Biblioteca do Café

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    Importância do crédito subsidiado para a cafeicultura de arábica no estado do Espírito Santo considerando colheita manual e semimecanizada
    (Embrapa Café, 2019-10) Galeano, Edileuza Vital; Krohling, Cesar Abel; Vinagre, Danieltom Ozéias Vandermas Barbosa
    Este trabalho teve como objetivo avaliar o impacto do crédito subsidiado no resultado econômico da atividade de cafeicultura capixaba. Para a análise de viabilidade foram utilizados as técnicas de Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno. Os resultados indicam que o produtor poderá ter retorno a partir de 40 sacas por hectare na colheita manual, e nos níveis de 30 e 40 sacas com colheita semimecanizada, desde que tenha crédito subsidiado.
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    Economic viability of arabica coffee in the state of Espírito Santo considering manual and semi-mechanized harvest
    (Editora UFLA, 2019-04) Galeano, Edileuza Vital; Krohling, Cesar Abel
    Recent studies have shown that coffee production costs have been rising above inflation and that the activity has become less attractive to producers. One of the ways to try reducing costs is through the mechanization of activities. The objective of this study was to evaluate the production cost and economic viability of arabica coffee in the state of Espírito Santo, comparing manual and semi-mechanized harvest to different yield levels. For the feasibility analysis, the techniques of Net Present Value and Internal Rate of Return were used and the sensitivity analysis was used for risk assessment. The results show advantages of semi-mechanized harvest. At the level of 50 bags per hectare, the activity was profitable considering the interest rate of 8%. In manual harvesting, the IRR is 8.3% and, in the semi-mechanized harvest, the IRR is 16%. Producers must invest in higher yield levels with new technologies and mechanization to have greater return in the activity.
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    Modernidade, modernização e identidade nas tradicionais organizações produtoras de café do sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 1997-11-19) Aguiar, Mirian Monteiro de; Gomes, Marcos Affonso Ortíz
    Este trabalho analisa os significados atribuídos às mudanças em curso na atividade cafeeira pelas tradicionais organizações produtoras, da região do Sul-de-Minas. Procura-se compreender como, a partir destes significados estas organizações participam da construção de suas novas identidades e de seus ambientes. Parte-se de dois referenciais teóricos complementares: a abordagem das organizações como construções sociais e o paradigma da complexidade para compreensão da mudança e identidade organizacional, no contexto da modernidade. Foram realizados estudos multicasos de três tradicionais organizações produtoras de café do Sul-de-Minas. Tradição e modernidade são conjugadas por estas organizações num momento de expressivas mudanças a nível local e global. A crise da cafeicultura nos últimos dez anos (1986-1996), os altos custos de produção e a concorrência com áreas emergentes mecanizáveis, com custos menores e maiores níveis de produtividade, põem em questão a viabilidade da cafeicultura de montanha na região do Sul de Minas, principal região produtora do país. Por outro lado, o fim da regulamentação da atividade pelo Governo, o fim dos Acordos Internacionais do Café e os novos paradigmas de produção e consumo representam novo contexto de interação político, econômico e social. Procura-se mostrar como as organizações, representantes do setor produtivo da cadeia café, estão inseridas numa rede de causalidade mútua a partir da qual, as mudanças se desenvolvem segundo padrões circulares de interação. A participação ativa destas organizações na criação de novos arranjos institucionais e na construção de seus ambientes é demonstrada a partir das suas interdependências e relações com outros elementos da sociedade como associações, sindicatos e entidades políticas representativas do setor. Observou-se durante o processo de pesquisa que cada organização desenvolveu-se seguindo contingências próprias. As diferenças nas trajetórias das três organizações pesquisadas demonstram como a interpretação do ambiente é produto da própria identidade organizacional e como as dimensões constitutivas da identidade operam positivamente na construção destas trajetórias. As mudanças mais expressivas foram naquelas organizações que se envolveram em extensas redes de causalidade mútua combinando transformações dos contextos externo e interno, tornando novos elementos partes integrantes da organização de seus ambientes. Neste processo novos valores são agregados, valores e pressupostos antigos são mantidos ou reconsiderados. Novos enunciados relativos aos sistemas de produção emergem como possibilidades da época moderna. No que diz respeito as mudanças na gestão da força de trabalho predomina a lógica de transformação destas relações segundo moldes institucionais urbanos.