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Item Derivativos sobre commodities influenciam a volatilidade dos preços à vista? Uma análise nos mercados de boi gordo e café arábica no Brasil(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2014) Silveira, Rodrigo Lanna Franco da; Maciel, Leandro; Ballini, RosangelaAlém de fatores conjunturais da economia mundial e estruturais relativos à oferta e demanda global por commodities, aponta-se que o movimento altista dos preços destes produtos na década de 2000 pode também ser explicado pelo maior contágio dos derivativos nos seus respectivos mercados à vista. Argumenta-se ainda que esses papéis contribuíram para a elevação da volatilidade das cotações spot. Neste contexto, este artigo avaliou a influência das negociações e da volatilidade dos preços futuros sobre a volatilidade dos preços à vista nos mercados de café arábica e de boi gordo no Brasil. Realizaram‑se testes de causalidade de Granger, decomposição da variância do erro de previsão, considerando modelos VAR, além de testes de causalidade na variância, baseados na função de correlação cruzada e no multiplicador de Lagrange. Os resultados mostraram que, em geral, variações não esperadas do volume de negociação e variabilidade dos preços futuros alteraram o padrão de volatilidade dos respectivos mercados spot.Item Uma análise da gestão de risco de preço por parte dos produtores de café arábica no Brasil(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2012) Silveira, Rodrigo Lanna Franco da; Cruz Júnior, José César; Saes, Maria Sylvia MacchioneOs mercados futuros possuem uso restrito entre os cafeicultores brasileiros, o que, de certa maneira, não condiz com as altas razões ótimas de hedge obtidas nos modelos de mínima variância. Os motivos para esta baixa utilização estão associados às características do produtor e de seu negócio, preferências em relação ao modelo de administração de risco da atividade e questões comportamentais. Diante disso, o presente estudo buscou verificar quais fatores interferem na decisão de uso destes derivativos entre os cafeicultores brasileiros. Em uma primeira etapa, foram calculadas razões ótimas de hedge, de acordo com Myers e Thompson (1989), para os mercados da BM&FBOVESPA e ICE Futures. Tais razões apresentaram valores superiores a 50%. Em uma segunda etapa, a partir da aplicação de 373 questionários, observou-se que 12,9% da amostra declara conhecer e utilizar futuros, sendo que, na média, a razão de hedge adotada esteve abaixo de 50%. Em uma terceira etapa, a partir de um modelo logit, concluiu-se que os fatores que influenciaram o uso dos contratos foram grau de aversão ao risco de preço, tamanho da produção, nível de conhecimento sobre derivativos e dimensão pela qual se entende que tais instrumentos levam à maior estabilidade da receita da atividade.Item Gestão do Risco de Preço de Café Arábica: uma Análise por meio do Comportamento da Base(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2005) Barros, Áther de Miranda; Aguiar, Danilo R. D.Este trabalho analisa o comportamento da base de café arábica, visando ajudar o estabelecimento de estratégias de hedge. Verificou-se que há oportunidades de ganho tanto para hedgers de venda quanto de compra, porém as oportunidades de estratégias de hedge de compra são poucas e a lucratividade é ainda menor, em relação às estratégias de hedge de venda. Além disso, os contratos futuros com vencimento em março e maio apresentaram os maiores riscos de base devido ao fato de se ter maiores incertezas nos meses que antecedem a nova safra. Verificou-se, ainda, que o fortalecimento da base não é diretamente proporcional ao risco de base, predominando casos em que maior rentabilidade é acompanhada por menor risco, e vice-versa. Por fim, contatou-se que as maiores rentabilidades com operações de hedge de venda ocorrem com operações iniciadas no segundo semestre do ano.Item Avaliação de estratégias de gerenciamento de risco de preços de café do Brasil com o uso de mercados futuros(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2013) Souza, Waldemar Antônio da Rocha de; Martines Filho, João GomesO Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, que registra relevante participação no agronegócio do país. Entretanto, o recente aumento da concorrência internacional, bem como dos níveis de preços e volatilidade devido à crise financeira do subprime de 2008, demonstram a necessidade de uso de estratégias de gerenciamento de risco de preços do grão. Assim, avaliou-se a eficiência econômica das decisões alocativas dos agentes da cadeia de café do BR, nas regiões de Mogiana (SP), Planalto (SP), Cerrado (MG), Sul de Minas (MG), Zona da Mata (MG) e Noroeste (PR) com o uso dos mercados futuros. Aplicando a modelagem Value-at-Risk (VaR) identificou-se elevado risco de preços a vista do café nas regiões produtoras, apontando a necessidade de uso estratégias de gerenciamento de risco. Examinaram-se as bases regionais de café em relação à BM&F-BOVESPA, analisando especificamente o grau de risco e a previsão da base semanal, com resultados eficientes. Também analisaram-se estratégias de hedge do risco dos preços regionais de café comparando-se as eficiências de posições sem hedge, com hedge simples (naïve), com hedge ótimo estático e dinâmico GARCH-BEKK, que registrou melhor grau de eficiência ponderado com flexibilidade operacional. Investigou-se o potencial de atração de operações especulativas dos contratos futuros de café da BM&F-BOVESPA, com análise espectral e regras de filtragem, apontando lucratividade. Compararam-se modelos de previsão da volatilidade realizada semanal dos preços futuros de café da BM&F-BOVESPA, com resultados ambíguos, apontando a volatilidade simples como melhor previsora. Os resultados da pesquisa atualizaram temas relevantes para o gerenciamento de risco de preço do café das regiões produtoras brasileiras, que podem ser aplicados em decisões dos agentes da cadeia de oferta de café.Item Volatilidade e informação nos mercados futuros agropecuários brasileiros(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2013) Christofoletti, Maria Alice Móz; Marques, Pedro ValentimO objetivo deste trabalho é investigar as relações entre a atividade de negócios, representada pelas variáveis de contratos em aberto e volume negociado, o conteúdo informacional dos diferentes grupos de participantes, categorizados pela bolsa brasileira, e a volatilidade diária e intradiária dos preços futuros para boi gordo, café arábica e milho, contratos agropecuários de maior liquidez na BMF&BOVESPA. O ferramental metodológico foi baseado nos trabalhos de Bessembiender e Seguin (1992), Daigler e Wiley (1999) e Wang (2002), amparados, majoritariamente, pela teoria de microestrutura de mercado e noise trading. Os resultados encontrados sugerem que existe relação entre contratos em aberto, volume negociado e volatilidade dos preços futuros. No caso de contratos em aberto, foi encontrada uma relação negativa (positiva) entre a série esperada (não esperada) e volatilidade, sendo que o impacto da série não esperada é superior, em magnitude, ao da série esperada. Para o volume negociado, em geral, há evidência de um efeito positivo do volume negociado (tanto esperado como não esperado) sobre a volatilidade, sendo que a série esperada apresentou maior impacto do que a série não esperada. Quanto ao conteúdo informacional dos participantes, no modelo com volatilidade diária, encontrou-se evidência de que choques de demanda de pessoa jurídica não financeira contribuiu para o aumento da variação dos preços futuros de boi gordo. No contrato de café arábica, o modelo sugere que choques de demanda de pessoa física influencia a volatilidade de forma positiva, enquanto que no contrato de milho, choques de demanda de todas as categorias de agentes, com exceção da pessoa jurídica não financeira, aparentemente atuam de forma a incrementar a volatilidade dos preços futuros. Desta forma, a separação da posição líquida não esperada e a avaliação do impacto positivo dos choques de demanda sobre a volatilidade sugerem que tais investidores são não informados. No âmbito da análise da volatilidade intradiária, os resultados obtidos são, majoritariamente, similares aos encontrados no modelo que analisa a volatilidade diária. Ademais, a regressão quantílica possibilitou o mapeamento completo dos impactos das variáveis analisadas, mostrando que há diferenças significativas em relação à influência das séries nos diferentes quantis da distribuição condicional da volatilidade, tanto diária quanto intradiária.Item Avaliação de estratégias de gerenciamento de risco de preços de café do Brasil com o uso de mercados futuros(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2013) Souza, Waldemar Antônio da Rocha de; Martines Filho, João GomesO Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, que registra relevante participação no agronegócio do país. Entretanto, o recente aumento da concorrência internacional, bem como dos níveis de preços e volatilidade devido à crise financeira do subprime de 2008, demonstram a necessidade de uso de estratégias de gerenciamento de risco de preços do grão. Assim, avaliou-se a eficiência econômica das decisões alocativas dos agentes da cadeia de café do BR, nas regiões de Mogiana (SP), Planalto (SP), Cerrado (MG), Sul de Minas (MG), Zona da Mata (MG) e Noroeste (PR) com o uso dos mercados futuros. Aplicando a modelagem Value-at-Risk (VaR) identificou-se elevado risco de preços a vista do café nas regiões produtoras, apontando a necessidade de uso estratégias de gerenciamento de risco. Examinaram-se as bases regionais de café em relação à BM&F-BOVESPA, analisando especificamente o grau de risco e a previsão da base semanal, com resultados eficientes. Também analisaram-se estratégias de hedge do risco dos preços regionais de café comparando-se as eficiências de posições sem hedge, com hedge simples (naïve), com hedge ótimo estático e dinâmico GARCH-BEKK, que registrou melhor grau de eficiência ponderado com flexibilidade operacional. Investigou-se o potencial de atração de operações especulativas dos contratos futuros de café da BM&F-BOVESPA, com análise espectral e regras de filtragem, apontando lucratividade. Compararam-se modelos de previsão da volatilidade realizada semanal dos preços futuros de café da BM&F-BOVESPA, com resultados ambíguos, apontando a volatilidade simples como melhor previsora. Os resultados da pesquisa atualizaram temas relevantes para o gerenciamento de risco de preço do café das regiões produtoras brasileiras, que podem ser aplicados em decisões dos agentes da cadeia de oferta de café.