com a finalidade de minimizar perdas na produção paranaense e indicar a necessidade de controle. O estudo foi realizado na estação experimental do IAPAR, em Londrina, PR. As avaliações foram realizadas mensalmente no período de Agosto de 2012 a Julho de 2013 em lote de 50 plantas das cultivares Catuaí e Mundo Novo e outro de 30 plantas da cultivar IPR 106 em um Latossolo Roxo Distroférrico. Foram coletadas aleatoriamente duas folhas por planta, sendo uma da face norte e outra da face sul, as quais foram classificadas nos seguintes grupos: Folha não Danificada, Folha com Cercosporiose, Folha com minas de Bicho Mineiro e Folha com esporos de Ferrugem. A baixa precipitação e baixo vigor do cafeeiro no início do período foram decisivos para a alta manifestação de Cercóspora, sendo controlada apenas com o retorno das chuvas, adubação química de NPK (25-5-20) com dose de 120g/cova e aplicação de fungicida. O comportamento do Bicho Mineiro se mostrou diretamente proporcional à distribuição das chuvas, tendo altas no período de baixa pluviosidade e baixa nos períodos de alta pluviosidade. A incidência de Ferrugem foi de queda quando o cenário foi de baixa precipitação (Julho a Setembro de 2012) e de alta quando se iniciou os período chuvoso, sendo controlada com duas aplicações de fungicida sistêmico curativos. Concluiu-se que existe forte relação entre a incidência das doenças e a distribuição de chuvas no período, e também com o estado nutricional das plantas.
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    Monitoramento de doenças do cafeeiro nas safras 2012-2013 e 2013-2014 em Londrina-PR
    (Embrapa Café, 2015) Santana, Fábio Juliano Castro; Rocha, Leandro Miorim; Nitsche, Pablo Ricardo; Caramori, Paulo Henrique
    Foi conduzido um trabalho de campo para monitorar a ocorrência de doenças do cafeeiro na estação experimental do IAPAR, em Londrina, PR, nas safras 2012/2013 e 2013/2014. Foram avaliadas mensalmente plantas das cultivares Catuaí, Mundo Novo e IPR 106 com o objetivo de monitorar as doenças cercosporiose (Cercospora coffeicola) e ferrugem (Hemileia Vastatrix), relacionando-as com a umidade relativa e a temperatura média. Em ambas as safras a cultivar IPR 106 apresentou maior resistência à ocorrência de cercosporiose em relação às demais cultivares, sendo a cultivar Mundo Novo a que apresentou maior susceptibilidade à doença. Observou-se maior incidência de cercosporiose na safra 2013-2014, provavelmente devido a menor oferta de água que submeteu as plantas a estresse. Em relação à ferrugem percebe-se relação direta entre a temperatura do ar e sua incidência. Aumento de temperatura acarreta aumento da incidência da ferrugem. O monitoramento agrometeorológico e fitossanitário das doenças do cafeeiro é fundamental para o planejamento agrícola e as tomadas de decisão, possibilitando o uso correto e o momento adequado de aplicação de agroquímicos.