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    Sequenciamento e análise da variabilidade genética de vírus transmitidos por ácaros do gênero Brevipalpus no Brasil
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2016) Jesus, Camila Chabi de; Freitas-Astúa, Juliana de
    Acredita-se que o Brasil é o centro de diversidade de vírus transmitidos por ácaros do gênero Brevipalpus (VTB). Alguns desses VTB infectam culturas fundamentais para o agronegócio brasileiro como citros e café, além de maracujá e de várias plantas ornamentais. Na última década os genomas de dois deles, Citrus leprosis virus C (CiLV-C) e Coffee ringspot virus (CoRSV) foram sequenciados, mas ainda é escasso o conhecimento sobre a diversidade genética e processos evolutivos envolvidos na população dessas espécies. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar molecularmente novas estirpes de CiLV-C e CoRSV que infectam citros e café, respectivamente. E revelar as relações filogenéticas com espécies de VTB conhecidas, assim como avaliar a variabilidade genética da população de CiLV- C no Brasil. Para o estudo de CiLV-C, 47 amostras de Citrus sinensis apresentando sintomas típicos da leprose dos citros foram coletadas em diferentes regiões do Brasil no período de 2011-2015. A presença de CiLV-C foi detectada por RT-PCR em todas as amostras coletadas e, posteriormente, foi realizado o sequenciamento de quatro regiões do genoma viral (p29, p15, RI e MP) de cada isolado. As sequências obtidas foram utilizadas no estudo de filogenia e variabilidade da população de CiLV-C no Brasil. Foi demonstrado que a população de CiLV-C apresenta uma variabilidade relativamente baixa; entretanto, foi identificada a existência de duas linhagens dentro da espécie, nomeadas Cor e SJRP. Os genomas completos de CiLV-C SJRP e também do dicorhavirus tentativo CoRSV identificado em Limeira, SP, foram obtidos mediante o sequenciamento de RNA de pequeno tamanho (siRNA). Cada sequência foi validada mediante o sequenciamento de fragmentos gerados por RT-PCR ao longo do genoma. CiLV-C SJRP apresenta cerca de 85% de identidade de nucleotídeo com o membro-tipo do gênero Cilevirus e exibe evidências de recombinação com isolados da linhagem Cor, a prevalente no território brasileiro. Globalmente, o genoma de CoRSV Limeira apresenta mais de 90% de identidade de nucleotídeo com isolado CoRSV Lavras, o que indica que ambos os isolados são membros da mesma espécie tentativa de dichorhavirus.
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    Elaboração de escala de notas para avaliação da severidade da mancha anular do cafeeiro
    (2001) Boari, A. J.; Pozza, Edson Ampélio; Figueira, Antônia dos Reis; Mori, Arnaldi Eiki; Sousa, E. R.; Neder, D. G.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Considerando a importância que o Coffee ringspot virus (CoRSV) vem adquirindo e a ausência de estudos epidemiológicos a seu respeito, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de elaborar escala diagramática para avaliação da severidade da mancha anular do cafeeiro. A elaboração dessas escalas é de vital importância para estudos de epidemiologia e manejo de doenças, principalmente para determinar a sazonalidade e épocas de maior intensidade da doença. Para elaborar a escala diagramática foram coletadas aleatoriamente 250 folhas de cafeeiro que apresentavam grande amplitude de severidade da doença, na região de Boa Esperança, MG. As folhas foram filmadas e suas imagens armazenadas em computador, além de serem copiadas em transparência com o emprego de caneta própria. Com o auxílio do programa para analisar e editar imagens 'IT version 2.0 - UTHSCSA Image tool' determinou-se a área foliar total e a área foliar lesionada obtendo-se a proporção da área foliar lesionada. Baseando-se na lei de Weber-Fechner de acuidade visual e na escala de Horsfall & Barret, levando-se em consideração o máximo de severidade da doença encontrada na amostra, elaborou-se uma escala diagramática. A partir das imagens processadas no IT 2000 obteve-se o limite máximo e mínimo da doença entre 0 e 69,6, respectivamente. A partir da distribuição dos sintomas, das medidas com o analisador de imagens, da lei de Weber Fechner e da escala de Horsfall & Barret, elaborou-se a escala com as notas 1, 2, 3, 4, 5 e 6 correspondendo às porcentagens de 0 a 1, 1 a 5, 6 a 10, 11 a 20, 21 a 50 e 51 a 75 da área foliar. O fato de não encontrar folhas com severidade superior a 75% pode estar relacionada a senescência da folha em altas severidades. Mais estudos devem ser realizados com o objetivo de validar a escala em relação tanto à exatidão quanto à precisão.